Nova unidade de Recuperação do Rio Pinheiros fica no Jaguaré

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Foto: Governo do Estado de SP

Governo do Estado de SP
Estação no Jaguaré é uma das cinco novas unidades de tratamento de esgoto

O Governo entregou na segunda-feira (19) a Unidade de Recuperação Jaguaré, uma das cinco estações de tratamento de esgoto do Novo Rio Pinheiros para córregos em áreas com ocupações informais. Com isso, o programa chega a 2,8 mil litros de esgoto tratado por segundo, o equivalente ao esgoto de uma cidade como Curitiba. “O Rio Pinheiros era considerado um rio morto e foi preciso toda a dedicação do Governo do Estado de São Paulo para tirar esse projeto do papel e devolvê-lo à cidade. Hoje temos mais de 600 mil residências com esgotamento sanitário ligado à Sabesp. Fizemos a concessão das margens e em breve teremos a Usina São Paulo (antiga “Usina de Traição”) requalificada com restaurantes, bares, escritórios e diversas opções de lazer e entretenimento para toda a população. É muito bom poder olhar para trás e ver que um sonho se tornou realidade”, disse Rodrigo Garcia.

Além do governador, acompanharam a visita o prefeito Ricardo Nunes, o ex-governador João Doria e os secretários de Governo Marcos Penido, de Infraestrutura e Meio Ambiente Fernando Chucre, o presidente da Sabesp Benedito Braga, o presidente da EMAE Marcio Rea, a diretora-presidente da Cetesb Patrícia Iglecias e o superintendente do DAEE Francisco Lodduca.

A inovação implantada pelo programa é tratar a água diretamente nos córregos em áreas com ocupações informais onde não é possível a passagem da rede coletora de esgoto. Desde o início do programa, um volume equivalente a 23 mil piscinas olímpicas de esgoto deixou de chegar ao Pinheiros. Foram conectados mais de 650 mil imóveis e 1,9 milhão de pessoas beneficiadas. A meta foi atingida por modelos de contratos inovadores com pagamento das empreiteiras por performance, ou seja, pelos resultados efetivamente apresentados na despoluição do rio. Paralelo aos trabalhos de saneamento, ocorrem também a manutenção da área com a retirada, até o momento, de 89 mil toneladas de lixo flutuante com o uso de barcos, o desassoreamento, trabalho para aprofundar o leito, de 815 mil m³ de sedimentos e a contenção de seis quilômetros de margem.

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