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Se por um lado a comunidade se manifesta a favor da construção de um hospital de referência em substituição ao Pronto-Socorro da Lapa, a Secretaria de Saúde reafirma que a situação local, em termos de leitos e atendimento hospitalares, não é crítica. “Os distritos e bairros que estão nas regiões Central e Oeste, como a Lapa e outros locais, apresentam um quadro de baixa vulnerabilidade no que se refere à cobertura médica e assistencial. Nessas regiões, há uma concentração maior de leitos hospitalares e de profissionais de saúde capazes de absorver os casos que buscam atendimento”, afirma o Coordenador da Gerência Hospitalar da Secretaria Municipal da Saúde, Paulo Kron. “No entanto, independente deste cenário, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Saúde, continua o monitoramento da área para identificar mudanças de rumo, que justifiquem a implemen-tação de novos projetos”, acrescenta ele.
Quando questionado sobre o fato da Lapa ter perdido 400 leitos, nas últimas décadas, Kron rebate dizendo que a distribuição dos equipamentos de saúde pela cidade é feita com base no cruzamento de várias informações (estudos epidemiológicos, avaliação da vulnerabilidade social e análise sobre a presença de serviços de saúde, públicos, conveniados e até privados). “No caso desta região, asseguramos que a Prefeitura tem o cuidado de permitir o acesso da população ao atendimento merecido através de sua rede integrada de hospitais e postos de saúde, o que inclui AMAs e UBS, em condições de acolher, diagnosticar e tratar aqueles que buscam o nosso apoio”, afirma o coordenador.
