Fundação deixa gestão do PS Lapa dia 31

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Pronto Socorro da Lapa passa por mudança de gestão

Termina dia 31 o contrato entre a Fundação Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo e a Secretaria Municipal de Saúde para gestão do Pronto Socorro Municipal Prof. João Catarin Mezomo, o PS da Lapa da Avenida Queiroz Filho. Após três anos sob a gestão da Fundação, o Pronto Socorro volta a ser administrado pela Secretaria Municipal de Saúde em 1 de setembro. 

O secretário Municipal de Saúde, José de Filippi Junior tentou convencer o diretor executivo da Fundação Faculdade de Medicina da USP da Região Oeste, Felipe Nemes a continuar na gestão durante sua visita ao Pronto Socorro em 3 de abril. Naquela ocasião a diretoria da Fundação Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo já manifestava o desejo de deixar a administração do PS Lapa. 

No dia, o secretário disse que o motivo seria uma série de questões que foram prometidas (quando o contrato foi feito na gestão Kassab) e não foram cumpridas (no governo anterior), como por exemplo: investimento no espaço. Filippi afirmou ainda que a Fundação Faculdade de Medicina acredita que o padrão de atendimento tem que ser outro: com melhor espaço físico e melhor atenção aos pacientes. Mas o secretário não conseguiu reverter à situação.

Atendimento

Sem uma gestão de transição, os membros do Conselho Gestor do PS Lapa temem que o atendimento fique prejudicado com a saída dos médicos da fundação. Na última reunião ordinária do Conselho Gestor do Pronto Socorro da Lapa, na quinta-feira,15, a conselheira Bertô Moraes conta que o diretor da FFMUSP e responsável pelo projeto Região Oeste da secretaria, Felipe Nemes, confirmou o fim do contrato de gestão. “Ele disse que dia 1 de setembro, eles saem do PS, os funcionários da fundação em aviso (prévio) foram consultados se queriam permanecer, segundo ele a maioria aceitou. Isso significa que uma parte do problema de atendimento está solucionada, mas falta o principal que é a definição dos médicos”.  

Numa região que, teve o Hospital Sorocabana fechado em 2010, e falta de equipamentos de saúde pública, o problema da secretaria é convencer os médicos (da fundação) a permanecer no cargo. “O problema são os médicos porque a fundação paga mais (R$ 4800,00) que a secretaria (R$ 3200,00). Faltam 15 dias para a fundação deixar o PS, se não tiver médicos para atender a população já avisei: vamos fazer uma manifestação e parar a (avenida) Queiroz Filho”, disse a conselheira. “Eles tinham que ter visto isso antes”, reclama a conselheira Bertô.

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