O vereador José Police Neto (PSD) visitou a Vila Leopoldina, se reuniu com assessores e amigos no bar Terral na segunda-feiram 28. Police Neto destacou o crescimento que a Leopoldinateve nos últimos dez anos: população, verticalização e seus problemas com a nova ocupação (crescente) em direção ao Ceagesp. “A Leopoldina passa por uma profunda transformação sem nenhuma Operação Urbana”, disse o vereador. “O novo Plano Diretor prevê uma Zeis (Zona de Interesse Social) na área usada pela CET (na Avenida Imperatriz Leopoldina) e mudanças no coeficiente (de construção) de ruas como a Carlos Weber – próximo a Guaipá – para quatro”, revelou Police Neto durante o bate-papo no Terral e depois seguiu para um encontro fechado com moradores do Condomínio Vila Nova Leopoldina onde discutiu o Plano Diretor Estratégico e o Plano de Bairro da Vila Leopoldina. Ele reforçou a necessidade de iniciar a elaboração de um Plano de Bairro, que tem recurso aprovado de R$ 100 mil, de emenda parlamentar de sua autoria, mas que aguarda liberação da gestão Haddad para execução.
Ação Saúde atende mais de 700 pessoas
Voluntários do Rotary Club São Paulo Alto da Lapa realizaram no sábado, 26, a Ação Saúde 2014 com atendimento médico, odontológico, acupuntura além de massoterapia, enfermagem, orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis – Aids, recreação, cabeleireiro, triagem de audiometria e orientação sobre assuntos jurídicos e álcool e drogas oferecidos gratuitamente à comunidade. A ação foi feita em parceira com entidades e empresas da região. A Igreja Palavra Viva da Leopoldina, Associação Nossa Turma, Correios, ACM Lapa, Uniodonto, Faculdade UMC / Leopoldina, Faculdade Medicina de Jundiaí, Teruya Cabelereiros além da OAB Lapa, Novetty Cosméticos e Provisa foram os parceiros que contribuíram na Ação Saúde dos rotarianos do Alto da Lapa. A equipe teve camisetas patrocinadas pela Multicarnes. No total foram realizados 720 atendimentos. Entre os serviços mais procurados estavam: dentista com cerca de 100 atendimentos, seguido de consultas oftalmológicas (85), triagem de enfermagem (85), cabeleireiro (68), clínico geral (56) e atividades de recreação (38).
Moradora faz balanço de conferência
A moradora da região da Lapa e uma das fundadoras do Movimento Ouvido no Ruído, Fernanda Coronado, foi uma das palestrantes da 1ª Conferência Municipal sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora realizada pela Câmara Municipal entre segunda e terça-feira (28 a 30 de abril). Para ela, a conferência foi importante no sentido de consolidar e registrar muito do que já sabemos. “O barulho faz mal à saúde de maneira silenciosa e agressiva, precisa ser visto como questão de saúde e de bem estar social”, alerta a moradora que sofre com o barulho de uma boate e um bar próximos de sua casa.Para Fernanda, é fundamental que a Prefeitura transfira o controle e a gestão acústica da cidade para a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, assumindo uma postura em favor da qualidade de vida da população. Em sua análise ficou claro que as pessoas estão muito nervosas, pois precisam de ações imediatas além do debate. A palestrante cita os efeitos prejudiciais do ruído urbano na saúde. “Sons graves e baixas frequências (entre 5 e 10 hertz) entram em ressonância com a membrana que envolve os orgãos do abdômen, podendo levar as pessoas a terem náuseas e dores de cabeça”. Na parte legislativa, ela diz que a lei precisa ser revisada. “Ainda assim, podemos comemorar uma conquista. Já está previsto no texto do Plano diretor Estratégico de São Paulo a elaboração de uma Carta Acústica com o prazo de um ano para os primeiros resultados”, comenta a moradora”.
Associação questiona avaliação de imóveis
A presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva questiona a avaliação dos imóveis em processo de desapropriação para implantação da Linha 6 do Metrô, com estação prevista ao lado do Sesc Pompeia, no cruzamento da Avenida Pompeia com Venâncio Aires. Segundo ela, proprietários das áreas a serem desapropriadas, entre eles da Venâncio Aires, reclamam do baixo valor previsto para desapropriação – de R$ 1700 por metro quadrado, quando o valor na Pompeia chega a R$ 8 mil o metro quadrado. “A Secretaria de Transporte do Estado de São Paulo manda no Metrô, e diz que não tem nada com as desapropriações. O Metrô diz que vai desapropriar imóveis na Rua Venâncio Aires e Avenida Pompéia para a linha 6, mas que não tem nada com isso, por isso licitou e ganhou o Consórcio Move São Paulo, que passou a bola para a empresa de engenharia Itazi que mandou sua equipe de engenheiros verificar e avaliar os imóveis. Terceiros avaliando imóveis que serão desapropriados pela Governo do Estado? Como resultado haverá um preço simbólico que será o inicio de um processo de desapropriação que irá para a Justiça. Quando processo andar, o Juiz se baseará nos documentos que estão no processo e tudo que será decidido será em cima desses documentos”, afirma Antonietta que orienta os moradores a procurar um advogado especializado em desapropriações para acompanhar o processo do Metrô.
O preço da desapropriação
Quem procura um apartamento ou casa na região da Pompeia se depara com o preço alto dos imóveis que leva em conta a localização e a infraestrutura do bairro na composição do valor do metro quadrado. O preço também é a questão central de quem tem sua casa em processo de desapropriação para construção da Estação da Linha 6 do Metrô. O trajeto da chamada linha das universidades vai ligar a Brasilândia, na zona norte, à estação São Joaquim, na Linha 1 – Azul. Serão 15,9 km (com pátios) e 15 estações que devem beneficiar 633 mil passageiros por dia. Entre as estações previstas está a Sesc Pompeia, na esquina da Avenida Pompeia com a Rua Venâncio Aires. O investimento estimado pelo Governo em toda linha é de R$ 9,6 bilhões, sendo que R$ 8,9 bilhões são divididos entre o Governo do Estado (50%) e o consórcio (50%). Os outros R$ 700 milhões são referentes às desapropriações que serão executadas pelo Estado. É o processo de desapropriação que a presidente da Associação Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, questiona depois de receber reclamações de proprietários de imóveis, como dos sobrados da Rua Venâncio Aires, sobre o baixo valor previsto para desapropriação – de R$ 1700,00 – numa area valorizada – em que o metro quadrado chega a custar R$ 8 mil. São moradores que sofreram com enchentes por várias décadas.Diante do dilema, a presidente da associação foi atrás de explicações. “A Secretaria de Transporte do Estado de São Paulo manda no Metrô e diz que não tem nada com as desapropriações. O Metrô diz que vai desapropriar imóveis na Rua Venâncio Aires e Avenida Pompeia para a linha 6, mas que não tem nada com isso, por isso licitou e ganhou o Consórcio Move São Paulo, que passou a bola para a empresa de engenharia Itazi que mandou sua equipe de engenheiros verificar e avaliar os imóveis. Terceiros avaliando imóveis que serão desapropriados pela Governo do Estado?, questiona a presidente da associação de moradores.Já o Metrô afirma que os proprietários e ocupantes dos imóveis receberam informação de como seria o processo de desapropriação. Segundo o órgão, a Concessionária Move São Paulo S/A está elaborando o projeto e avaliando a necessidade de cada um dos imóveis. As indenizações serão pagas judicialmente, por meio de ações de desapropriação, previstas para serem ajuizadas ao longo desse ano e conduzidas pela concessionária que contratou o levantamento dos imóveis e a identificação de seus proprietários e ocupantes, para as citações e notificações. Os valores do momento são baseados no valor venal dos imóveis e não têm caráter definitivo. O Metrô explica ainda que como nos demais processos de desapropriações, um perito será nomeado pela Justiça para fazer uma vistoria prévia dos imóveis e só a partir dai será fixado o valor provisório. Caso o proprietário não concorde com a avaliação do perito, o processo continuará no Judiciário. Se por um lado alguns moradores não veem a hora que o Metrô passe pela Pompeia, outros vivem a incerteza do quanto vão receber de indenização e se com o dinheiro conseguirão comprar outra moradia. Um conselho da líder comunitária que deve ser seguido é que todos se unam e contratem um advogado especialista em desapropriações para garantir um preço justo na indenização.
Equipe feminina de Vôlei Sesi-SP chega à final da Superliga
A semifinal da Superliga Feminina de Vôlei entre Sesi-SP e Molico/Osasco foi emocionante. Na segunda partida pela semifinal, sábado (19), no Ginásio da Leopoldina, deu Sesi-SP, por 3 sets a 2 (parciais de 19/21, 21/16, 8/21, 22/20 e 17/15). O time da indústria Paulista já tinha vencido do Osasco e, com a segunda vitória, evitou a disputa da terceira partida. A disputa teve início com o saque de Bia pela equipe do Sesi-SP, mas o 1º ponto foi do Molico. A semifinal ficou com cara de final, com as duas equipes disputando ponto a ponto.
O ponto que deu a vitória ao Sesi-SP foi no bloqueio triplo de Mari, Dayse e Fabiana. A equipe do Sesi-SP eliminou o Osasco e vai disputar o título contra o Rio de Janeiro no domingo (27), no Maracanazinho (RJ), às 10h, com transmissão ao vivo pela Rede Globo. É a primeira vez que um clube classifica as equipes feminina e masculina para as finais. A equipe marculina perdeu para o Sada/Cruzeiro, dia 13, e ficou em segundo lugar na Superliga 2013/14.
A partida encerra a temporada 2013/14 da equipe. Na Superliga, a equipe comandada atuou 27 vezes, com 23 vitórias e quatro derrotas .
Conferência discute ruído urbano
A fotógrafa e moradora da região da Lapa Fernanda Coronado será uma das palestrantes da I Conferência Municipal sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora da Câmara de São Paulo (Viaduto Jacareí, 100), que acontece nos dias 28, 29 e 30 de abril. Ela se dedicou a causa depois de atingida pelo barulho de uma boate e um bar próximos de sua casa. Percorrer vários conselhos e órgão públicos para denunciar o problema. Criadora do movimento Ouvido no Ruído, ela se tornou uma espécia de referência no assunto depois de pesquisar e passar por diversos órgãos a procura de solução até chegar a ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica) e ao vereador Andrea Matarazzo, que aprovou um Projeto de Resolução que instituiu a Conferência. Fernanda participar do painel “Por uma política pública para redução, gestão e controle de ruídos urbanos”, dia 28, após as 16h.
Erro de publicação adia votação do Plano Diretor
O substitutivo do projeto do Plano Diretor Estratégico (PDE) da Cidade foi aprovado pela Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, na quarta-feira, 23, mas não entrou em discussão no plenário da Câmara Municipal essa semana porque o texto que tinha que ser publicado na íntegra saiu incompleto no Diário Oficial do Município. A falha favoreceu os vereadores da oposição, contrários ao substitutivo. O vereador José Police Neto (PSD) foi quem alertou que a votação não poderia ocorrer (no dia 24) por causa do erro no texto publicado no Diário Oficial.
Além dos vereadores de oposição, o projeto também esbarra em divergências dentro da própria bancada governista que pode atrapalhar a aprovação do projeto do PDE que estabelece diretrizes para o desenvolvimento da Cidade para os próximos anos. A nova previsão é que a proposta, que teve como relator o vereador Nabil Bonduki (PT), entre em discussão na próxima terça-feira, mas com o feriado do Dia do Trabalho na quinta-feira, 1º, o quorum pode ficar prejudicado e o debate, apresentação de emendas parlamentares e a primeira votação mais uma vez adiada.
Transbordo – O líder da bancada do PHS, vereador Laércio Benko tem pronta uma emenda para apresentação quando o texto entrar em discussão. “Trata-se do pedido de alteração para excluir do Plano a Estação de Transbordo de Resíduos Domiciliares da região (da Jaguara) de uso misto, a fim de preservar a saúde dos moradores. Se o transbordo acontecer vai acabar com as vilas Jaguara, Anastácio, Piauí e Parque Anhanguera. Todo mundo vai viver sob o odor do lixo (coletado pela concessionária Loga)”, justiça Benko a emenda que tem apoio de 25 vereadores. (MIC)
Lapa e Jaguaré continua a liderar casos de dengue
Este ano o registro de casos de dengue na Cidade chegou a 3050, um aumento de 70% em comparação com o mesmo período de 2013. O dado considera as notificações recebidas nas primeiras 16 semanas epidemiológicas, que é de patamar equivalente ao mesmo período de 2010 (onde foram registrados 3046 casos). Até o momento, a taxa de incidência da cidade é 27,1 (casos para cada 100 mil habitantes), considerada baixa de acordo com o Ministério da Saúde. O número de casos de dengue nos quatro meses deste ano já superou os registrados em todo o ano passado de 2.617 casos.
Na Vila Romana, moradores da Rua General Vitorino Monteiro protocolaram na Prefeitura pedido de fiscalização de veículos antigos estacionados por muito tempo no mesmo local, com vidros abertos, entre eles uma caminhonete com caçamba cheia de objetos que pode se tornar criadouros do mosquito. Os moradores pedem providências da Prefeitura para conter o avanço do mosquito transmissor da dengue na região que tem casos confirmados na rua.
A preocupação dos moradores tem fundamentos. De acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde, dos 98 distritos da Cidade, Lapa e Jaguaré tem índices elevados de contaminação do mosquito Aedes aegypti. Na Lapa foram registrados 247 casos (índice de 375,7) e no Jaguaré 504 casos de dengue (taxa de incidência é de 1010,8 por 100 mil habitantes), ambos considerados alto. Além de Lapa e Jaguaré, os casos confirmados avançaram nos distritos próximos à Osasco que passa por surto da doença. No Rio Pequeno, por exemplo, foram notificados 194 casos e os distritos do Butantã (48), Jaguara (80,8) e Leopoldina (70,9) estão com taxa de incidência acima da média da cidade.
O primeiro óbito por dengue grave no município foi de um menino de 6 anos, morador do Jaguaré, distrito com alta incidência de dengue. O caso está sob apuração técnica da vigilância sanitária.
Deputado Marcolino anuncia pré-candidatura em café no JG
O deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT) participou de um Café da Manhã na redação do Jornal da Gente, quarta-feira, 23, e anunciou sua pré-candidatura a deputado federal para as eleições deste ano. Marcolino disse que seu plano era sair à reeleição, mas foi indicado como pré-candidato a deputado federal no lugar de Ricardo Berzoini, que deixou a Câmara Federal para assumir o Ministério das Relações Institucionais no lugar de Ideli Salvati. Com a mudança, Berzoini desistiu da reeleição.
Durante a visita à redação, Marcolino falou de sua atuação na Assembléia Legislativa e o acompanhamento dos projetos do atual governo estadual. O deputado não poupou críticas aos tucanos. “Como deputado acompanhei o orçamento e a aplicação dos recursos do governo estadual”, disse Marcolino. “São Paulo é o único Estado que não participa do custeio das UPAs e SAMU. Essa recusa do governo é um descaso com a população”, afirmou Marcolino.
Com reservatório da Cantareira com 11,4% da capacidade, o deputado petista criticou a falta de investimento no sistema de captação de água. “O governo tucano sabia que os investimentos tinham que ser feitos e não fizeram nada. Se tivesse retido a água de 2013, que alagou cidades, agora não estaríamos com problema de escassez”, disse o deputado Na quinta-feira, a bancada petista da Assembléia, a qual Marcolino faz parte, enviou ao Ministério Público Estadual (MPE) representação para apurar a responsabilidade do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na crise hídrica do Sistema Cantareira. Os petistas também assinaram a CPI da Água que pede investigação do governo Estadual.