Presidente da Câmara visita o JG

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Antonio Carlos elogiou o conteúdo do jornal

Um descontraído café da manhã marcou a visita do presidente da Câmara Municipal, vereador Antonio Carlos Rodrigues, à redação do Jornal da Gente, na quinta-feira, 10. Durante o encontro com o diretor Samuel Barcellos, o editor Eduardo Fiora, e a repórter Maria Isabel Coelho, o vereador – que já foi dono de um posto de gasolina na região da Rua Faustolo, abordou vários temas que resumimos a seguir:

Importância da eleição 2008

“Em outubro a eleição que renovará a Câmara Municipal é a mais importante. Não há como negar o papel relevante do vereador na vida de um bairro. Tanto é que regiões como Campo Limpo, M’Boi Mirim, Penha, entre outras, têm candidatos com votações expressivas, uma espécie de vereador distrital. Essa relação do candidato com o bairro é importante, por exemplo, na hora da votação do orçamento, onde são contempladas as demandas locais”

Lapa fora do quadro político

“A Lapa tem um gramado excelente, tem a bola certa e boa infra-estrutura de treinamento. Tem também adversários. Porém,a Lapa não tem time para encarar a partida.
Fica difícil lembrar em que época tivemos o último vereador eleito com algu-ma raiz no bairro. Já faz tempo que isso não acontece. Na votação da Lei Orçamentária não se vê ninguém brigando em plenário pelas demandas da Lapa. É um problema que se resolve colocando novamente na cena política municipal alguém nascido no bairro. Se isso não for possível, a comunidade deveria se reunir e decidir pelo apoio a um candidato de fora da região, com chances de ser eleito, e que se comprometesse com as causas locais”.

Sub cobiçada

“A Subprefeitura da Lapa é bastante disputada. De uma forma ou outra, os vereadores procuram interferir no processo de escolha de um subprefeito. Como não há vereador ligado à população da Lapa, essa escolha na região segue outros caminhos”.

Legislar localmente

“Mantenho um escritório político na Zona Sul. Uma vez por semana atendo a população localmente. Dentro da lei, posso deslocar um funcionário do meu gabinete para esse tipo de atendimento. Essa dinâmica funciona, pois não é fácil a população da Zona Sul se deslocar até a Câmara, no centro da cidade”.

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