Capitão de polícia da Lapa recebe moradores

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Reunião do Capitão Paulo Sanchez com vizinhos de diversas ruas na Vila Romana

Moradores da Vila Romana, das Ruas Catão, Mipibu, Bento de Abreu e entorno, agendaram uma reunião com o Capitão Paulo Sanchez, comandante da 1ª Companhia do 4º BPM/M, responsável pelo policiamento da Lapa, na quinta-feira (24). O encontro acontece após a mobilização dos vizinhos diante de diversas tentativas de furtos e roubos durante o período de festas de fim de ano e férias de janeiro.

Sanchez falou aos moradores sobre os índices criminais nas quase mil ruas cobertas pela companhia e aponta que, comparando os mesmos períodos de 2017 e 2018, no final e começo de ano, houve uma redução de 55% nos indicadores de roubo e furto em residências. Conversou também sobre o papel da polícia. “Quando a educação, uma base familiar sólida, emprego, boa economia, quando tudo isso falha, é quando a polícia tem que atuar. A PM combate reflexos sociais decorrentes de problemas mais complexos”, afirma o Capitão.

Os moradores falaram que entre os vizinhos existem aqueles que passeiam com os cachorros até quatro vezes por dia e outros que são aposentados e que queriam contribuir para facilitar o trabalho preventivo da polícia. Uma ocorrência recente que foi levada ao Capitão é a presença de um suspeito que tirou fotos e filmou casas na segunda-feira (21). Sanchez afirma que, em casos de atitude suspeita, é possível acionar a polícia para fazer a abordagem.

Outro problema apontado como responsável pela insegurança foi a falta de iluminação e podas de árvores em praças. Segundo moradores, criminosos ficam nas praças para observar a movimentação nas casas e planejar os assaltos. Foram feitos pedidos de poda e instalações de luzes mais baixas para aumentar a iluminação através do SAC da Prefeitura, porém, os vizinhos afirmam que não tiveram resposta.

Após ouvir os moradores, o Capitão Sanchez deu orientações de segurança preventiva e recomendou a adoção do programa Vizinhança Solidária e participação nas reuniões do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da Lapa, que pode auxiliar as pessoas que desejam implantá-lo. “Estou há quatro meses nessa companhia e quero que exista uma aproximação da comunidade com a polícia”, afirma o Capitão ao defender que a integração dos órgãos de segurança com a população é um dos primeiros passos para combater o crime.

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