Águia de Ouro aposta em cultura árabe para desfile

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Cinthia Santos, rainha da escola de samba da Pompeia, durante ensaio

A Águia de Ouro, escola de samba da Pompeia que completa 42 anos em maio deste ano, promete um belo espetáculo no desfile do Carnaval 2018. A escola foi rebaixada ao grupo de acesso em 2017, mas conquistou a simpatia de diversos novos fãs ao abordar o tema de respeito aos animais. Neste ano, o tema é a influência da cultura árabe no Brasil, mas a escola manteve a proposta do ano passado, de não utilizar nenhum material de origem animal nas fantasias. A ativista Luisa Mell também continua como madrinha da escola. Juca, mestre de bateria da Águia de Ouro e ex-coordenador do Pelezão, acredita que a escola tem tudo para voltar ao grupo especial após o desfile deste ano. Sidnei Carriuolo, presidente da Águia de Ouro, acrescenta que a passagem pelo grupo de acesso foi um aprendizado e aceita com humildade o favoritismo para o retorno à elite do carnaval paulistano.

A escola realizou seu segundo ensaio de rua na quarta-feira (24), na Rua Antônio Nagib Ibrahim, na Água Branca, onde foi possível ver a presença animada de todas as alas e cerca de mil pessoas. O samba “Mercadores de Ilusões”, desenvolvido por Vinicius Freitas, foi escolhido a partir de votação da própria comunidade da escola, e fala de respeito e da combinação de culturas do oriente e ocidente. O desfile da Águia de Ouro será no dia 11 de fevereiro (domingo), às 2h15.

História
A escola nasceu na Vila Anglo, a partir do time varzeano Faísca de Ouro Futebol Clube. Realizava seus ensaios na Praça Doutor Vicente Tramonte Garcia, conhecida como “Parquinho”. Sua primeira quadra foi embaixo do Viaduto Pompeia, mas, em 2010, a pedido da Prefeitura que realizaria obras de melhoria na região, a sede foi mudada para a Avenida Presidente Castelo Branco, 7683, próxima à marginal Tietê, onde está até hoje.

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