Neste domingo, 14 de novembro, celebra-se o Dia Mundial do Diabetes, doença que na cidade de São Paulo conta com programas específicos oferecidos pela rede pública, a partir das Unidades Saúde (UBS/AMA).
Na rede municipal de saúde, os pacientes crônicos podem se beneficiar de iniciativas como “O Remédio em Casa” que consiste na assistência aos diabéticos (que não utilizam insulina) e também aos hipertensos. Para se cadastrar no Programa, é necessário que o paciente passe em consulta para avaliação de seus quadros clínicos. Os diabéticos devem apresentar estabilização nos níveis de glicemia, e os hipertensos devem manter acompanhamento da “pressão alta” para receber via Correios, medicamento suficiente para três meses. O incentivo acontece para que, periodicamente, haja o controle da glicemia e facilitar o acesso do tratamento e medicamento. Além disso, o Programa Remédio em Casa promove a organização do atendimento contínuo aos portadores de patologias crônicas.
A população pode contar com o Programa de Automonitoramento Glicêmico para os diabéticos que necessitam da insulina injetável. O cadastramento, que necessariamente deve ser realizado em unidade da rede ambulatorial de serviços, garante a disponibilização do aparelho monitor para dosagem de glicemia capilar e o acesso da entrega contínua para: lancetas (para coleta de sangue através de punção digital), tiras reagentes (para determinação de glicose); seringas descartáveis com agulha (para crianças e adultos), recipiente para descarte de material perfuro cortante e insulinas. Todas as Unidades de Saúde realizam o cadastramento mediante o Formulário de Solicitação devidamente preenchido pelo médico, com agendamento para a entrega do aparelho. Na data agendada para a entrega, o portador ou seu responsável assina termo de cessão por comodato do aparelho. Aproximadamente 60 mil pessoas cadastradas.
Pressão e tiróide
Em 2009 também novo remédio (sinvastatina) foi incluido no Programa para auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares, para pessoas que sofrem de dislipidemia. A medida beneficia também os portadores de hipertensão e diabetes, que já são atendidos pelo programa. Aproximadamente 16.153 pessoas recebem o medicamento. Em julho de 2010 foi iniciada a entrega de Levotiroxina (de 25, 50 e 100 mcg) para portadores de Hipotireoidismo que além das chances de problemas cardíacos pode sofrer conseqüências como a redução do desempenho físico e mental. Até outubro deste ano, 2.860 pacientes já haviam recebido Levotiroxina.