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A Operação Urbana Água Branca continua com lacunas que, uma vez não preenchidas, prejudicam moradores e comerciantes da Vila Pompeia. Um desses vazios deixados pela Prefeitura diz respeito às obras de combate às enchentes, crônico problema que afeta o bairro.
A presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta Lima e Silva, quer saber onde está o estudo contratado no início do ano para balizar futuras obras de drenagem na região da Avenida Francisco Matarazzo. A contratação da empresa foi feita pela extinta Emurb, desmembrada em SP Obras e SP Urbanismo. O gerenciamento dessa ação cabe, segundo apurou o Jornal da Gente, à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDMU). “Gastaram dinheiro arrecadado no âmbito da Operação Urbana Água Branca para realizar novos estudos, ignorando que a Emurb já havia encomendado uma análise à empresa Hidrostudio Engenharia (2007). Mas qual o resultado dessa nova contratação? Vão executar o projeto proposto? É isso o que queremos saber”, questiona Antonietta.
Em nota enviada ao Jornal da Gente, a SMDU não faz qualquer referência sobre o prazo para entrega das análises encomendadas. Segundo a Secretaria, “um projeto executivo de macrodrenagem das bacias dos córregos Sumaré e Água Preta está sendo desenvolvido e tem por objetivo avaliar diversas alternativas para acabar com pontos tradicionais de alagamento na região, como entre as avenidas Pompéia e Francisco Matarazzo, a Praça Marrey Junior e a Rua Turiaçu”.
Ainda de acordo a SMDU, “possibilidades como a construção de um piscinão e reforço das galerias estão sendo consideradas nos estudos conduzidos pelo Consórcio Maubercon, formado por uma empresa de projetos e um escritório de arquitetura e urbanismo. Dessa forma, após concluído, indicará a melhor solução para a área. Os recursos para viabilização desse projeto são provenientes da venda de potencial adicional de construção na região, previsto na Operação Urbana Água Branca”.
