Técnica e sensibilidade

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A aprovação da Operação Urbana Água Branca, em 2013, trouxe uma inovação: a expansão de perímetro, incluindo parte do distrito de Pirituba, o que possibilitou a construção da ponte Pirituba-Lapa, a primeira a ser feita com recursos da iniciativa privada, oriundos da venda dos Certificados de Potencial de Construção (CEPAC), em uma área fora do perímetro original.

Esse avanço contou com a sensibilidade do Prefeito Haddad, que recepcionou a ideia, que levamos a ele, juntamente com o Movimento Ponte de Pirituba-Já.

Entendendo a preocupação dos moradores da Lapa, temos insistido na inclusão de uma alça de acesso à pista expressa da Marginal, sentido Centro. Essa ideia ganhou força, especialmente na última reunião realizada pela ACSP – Distrital Oeste – presidida por Terezinha Penteado. Grande parte dos motoristas que sai da região de Pirituba busca bairros geradores de empregos, Pompeia, Brás, Centro e não a Lapa. Daí a necessidade da alça, que poderia ter seu fluxo interrompido, com sinalização e aviso eletrônico em caso de congestionamento na Marginal.

Assim, podemos reduzir muito o impacto na Lapa, evitando o trânsito de passagem, que só gera desconforto e ruído. A grande vantagem é que essa Ponte contempla obras de drenagem e será construída já com corredor de ônibus e faixa para ciclistas.

Ponte é a união de dois pontos sobre um leito de rio. E, nesse caso, temos que clamar pela força da palavra união. Contemplar Pirituba e Lapa de forma harmônica e sem desequilíbrio. Vamos lutar por isso!

Paulo Frange é vereador de São Paulo

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