O candidato a presidente pela Chapa 1 da Fiesp/Ciesp, Paulo Skaf, se reuniu com os industriários da região no Centro de Convenções Pompéia na última quinta-feira, dia 19 de agosto. O evento foi promovido pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – Distrital Oeste (Ciesp-Oeste).
Os associados da entidade ouviram as propostas do candidato à oposição da atual diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A chapa da situação é encabeçada por Cláudio Vaz, apoiado pelo atual presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva.
Skaf disse, no entanto, que está mais preocupado com a “chapa da omissão”, pois o maior desafio da sua candidatura é fazer com que os empresários se interessem em votar e participem de um projeto viável para as indústrias paulistas e brasileiras. Segundo Skaf, existe ainda muita descrença por parte do empresariado, mas gostou muito do encontro do Ciesp-Oeste por causa da objetividade dos participantes, que podem se tornar multiplicadores de votos.
Na avaliação da assessoria do candidato, o grupo de industriários que apoiam Skaf trabalha conjuntamente para unir os associados das distritais do Ciesp e os sindicatos industriais em torno de propostas setoriais factíveis. O candidato da oposição também está visitando cada regional da entidade para fazer um diagnóstico dos problemas e procurar apoio para a resolução dessas dificuldades.
Experiência
Como vice-presidente da Fiesp, Skaf fez parte, juntamente com 10 empresários, do Grupo de Apoio ao Refinanciamento Fiscal (Grafis), que viabilizou o Programa de Refinanciamento Fiscal das Pessoas Jurídicas (Refis), durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
De acordo com Skaf, foram dois anos de intenso trabalho, que levou em consideração os passivos fiscais do governo e a capacidade contributiva das empresas. “Houve dificuldades em todas as etapas até chegarmos a um acordo definitivo com o governo.”, disse.
Como presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit) e do Sindicato do setor (SindTêxtil), ele recuperou a cadeia produtiva deste segmento. A balança comercial têxtil passou de US$ 433 milhões de déficit, em 1999, para US$ 595 milhões de superávit. Skaf também foi responsável pelo crescimento do setor de moda do Brasil, que se destacou internacionalmente com a São Paulo Fashion Week, e na exportação de modelos de vestuário para os principais mercados mundiais.
Perguntado qual será seu primeiro ato, caso seja eleito o presidente da Fiesp/Ciesp, Skaf fez mistério, acreditando que haverá cooperação de todos.