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A Sabesp divulgou na segunda-feira (26) os horários em que ocorrem a redução de pressão da água nos bairros da capital paulista. Na região, os dados da Sabesp confirmam o que os moradores já tinham notado: na Lapa e em Perdizes a concessionária reduz a pressão das 13h e aumenta às 6h e na Vila Romana a restrição ocorre das 13h às 5h. Para saber de outros bairros e cidades basta acessar o site da Sabesp (www.sabesp.com.br). De acordo com a concessionária, os horários de redução de pressão foram escolhidos de acordo com o perfil de consumo, como bairros estritamente comerciais ou residenciais, áreas com comércio muito forte, entre outros, e pelas “características topográficas, tamanho de população e característica da tubulação no local”.
Outro aspecto ressaltado pela Sabesp diz respeito à reservação de água. Em seu site a empresa recomenda que, para que a redução de pressão cause o menor transtorno possível na rotina da população, cada imóvel deve ter reservação de água adequada ao consumo por 24 horas e as instalações internas devem estar ligadas à caixa d’água e não diretamente à rede da rua. “Nos últimos meses fizemos obras para não só aumentar a caixa d’água como trocar a tubulação antiga para que a água subisse mais rápida”, explica Leonardo Andrade, comerciante da Rua Tito, que confirma que há comerciantes na região que não apenas têm torneiras só com água da rua como sequer têm reservatório.
Nesta terça-feira, 27, a declaração do diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato Yoshimoto, afirmando que a companhia pode adotar rodízio de 5 dias sem água e 2 dias com na região metropolitana refletiu na busca intensa por reservatórios de água. “Após a declaração, vendemos em três dias o nosso estoque de caixas d’água de um mês e o telefone não pára de tocar. A busca por caixas d’água está muito intensa”, explica Alvio Malandrino, proprietário de uma loja de materiais hidráulicos.
