População de rua

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Muito se tem falado sobre as pessoas em situação de rua que vivem na região da Vila Leopoldina. A região nos entornos da Ceagesp conta com quarteirões inteiros ocupados por muros de antigas fábricas, um atrativo a mais para que as pessoas em situação de rua se instalem e montem barracos improvisados de lona e papelão. Para atender essa população, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMADS) atua através do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) Lapa que aborda e encaminha as pessoas que aceitam ir para os serviços da rede socioassistencial. A região também conta com o Centro de Acolhida Zancone, o serviço atende 200 pessoas, sendo 100 homens para pernoite e mais 100 pessoas de ambos os sexos durante o dia.

Entendemos a complexidade dessa questão, mas ela só pode ser enfrentada através da ação de vários atores e, principalmente, deve contar com o envolvimento da sociedade civil, como é o caso do Fórum Social de Vila Leopoldina, que surgiu como espaço privilegiado para estes encaminhamentos. A Prefeitura de São Paulo também criou o Comitê Intersetorial da Política da População em Situação de Rua, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, com a participação da sociedade civil. O objetivo é propor novos programas que ofereçam oportunidades para reinserção no mercado de trabalho e retorno ao convívio social.

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