Políciais federais querem reestruturação

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Políciais federais querem reestruturação

Policiais Federais (agentes, escrivães, papiloscopistas) de São Paulo participaram de uma manifestação terça-feira, 20, em frente ao prédio da Policia Federal, na Lapa de Baixo. O protesto dos federais começou na frente da sede do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal (Sindpolfsp), na Rua Belchior Carneiro, 323, na Lapa de Baixo, e seguiu até a sede da Superintendência da PF (Rua Hugo Dantola, 95) e Ponte do Piqueri. Um dos símbolos do protesto foi um grande elefante branco inflável que representou o sistema do inquérito policial, apontado como arcaico pelos manifestantes. Os servidores reivindicam solução para os problemas de degradação do Departamento de Polícia Federal que afetam diversas investigações. “Queremos a reestruturação do sistema de investigação e o reconhecimento do nosso nível superior colocado em Lei”, disse o presidente do sindicato, Alexandre Santana Sally. “Tem um compromisso do governo de apresentar a reestruturação, se não for apresentada a contraproposta ou não for satisfatória, dia 27, vamos fazer assembléias e a greve não está descartada”, afirma Sally.

Exercício de cidadania

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Esta edição é um retrato da participação da comunidade na construção do seu próprio futuro, num verdadeiro exercício de cidadania. Basta ver a multidão de universitários e voluntários do Projeto Escola da Família que lotou o Parque da Água Branca no sábado, na comemoração de dez anos do projeto do governo Alckmin que abre as escolas estaduais aos finais de semana com atividades para a comunidade. Cada um dos jovens universitários presentes foi responsável pelo sucesso do Escola da Família. Em contrapartida eles recebem a ajuda do governo em forma de um valor em bolsa de estudos para cursar a universidade. É sem dúvida um projeto onde todos ganham.

Outro exemplo foi a participação popular nas duas audiências públicas da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo realizada para discutir o Projeto de Lei da Operação Urbana Consorciada Água Branca, que amplia em seis vezes o perímetro da Lei atual da Operação Urbana. A primeira audiência reuniu cerca de duas mil pessoas no Memorial na terça-feira, a outra foi no auditório da Uninove Campus Memorial com cerca de 600 pessoas, quinta-feira. Entre as propostas comunitárias atendidas no substitutivo está a segregação dos recursos da atual Lei (de 1995) arrecadados nos 18 anos de contrapartidas das obras que impactaram a região da Pompeia/Perdizes/Água Branca e Barra Funda.  O dinheiro (cerca de R$ 360 milhões em caixa) fica para intervenções prioritárias como a canalização de córregos Água Preta e Sumaré, que teve início este mês, a extensão da Avenida Auro de Moura Andrade e a construção de cerca de 630 habitações para a população de baixa renda.

Aliás, o grito dos movimentos de moradia também foi ouvido. A proposta de substitutivo da nova Operação prevê a aplicação de algo entre 15% e 30% de toda a arrecadação dos Cepacs (Certificado de Potencial Construtivo) em habitações. Para se ter uma ideia, está prevista a arrecadação de mais de R$ 2 bilhões em contrapartidas.

Já a moradora da Lapa Fernanda Coronado encabeça o movimento “De ouvido no Ruído” que reuniu cerca de 50 pessoas da região e de outros bairros, sexta-feira, no auditório da Subprefeitura Lapa. Todos incomodados com barulho de estabelecimentos próximos de suas casas. Estiveram presentes representantes do PSIU (Programa do Silêncio Urbano), o promotor de Justiça, o subprefeito da Lapa, vereadores e a médica patologista com estudos sobre o impacto do ruído na vida do cidadão, Thais Mauad, para o debate.

Em meio a essa movimentação que a Página Editora e Jornal da Gente traz o vereador José Police Neto para falar sobre Plano de Bairro no À Mesa com Empresários desta segunda-feira. Police é autor da recém lançada coletânea de livros Bairro Vivo. Vivo como a região da Subprefeitura Lapa que está dando um exemplo de cidadania em todas as discussões comunitárias. 

Fundação deixa gestão do PS Lapa dia 31

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Pronto Socorro da Lapa passa por mudança de gestão

Termina dia 31 o contrato entre a Fundação Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo e a Secretaria Municipal de Saúde para gestão do Pronto Socorro Municipal Prof. João Catarin Mezomo, o PS da Lapa da Avenida Queiroz Filho. Após três anos sob a gestão da Fundação, o Pronto Socorro volta a ser administrado pela Secretaria Municipal de Saúde em 1 de setembro. 

O secretário Municipal de Saúde, José de Filippi Junior tentou convencer o diretor executivo da Fundação Faculdade de Medicina da USP da Região Oeste, Felipe Nemes a continuar na gestão durante sua visita ao Pronto Socorro em 3 de abril. Naquela ocasião a diretoria da Fundação Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo já manifestava o desejo de deixar a administração do PS Lapa. 

No dia, o secretário disse que o motivo seria uma série de questões que foram prometidas (quando o contrato foi feito na gestão Kassab) e não foram cumpridas (no governo anterior), como por exemplo: investimento no espaço. Filippi afirmou ainda que a Fundação Faculdade de Medicina acredita que o padrão de atendimento tem que ser outro: com melhor espaço físico e melhor atenção aos pacientes. Mas o secretário não conseguiu reverter à situação.

Atendimento

Sem uma gestão de transição, os membros do Conselho Gestor do PS Lapa temem que o atendimento fique prejudicado com a saída dos médicos da fundação. Na última reunião ordinária do Conselho Gestor do Pronto Socorro da Lapa, na quinta-feira,15, a conselheira Bertô Moraes conta que o diretor da FFMUSP e responsável pelo projeto Região Oeste da secretaria, Felipe Nemes, confirmou o fim do contrato de gestão. “Ele disse que dia 1 de setembro, eles saem do PS, os funcionários da fundação em aviso (prévio) foram consultados se queriam permanecer, segundo ele a maioria aceitou. Isso significa que uma parte do problema de atendimento está solucionada, mas falta o principal que é a definição dos médicos”.  

Numa região que, teve o Hospital Sorocabana fechado em 2010, e falta de equipamentos de saúde pública, o problema da secretaria é convencer os médicos (da fundação) a permanecer no cargo. “O problema são os médicos porque a fundação paga mais (R$ 4800,00) que a secretaria (R$ 3200,00). Faltam 15 dias para a fundação deixar o PS, se não tiver médicos para atender a população já avisei: vamos fazer uma manifestação e parar a (avenida) Queiroz Filho”, disse a conselheira. “Eles tinham que ter visto isso antes”, reclama a conselheira Bertô.

Emergência médica

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O atendimento à saúde já era insuficiente na região quando o Hospital Sorocabana ainda funcionava. Depois que a Associação Beneficente Hospital Central Sorocabana fechou as portas da unidade hospitalar (em 2010), a situação piorou muito. Os pacientes do Sorocabana migraram para o Pronto Socorro da Lapa. Conclusão: o PS ficou superlotado.Na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, a Secretaria Municipal de Saúde fez um contrato de parceria com a Fundação Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FFM USP – (em agosto de 2010) para gestão do Pronto Socorro com o objetivo de atender à demanda reprimida da região. 

A inauguração da AMA Sorocabana (24 horas), em 30 de agosto de 2012, pelo então prefeito Kassab e o governador Geraldo Alckmin, deu um fôlego ao PS Lapa. Chegaram as eleições, Kassab perdeu e Haddad assumiu a prefeitura, colocando no cargo o secretário Municipal de Saúde, José de Filippi Junior. Filippi pegou o final do contrato de gestão da Fundação no PS Lapa.

O secretário bem que tentou convencer o diretor da Fundação na Região Oeste, Felipe Nemes, a continuar com a administração do Pronto Socorro, sem sucesso. Filippi esteve no PS em 3 de abril, só para conversar com os diretores. Naquela ocasião a FFM USP já manifestava o desejo de deixar PS Lapa. No dia da visita, o secretário revelou que o motivo seria uma série de questões que foram prometidas (quando o contrato foi feito na gestão Kassab) e não foram cumpridas (pelo governo anterior), como por exemplo: investimento no espaço. A Fundação não se manifestou, nem na ocasião nem na última sexta-feira quando foi procurada para falar sobre o fim do contrato. Mas em abril, Filippi afirmou que a Fundação prima por outro padrão de atendimento: com melhor espaço físico e melhor atenção aos pacientes. 

À duas semanas do fim do contrato e sem uma gestão de transição, a secretaria enfrenta problemas para definir a questão crucial do Pronto Socorro: os médicos para atendimento ao público. Na última reunião do Conselho Gestor do PS Lapa, quinta-feira, a conselheira Bertô Moraes ouviu do diretor Felipe Nemes (da fundação) que funcionários em aviso-prévio aceitaram continuar no Pronto Socorro, dentro do contrato emergencial da Autarquia Hospitalar. Caso a secretaria não resolva a questão dos médicos, a conselheira promete fazer uma grande manifestação em frente ao Pronto Socorro, depois que a fundação deixar a gestão, no fim do mês. Ao que parece, Bertô terá apoio da comunidade porque ninguém quer ver a questão da saúde na sala de emergências.  

Subprefeitura terá audiência|devolutiva do Plano de Metas

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A Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão realiza a audiência pública devolutiva do Programa de Metas do prefeito Fernando Haddad, no próximo sábado, 24, na Subprefeitura Lapa. A partir das 8h começam as inscrições do público e às 9h a apresentação do plano. Está prevista a presença da secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leda Maria Paulani.

No encontro serão conhecidas quais propostas sugeridas pela comunidade foram incluídas no programa de 123 metas do prefeito. O tema mais abordado pela população durante as 35 audiências públicas realizada pela Sempla na Cidade foi saúde, com 1.108 sugestões. Segundo o subprefeito, na audiência da SubLapa, em 20 de abril, foram apresentadas 279 propostas (escritas, faladas, por ofício e e-mail). “A principal demanda apontada foi para a Saúde (34)”, disse Pradas. A questão da reforma e reabertura do Hospital Sorocabana estava entre as mais citadas pelos moradores, para inclusão nas metas. Segurança alimentar (28), desenvolvimento urbano (24) e meio ambiente (21), estavam entre as propostas mais solicitadas na audiência da Subprefeitura, em abril.

Pesaro pede fiscalização em bares da Lapa de Baixo

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Pesaro e subprefeito Pradas em reunião

O vereador Floriano Pesaro (PSDB) reuniu-se com o subprefeito da Lapa Ricardo Pradas na segunda-feira, 12. Em pauta estava o Plano Cicloviário da Lapa e o ofício de moradores da Lapa de Baixo pedindo providências sobre perturbação causada pelo som alto dos shows realizados pelos bares do Largo da Lapa, os chamados “pancadões”. “Os bares em São Paulo realmente perderam o respeito. O que a gente vem sentindo é que a Prefeitura se tornou leniente e em vez de apoiar um Projeto de Lei mais forte, mais draconiano em relação à perturbação do sossego, ela finge que não é com ela”, disse Pesaro após pedir fiscalização para os bares e dos chamados “pancadões” que acontecem às sextas-feiras no local. Os shows dos bares do Largo da Lapa são uma reclamação recorrente da comunidade. O vereador tem um Projeto de Lei (134/2010) que que tramitou na Câmara. “Precisamos do apoio da sociedade e dos jornais para fazer valer a sansão desse projeto, para dar instrumentos mais fortes para a Prefeitura poder agir, de lacrar, de fechar um bar que esteja desrespeitando o silêncio urbano”, conclui Pesaro.

Conselho Participativo

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Após a audiência devolutiva do Plano de Metas (das 9h às 12h) será feita a escolha dos membros que vão compor a Comissão Eleitoral do Conselho Participativo da região da Sub Lapa. Organismo autônomo formado por membros da sociedade civil, a Comissão será responsável por publicar o edital da eleição, receber a inscrição dos candidatos e organizar a eleição. Já os conselhos regionais exercerão o controle social, assegurando a participação da sociedade no planejamento e fiscalização de ações e gastos públicos, além de contribuir com sugestões de políticas públicas para seus bairros. A eleição dos conselheiros será em 8 de dezembro. Segundo Ricardo Pradas, o posto de votação ficará na Subprefeitura, mas a eleição dos conselheiros será por distrito. Na area da Sub, o Distrito da Lapa vai eleger 7, o Leopoldina 5, Jaguaré 5, Perdizes/Pompeia 11, Barra Funda 5 e Jaguara 5.

Secretário visita Tendal da Lapa

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Alfredo Manevy, Pradas e o secretário Juca Ferreira

O secretário Municipal de Cultura, Juca Ferreira, visitou o Espaço Cultural Tendal da Lapa, na quarta-feira, 14, acompanhado do secretário-adjunto Alfredo Manevy. Ferreira foi recepcionado pelo subprefeito Ricardo Pradas e pela coordenadora do Tendal, Carla Monteiro Lopes da Silva. Em seguida, a nova supervisora de Cultura da SubLapa, Cleide Coutinho, se juntou à comitiva. 

O secretário conheceu um pouco da história do Tendal  da Lapa que iniciou suas atividades a partir do Grupo Teatro Pequeno, que em 1989, promoveu uma “invasão cultural” no prédio de um antigo entreposto de carnes da região. 

O secretário circulou pelo espaço e pela parte do prédio ocupada pela Subprefeitura. Na visita, Juca Ferreira soube que a casa de cultura foi oficializada em dezembro de 1992 e que o prédio é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural.  “O Tendal tem  um potencial maior ainda do que o pessoal da secretaria tinha dito. Se justifica a ideia de fazer um investimento grande para qualificar o espaço e dotar de  condições de um atendimento maior do que já oferece”.

Para ele, o fato do Tendal ter surgido de uma ocupação de ativistas mostra que o espaço existe enquanto fluxo de processos culturais. “O poder  público pode dar infraestrutura melhor ao espaço para que esses processos culturais sejam mais amplos, mais qualificados e que tenham condições de atender as demandas e necessidades da região”. O secretário sugeriu à Carla e Cleide que criassem um fórum de cultura da região que gere um diagnóstico de demandas e necessidades. “O fato de não existir um planejamento territorial, não pode ser motivo para inércia”, afirmou Juca.

O secretário ficou impressionado com o Tendal. “(O espaço) É maior do que eu imaginava. Pra mim o Tendal já tem essa energia dos grupos culturais que ocuparam o espaço e vem mantendo a dinâmica na precariedade: se botar muita carga cai a energia (rede muito antiga),  tem inundação, goteira. Pela quantidade de problemas e de funcionários imagino que isso é tocado com muito boa vontade, se não já estaria fechado”, declarou ele. “Precisamos pensar em uma intervenção que considere esse ponto de partida importante que gera um sentimento de pertencimento. Esse é o equipamento ideal. A dificuldade é que a Secretaria de Cultura tem o menor orçamento relativo de doze anos, caiu de uma média de 1,3 do orçamento para 0,9”.Ferreira pediu uma lista dos problemas do Tendal com o nível de emergência como a eletricidade, internet (no Centro de Inclusão digital) e de gravidade. “Vou ver em que possibilidades podemos enquadrar e os recursos”. Cleide quis falar sobre outros equipamentos culturais que estão sob sua supervisão. O secretário explicou que a visita foi agendada para o Tendal. Ficou combinado que em outra oportunidade Ferreira vai conhecer os outros equipamentos culturais da região. (MIC)

Audiência da Operação|Urbana foi transferida

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Nabil e Matarazzo comunicam a mudança de data

A sala foi pequena para tanta gente que compareceu à audiência pública da Operação Urbana Consorciada Água Branca da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara de São Paulo realizada segunda-feira, 12, no campus Memorial da Uninove. Além da sala lotada, o corredor e o térreo da Uninove foram tomados pelo público interessado em participar da audiência onde seria apresentado o projeto substitutivo do Projeto de Lei (505/12) que amplia em seis vezes o perímetro da Operação Urbana de 1995.

Devido a superlotação e ao tumulto, o presidente da comissão, vereador Andrea Matarazzo, anunciou o adiamento da audiência para a próxima segunda-feira, 19. A comissão informa que a audiência da Lei 505/12 e definição de programa de intervenções para a area da operação (revoga a Lei 11774 de 1995) será no auditório do Memorial da América Latina, às 20h (Avenida Auro de Moura Andrade, 664). Atendendo ao Ministério Público, a comissão de vereadores agendou mais uma audiência pública de discussão do projeto de lei 505/12,  dia 22 de agosto, 19h, na Uninove – Campus Memorial (Rua Doutor Adolfo Pinto, 109).

5 Elementos planeja redução de resíduos na região

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Reunião aconteceu na sede do 5 Elementos

Idealizado pela consultora de resíduos sólidos do Instituto 5 Elementos, Rizpah Besen, o projeto Consumo Sustentável e Ação na Subprefeitura Lapa recebeu o aval da Secretaria do Verde e Meio Ambiente para receber recursos do Fema (Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável). O Fema apoia projetos que visem o uso sustentável dos recursos naturais, manutenção, melhoria ou recuperação da qualidade ambiental, pesquisa e atividades ambientais de controle, fiscalização e defesa do meio ambiente. O objetivo é reduzir a quantidade de resíduos coletados na região que são depositados e desperdiçados em aterros sanitários.

A primeira reunião de planejamento reuniu Rizpah, a gestora ambiental Juliana Belko, a chefe das unidades de áreas verdes da Sub Lapa, Cyra Malta, e a especialista em Desenvolvimento Urbano e socióloga na Secretaria do Verde, Susana Basualdo, com a editora do Jornal da Gente, Maria Isabel Coelho, na terça-feira, 13, na sede do instituto, na Vila Romana. “É fundamental envolver a Subprefeitura para ter acesso aos dados (já existentes sobre resíduos sólidos) da Prefeitura para fazer um bom diagnóstico e depois iniciar as ações”, explica a consultora e coordenadora do projeto.