Aberta licitação para obra antienchente na Pompeia e Sumaré

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Foto: Divulgação

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Super galerias não conseguiram conter as águas

Com problemas estruturais crônicos desde que foram inauguradas em 2016, na gestão do prefeito Fernando Haddad), a um custo de mais de R$ 130 milhões, o sistema de galerias dos córregos Água Preta e Sumaré, finalmente  será readequado.

Desde a quarta-feira, 5, no site da SP Obras, é possível ter aceso à licitação para a contratação de empresa especializada para execução de obras complementares de drenagem nessas duas bacias, que por conta de projeto mal executado no âmbito do programa de intervenções da Operação Urbana Consorciada Água Branca, continuam impactando, em épocas de chuvas, áreas como Avenidas Sumaré e Pompeia, Baixos do Viaduto Antártica e  Rua Palestra Itália, entre outros viários.

Empresas ou consórcios interessados terão até o dia 6 de setembro para entregar suas propostas à SP Obras, que tornará público o teor das mesmas.

A necessidade de nova intervenção nas galerias dos córregos Água Preta e Sumaré começou a se evidenciar logo após a entrega da obra de construção do novo sistema de drenagem, no final da gestão de Haddad, em dezembro de 2016. Em janeiro de 2017, uma forte chuva colocou à prova a capacidade das novas e robustas galerias. Para surpresa geral, a Avenida Sumaré e a os baixos do Viaduto Pompeia  foram tomados pelas águas. Estudos técnicos detectaram problemas na captação das águas pluviais. “Construíram enormes galerias, mas esqueceram de mexer na superfície, que não conta com pontos adequados de captação. O resultado é que as águas da chuva não chegam a essas galerias”, explica a presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta Lima e Silva. “Gastaram R$ 132 milhões para fazer essas obras. Foi dinheiro da conta da Operação Urbana Água Branca. Dinheiro arrecado pela venda de ourtorga onerosa. Cometeram erro de projeto e agora vão tirar novamente mais dinheiro daquela conta para corrigir a falha. Já  fomos ao Ministério Público e nos posicionamos a esse respeito. Queremos saber o que acontece com responsáveis pela obra mal feita que causa prejuízos aos cofres públicos”, questiona Maria Antonietta.

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