Ao receber em seu gabinete representantes da sociedade civil organizada, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem, garantiu que em outubro a Prefeitura já terá em mãos todos os elementos necessários para encaminhar um processo de licitação referente à obra de combate a enchentes na Vila Pompeia. Na segunda-feira, 23, a presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta Lima e Silva, e Reinaldo Holdschip, membro do Conselho Regional do Meio Ambiente da Subprefeitura da Lapa, ouviram de Bucalem e técnicos da secretaria o que está sendo planejado pela Prefeitura. Segundo o secretário, a obra de drenagem sinalizada no âmbito da Operação Urbana Água Branca contempla duas novas galerias (no trajeto dos Córregos Água Preta e Água Branca). “Em outubro mostraremos detalhes dessa obra. Descartamos a construção de um piscinão por ser uma alternativa mais cara”, disse Bucalem.
A estimativa é que somente a construção das duas galerias chegue a custar até R$ 80 mil, quantia que seria retirada do caixa da Operação Urbana. Neste caso, a conta ficaria zerada. Porém, como o projeto dos dois novos córregos prevê outros custos, como intervenções viárias, por exemplo, a Prefeitura terá que buscar no Orçamento de 2011 a complementação de recursos.
Uma vez aberta a licitação, o prazo de execução das obras é de 18 meses, no mínimo. “Se os serviços forem iniciados em fevereiro de 2011, eles serão concluídos em meados de 2012. Isso na melhor das hipóteses. Até lá o drama das enchentes na Pompeia continuará existindo”, lamenta Holdschip.
A preocupação da comunidade foi levada pelo Jornal da Gente ao subprefeito Carlos Fernandes. “Já estamos formatando um plano de ações preventivas, dialogando com a Defesa Civil, CET, Centro de Gerenciamento de Emergência (controle meteorológico) e com nossas equipes de serviços (limpeza de bocas de lobo)”, garantiu Fernandes.