Com base na matéria publicado no Jornal da Gente edição 613, de 13 a 16 de maio de 2014, sob título “Conselho Gestor da Operação Urbana é eleito”, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano por meio da Comissão Eleitoral do Grupo Gestor da Operação Urbana Consorciada Água Branca esclarece as críticas com relação ao processo eleitoral do conselho gestor da OUAB. Declarações da ex-subprefeitra Soninha divulgadas na matéria apontaram fragilidade no controle de votação dos eleitores (moradores e trabalhadores), cédulas de papel fáceis de xerocar e pouca divulgação.
Segundo a comissão eleitoral, todas as definições (do processo eleitoral) foram acordadas pela comissão eleitoral composta por membros do poder público e da sociedade civil eleitos em assembleia no dia 26 de março. Conforme edital (publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo) poderiam votar “moradores/trabalhadores do perímetro ou perímetro expandido da OUC Água Branca, maiores de 18 anos, mediante apresentação de original de documento oficial de identificação com foto e declaração de residência ou trabalho no perímetro ou perímetro expandido da OUC Água Branca.
De acordo com o órgão, “a auto declaração (que foi exigida) é utilizada nos procedimentos eleitorais de outros conselhos e todos os 980 votantes apresentaram a referida declaração que está arquivada em SPUrbanismo. O Jornal da Gente, de 10 a 16 de maio, ano 13, nº 612, publicou uma matéria de capa “Operação Urbana terá eleição de Conselho Gestor” dando destaque aos critérios da eleição, bem como o nome e número dos candidatos”.
O modelo de cédula foi aprovado na comissão eleitoral, que foi responsável em não só carimbar, mas em assinar – validar – cada uma das cédulas antes da entrega ao votante. E este processo de conferência também foi realizado durante o processo de contagem de votos. O processo de implantação do grupo gestor foi fruto da luta dos moradores (as), trabalhadores (as), movimentos sociais e entidades ao longo de mais de uma ano de discussão da lei, e o fato de 980 pessoas terem comparecido a votação é uma comprovação inequívoca do grau de mobilização destes atores. Durante os períodos de recursos, a sociedade civil não apresentou nenhum questionamento relacionado aos procedimentos eleitorais, o que a nosso ver, reforça a transparência e legitimidade de todo o processo”.