Humaitá não terá UBS própria

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UBS da Rua Catão precisa de obras

A população do Jardim Humaitá, incluindo
as famílias da área favelada, continuarão dependentes da Unidade Básica
de Saúde Parque da Lapa (UBS), caso queiram ser atendidas pela rede
pública municipal. Minimizando a distância de 4 Km entre UBS da Rua
Bergson (esquina com a Rua Passo da Pátria) e o Humaitá, a coordenadora
Márcia Gadargi da Secretaria Municipal de Saúde, explica que 100%
daquela região têm condições de ser atendida pelo Programa de Saúde da
Família (PSF) justamente a partir da unidade do Alto Lapa. O PSF é
formado por equipes de profissionais que, periodicamente, visitam as
casas dos munícipes cadastrados no Programa, acompanhando as condições
de saúde dos pacientes. “Cada equipe do PSF atende entre 3 mil a 4 mil
pessoas. Hoje, moram no Humaitá 2.500 pessoas. Ou seja é um núcleo que
pode ser atendido exclusivamente por uma de nossas equipes da UBS
Parque da Lapa”, afirma Marisa.
Segundo a coordenadora, a distância entre o bairro e a UBS da rua
Bergson não é impeditivo nem mesmo para a realização de exames que
requerem total privacidade, como os ginecológicos. “Nossos agentes
estão preparados pra atender as mulheres dentro de suas casas. Caso a
paciente não possa ir até a UBS, nós vamos até ela, seja em favela ou
não”, explica Márcia.
Quanto à demanda dos moradores da Vila Ipojuca que reivindicam
melhorias na infra-estrutura física da UBS localizada na Rua Catão, a
coordenadora disse que pequenas obras são perfeitamente viáveis. “Se
essas solicitações chegarem ao nosso conhecimento estudaremos o caso.
Mesmo num imóvel sendo alugado é possível realizar reformas de pequeno
porte”. Já a falta de um segundo clínico na UBS Alto de Pinheiros (ao
lado do PS Lapa), foi minimizada por Márcia Gadargi. “Estamos com
dificuldades para preencher essa vaga (aberta desde outubro), mas o
atendimento segue normal, ou seja, com consultas marcadas num prazo de
30 a 60 dias”.

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