Operação Urbana tem nó desatado após 28 anos

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Foto: Divulgação

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Projeto das 728 moradias na Av. Marques de São Vicente foi concebido em 2014

A Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB) autorizou o início da construção de 728 unidades habitacionais projetadas em 1995 para atender famílias no âmbito das obras previstas na Operação Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB).  Esse nó desatado põe fim a um conturbado processo iniciado na gestão do prefeito Paulo Maluf, que sancionou a Lei 11.774 de 18 de maio de 1995 prevendo três grandes obras a partir de recursos vindos da venda de outorga onerosa (direito de construção até o limite do coeficiente máximo previsto na Lei do Zoneamento): novas galerias nos córregos Água Preta e Sumaré; ampliação da atual  Avenida Mário de Andrade e construção de unidades habitacionais para famílias das comunidades Sapo (Córrego Água Branca) e Aldeinha (Ponte Júlio Mesquita), que foram removidas entre 2007 e 2011.

Em 2013, a revisão da Lei 11.774 criou a Operação Urbana Consorciada Água Branca (Lei nº 15.893/2013), que manteve o direito à moradia para essa população já dispersa por várias regiões da cidade. De lá para cá, um vaivém de processos burocráticos emperrou a construção dos conjuntos habitacionais no antigo terreno da CET, na Avenida Marquês de São Vicente. Com a COHAB dando aval para o início das obras, a expectativa é de que elas sejam concluídas em dois anos. “Contamos com o compromisso e empenho profissional, administrativo e político da gestão pública municipal para que o tão sonhado projeto seja implementado, dentro do cronograma informado de 24 meses, sendo seis para projetos e 18 meses para as obras”, afirma Jupira Cauhy, que faz parte do Conselho Gestor da OUCAB.

Além dessas 728 unidades, a COHAB, na gestão do prefeito Ricardo Nunes administra na região da Subprefeitura Lapa a construção de outras 3.500, totalizando 4.300 moradias.

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