Foto: Bárbara Dantine
Na última reunião do Conselho Participativo do ano realizada na quinta-feira (8), os conselheiros presentes contaram com a presença do subprefeito José Antonio Queija e do futuro prefeito regional Carlos Fernandes que assumirá o cargo em janeiro, na gestão João Doria.
Após a aprovação da ata do último encontro, os membros do conselho realizaram uma votação sobre a permanência ou exclusão de membros eleitos que não participaram das reuniões.
Duas conselheiras apresentaram justificativas pelas ausências: Cássia Vilas Boas e Maria Laura Zei. Após a votação nominal, os 17 conselheiros presentes decidiram por 15 votos favoráveis a permanência de Cássia Vilas Boas, e por 12 votos a permanência de Maria Laura Zei, além de duas abstenções. Outros conselheiros foram citados, mas pelo alto número de ausências a votação pela saída foi unânime.
Outro caso debatido foi o da conselheira Valéria Gaspar, citada em uma nota de repúdio do Conseg Perdizes. Ela foi acusada de obstruir uma operação do PSIU no dia 24 de setembro. Foi gerado também um boletim de ocorrência por Luiz Carlos Smith Pepe, diretor da Divisão Técnica do PSIU, relatando os acontecimentos. Valéria não esteve presente na reunião, mas entregou um documento na Subprefeitura redigido por sua advogada, onde declara não ter tentado interferir na operação e diz que Luiz Carlos Smith Pepe não esteve presente no dia do ocorrido. Antônio Monteiro, do Conseg Perdizes, rebateu a versão de Valéria no encontro e afirmou que Pepe não só esteve no local, mas também possui fotos da ação. “Queremos pessoas que defendam as leis no Conselho Participativo”, afirma Monteiro.
Valéria terá o direito de se defender, mas na votação do Conselho, 9 membros votaram pelo seu afastamento, 6 pela sua permanência e 7 se abstiveram.
