Programa Vizinhança Solidária instala câmeras nas ruas

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Capitão Rivoiro e Carla com grupo da Rua Ziembinski e Barão da Passagem

Depois da implantação do Vizinhança Solidária, as ruas que receberam o programa tiveram zero ocorrências de roubo a residências e veículos”, afirma a moradora da região da Bela Aliança e diretora do Conseg Leopoldina, Carla Banietti. A voluntária ainda faz parte da diretoria da Associação de Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança e do Grupo de Mães da Leopoldina.

A primeira vez que Carla participou de uma reunião do Conseg Leopoldina (Conselho Comunitário de Segurança) foi por causa de assaltos na rua onde mora. “Começou a acontecer muitos assaltos e os vizinhos se mobilizaram. Fui buscar ajuda no Conseg e soube da Associação Amocity que tinha o programa Vizinhança Solidária. Implantamos na nossa rua, com a colocação de câmeras (com custo dividido entre os moradores). Na época, o Capitão Ricardo Nicotari que comandava a 2ª Cia. da PM da Leopoldina nos ajudou. Depois abracei a causa e comecei a espalhar essa sementinha porque deu muito resultado na rua que moro”.

O programa é simples – Segundo Carla, depois que os moradores trocaram telefones e colocaram as placas do programa nas casas e postes da rua, zerou o número de assaltos a residências e roubo de carros na porta das casas. “Os próprios vizinhos alertam de situações suspeitas. Se tem alguém parado na porta de uma casa, a gente joga no grupo (de WhatsApp) perguntando se vai prestar serviço ali. Se for um desconhecido, a gente liga 190 e na sequência para a companhia da PM e pede uma viatura para abordagem. (O programa)Foi muito bom porque uniu os vizinhos. Quando um vai viajar, avisa o outro e a gente procura fazer com que pareça que a pessoa está em casa, recolhemos o jornal, colocamos lixo na lixeira. Isso é o Vizinhança Solidária”.

Carla ajudou na implantação do programa em oito grupos de moradores no bairro, com colocação de câmeras de monitoramento nas ruas Aquidabã, Aliados, Aroaba, Racine, Marquês do Paraná, Barão da Passagem com Belmonte e com Ziembinski, e Jardim Humaitá. O comandante da 2ª Cia. do 4º Batalhão, Capitão Rivoiro lembra que o Programa Vigilância Solidária é desenvolvido pela Polícia Militar de São Paulo desde 2013. “A Carla é uma parceira que conhece muito esse programa, divulga e implanta nas ruas da Vila Leopoldina. A gente tem várias ferramentas que podem ser somadas à Vizinhança Solidária. Tudo que for utilizado para melhorar a segurança das ruas, dos quarteirões, é válido”, conclui o capitão.

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