Região alaga mesmo com medidas preventivas

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Não basta apenas limpar bueiros

A ordem do prefeito Fernando Haddad começou a ser cumprida: a concessionária Inova alterou a periodicidade de limpeza de bueiros de bimestral para quinzenal em pontos considerados críticos quanto a alagamentos em toda a cidade. Na noite da terca-feira, 15, o Jornal da Gente acompanhou a movimentação da concessionária na região das avenidas Pompeia e Francisco Matarazzo e em ruas da Lapa e Romana, como a Guaicurus. Mas a forte chuva da quarta-feira, 16, mostrou que, embora sejam necessárias e imprescindíveis, as ações da Inova precisam vir acompanhadas de grandes obras de drenagem. A Rua Venâncio Ayres (Pompeia) voltou a ficar submersa, com a enchente levando veículos que estavam estacionados (foto ao lado). O cruzamento da Pompeia com Francisco Matarazzo, mais uma vez, ficou intransitável Na Lapa, a passagem de nível Toca da Onça (ligação  com a Lapa Baixo), reformada recentemente, foi novamente tomada pela água da chuva. Indignado com esse fato, o morador Claudenir Júnior, escreveu para o Jornal da Gente. “Todos nós moradores da Lapa de Baixo sabemos das dificuldades de se chegar na Lapa em dias de chuva. Sabemos também das duas passagens de níveis que existem. Uma delas, conhecida como Toca da Onça, na verdade nem era para existir. Porém, existe. Durante anos sempre lutamos para que a passagem melhorasse, sobretudo na época da chuva. Em 2012, obtivemos uma vitória que foi a reforma”, afirma Claudenir. Ele lembra que foram destinados R$ 100 mil para  a reforma a partir de emenda do vereador Eliseu Gabriel,  que hoje responde pela Secretaria Municipal do Trabalho. “Foi feito o projeto de antivandalismo. Trocaram as lâmpadas e bomba de água. Colocaram cobertura para se evitar a chuva. O túnel ficou fechado dois meses, fazendo com que as pessoas passassem por cima do viaduto ou pela outra passagem de nível. Passado isso, foi inaugurado com fotos das pessoas, fotos disso e daquilo. Em princípio ficou bonito. Porém mal começaram as chuvas e já vieram os problemas”, finaliza Claudenir Júnior. (EF)

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