O JG apurou que cirurgiões e clínicos do hospital da Rua Catão receberam a informação de que a qualquer momento o repasse de verbas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser suspenso. Isso, na prática, significaria a paralisação dos serviços do Sorocabana, uma vez que 90% do atendimento é feito via SUS. Diante dessa situação, o corpo clínico também passa a pressionar a presidente Silvia Pereira, cuja legitimidade do mandato vem sendo questionada pelo Conselho Fiscal.
Num hospital onde nem mesmo o Conselho Fiscal consegue ter acesso ao valor das dívidas (previdênciária, trabalhista e comercial) dada à falta de transparência da presidência; onde um juiz cassado assessora juridicamente a diretoria; onde um médico com registro inativo no CRM é guindado à posição de assessor de Marketing, é natural que surjam tensões no próprio corpo médico que passa a temer pelo futuro do Sorocabana. A Secretaria Municipal de Saúde monitora a situção e não esconde que está preocupada com o futuro sombrio do hospital.