Neste sábado, dia 8, estaremos comemorando o Dia Internacional da Mulher, uma comemoração ainda controversa. Alguns a veem como discriminatória, outros como uma homenagem. Sem entrar no mérito, essa data no mínimo deve provocar reflexão. Pude testemunhar nas décadas de 50 a 70 a luta travada pelas mulheres, buscando não só o justo reconhecimento ao seu papel tradicional na família, mas, sobretudo, em poder ombrear junto aos homens em busca de seu lugar no mercado de trabalho, na política, enfim em todas as atividades que caracterizam nossos tempos.
Creio que já ultrapassamos essa fase da conquista de nosso espaço, hoje a mulher participa de todas as atividades que caracterizam a diversificação da sociedade contemporânea. Contudo, coloco aqui uma consideração para reflexão. Não necessitamos mais de lutar por nosso espaço, ele já esta consolidado. Porém a luta que se afigura agora para nós é muito mais árdua e de infinita importância. A modificação de nossa sociedade. Já tendo avançado em mais de uma década no século XXI, ainda convivemos com problemas que nos afligem como pessoas, profissionais e, sobretudo mães, herdados ainda dos anos que mediaram o século passado.
Sem sombra de dúvida, podemos ser o agente modificador que auxilia a atingir esse objetivo maior, uma sociedade mais justa, integrada e que possa se desenvolver em harmonia, gerando bem estar a todos que dela participam. Atuando desde a célula familiar até na chefia das corporações, podemos e devemos buscar e realizar as mudanças que desejamos.
