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O Pronto Socorro da Lapa volta para a Secretaria Municipal da Saúde a partir de 1 de setembro, quando termina o contrato de gestão da Fundação Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo, na unidade da Avenida Queiroz Filho. “Já está fechado, a Autarquia Hospitalar (da Secretaria Municipal da Saúde) vai assumir mesmo o Pronto Socorro da Lapa. Os funcionários (da fundação) vão continuar e dos 95 médicos, 93 continuam. Eles serão contratados pela Autarquia. Segundo o secretário José de Fillipi Junior, o atendimento vai continuar normal no dia 1º”, disse a conselheira do Fórum de Saúde Lapa/Pinheiros, Bertô Moraes, após a reunião de quarta-feira, 21, na secretária. Bertô pediu a reunião para que o secretário esclarece sobre a mudança na gestão e atendimento do PS Lapa. O novo dirigente do Pronto Socorro já está definido: será o médico Celso de Castro Puchini. “Os R$ 2,3 milhões que iam para reforma do prédio serão devolvidos pela Fundação”, revela a conselheira. “A reforma não aconteceu porque o dinheiro não era liberado, depois a fundação fez um projeto que acabou sendo alterado. Os recursos serão devolvidos no dia 31, último dia do contrato de gestão da Fundação Faculdade de Medicina. Este dinheiro vai ficar para aquilo que foi destinado, a reforma do prédio existente”, disse Bertô que fiscaliza as ações da secretaria.
UPA
O projeto de transformação do PS Lapa em UPA (Unidade de Pronto Atendimento) não foi descartado. Para construir um novo prédio, foi informado aos conselheiros, que o PS Lapa teria de ser demolido. “Não concordei e disse ao secretário que já não temos equipamento e não podemos ficar sem o atendimento do PS. Nossa sugestão é construir a UPA no espaço do estacionamento (que fica em frente ao PS). Vamos pedir ao subprefeito de Pinheiros mais uma parte da area verde ao lado, para a instalação da UPA. Nos próximos dias o engenheiro vai medir o terreno porque queremos a UPA ali. O secretário de Fillipi achou viável. No prédio do atual PS queremos manter o atendimento psiquiátrico mais a instalação de um CAPS-3 (Centro de Atenção Psicossocial) . Vamos acompanhar todo o processo”, garante Bertô.
