Mara Gabrilli participa do primeiro Café com Política de 2018

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Foto: Tiago Gonçalves

Tiago Gonçalves
Mara apresenta suas propostas aos convidados

Mara Gabrilli participou na quinta-feira (6) do Café com Política, evento organizado pela Página Editora e Jornal da Gente, realizado no Espaço Climbers. Candidata ao Senado pelo PSDB, Mara já foi vereadora e atualmente é deputada federal por São Paulo. Ela é a primeira e única parlamentar tetraplégica do Congresso, e com sua luta em prol dos direitos das pessoas com mobilidade reduzida, Mara relatou o texto que criou a Lei Brasileira de Inclusão, legislação aprovada por unanimidade no Congresso Nacional e reconhecida internacionalmente por sua inovação.

Em junho deste ano, Mara Gabrilli foi eleita para integrar o Comitê da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, no período de 2019 a 2022. “Tenho sorte por ter concluído duas faculdades antes do meu acidente porque sei das dificuldades das pessoas com deficiência para estudar, com tão pouca acessibilidade nas escolas e universidades. E toda a minha reabilitação foi feita pela SUS, então quero retribuir no Senado tudo aquilo que São Paulo fez por mim”, afirma a candidata. Entre os temas tratados por Mara esteve o combate à corrupção e necessidade de investimento em inovação e tecnologia. “A corrupção no Brasil consumiu o equivalente a 2% do nosso PIB. Temos 61% de nossas crianças em situação de pobreza. Temos que lutar contra isso”, diz.

Ela agradeceu a possibilidade de dialogar com representantes de entidades e empresários da Lapa. “Tenho família aqui e a Lapa sempre me recebeu muito bem para que eu pudesse aprender, trocar ideias”, declara. Além de lideranças da Lapa, o evento contou com a participação do deputado estadual e candidato à reeleição Ramalho da Construção, sua filha e vereadora Adriana Ramalho, e do candidato a deputado federal Fabrício Cobra. Todos ressaltaram as qualidades de Mara Gabrilli, como pessoa e política, para direcionar o País ao desenvolvimento. “A política deve ser feita para servir, e não para os políticos se servirem dela”, afirma Adriana Ramalho. “E é ouvindo as pessoas que a gente consegue fazer isso”, completa Mara Gabrilli.

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