O auditório da Subprefeitura da Lapa recebeu a audiência pública regional do Programa de Metas 2013-2016 do prefeito Fernando Haddad, no sábado, 20. Moradores e representes de entidades assistiram a apresentação do programa pela secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leda Maria Paulani. Ela lembrou que o programa tem que expressar a visão da Cidade e o que sua população aspira. “Ele deve traduzir uma visão de planejamento que ordene os compromissos do executivo municipal para colocar suas ações no rumo desejado pela população”. As 100 metas do programa estão agrupadas em três eixos temáticos: Eixo 1 – Compromissos com os direitos sociais, Eixo 2 – Desenvolvimento Econômico Sustentável com Redução das Desigualdades, e o Eixo 3 – Gestão descentralizada, participativa e transparente. Entre os objetivos do Eixo três está criar Conselho Participativo na Subprefeitura e a revisão do Plano Diretor Estratégico que tem reunião neste sábado, 27, na Uninove. A questão da reforma e reabertura do Hospital Sorocabana estava entre as solicitações mais citadas pelos moradores, para inclusão nas metas. Além de participar das audiência, a comunidade pode contribuir para o Planejamento Público enviando sugestões por e-mail (programademetas@prefeitura.sp.gov.br).
Começa o debate do Plano Diretor Estratégico
A Subprefeitura da Lapa recebe a primeira audiência pública da etapa inicial da revisão participativa do Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo (PDE), neste sábado, 27, na UNINOVE – Campus Memorial, das 8h às 17h. Ao todo, a Prefeitura de São Paulo promove dez encontros, entre os dias 27 e 31, para avaliação temática do PDE. Todas as reuniões são abertas à população e permitirão que os cidadãos apresentem suas propostas e contribuições. O processo será conduzido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Nesta primeira parte serão discutidos os instrumentos de planejamento e gestão urbana. Serão revistas a Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, Planos Regionais Estratégicos, Código de Obras e outras leis complementares. Na audiência deste sábado serão discutidos “Os Objetivos da revisão do PDE e a Cidade que Queremos”, pela manhã, “Uso e Ocupação do Solo” na parte da tarde. No sábado, 4, a Uninove-Campus Memorial recebe a segunda audiência da fase de avaliação, das 8h às 17h, que discutirá “Habitação” pela manhã e “Meio Ambiente” à tarde. A terceira audiência pública da área da Sub-Lapa será em 11 de maio (sábado), das 13h às 18h, no mesmo local, sobre “Investimentos Prioritários, Planos Regionais e Planos de Bairro”. O Campus Memorial da Uninove fica na Avenida Dr. Adolpho Pinto, 109, na Barra Funda.Na segunda etapa da revisão do PDE serão realizadas oficinas públicas para levantamento de propostas e contribuições em todas as 31 subprefeituras. A terceira fase (Devolutiva e Discussões Públicas da Minuta do Projeto de Lei) será voltada para a consolidação da minuta do projeto. Aprovado em 2002, o Plano Diretor Estratégico traz regras para organizar o uso e ocupação do solo, como as regras de como construir nos terrenos, implantar prédios altos, fazer grandes construções e instalar as atividades.
Discutindo a cidade
A primeira etapa da revisão participativa do Plano Diretor Estratégico (PDE) começa nesta sábado, 27, na area da Subprefeitura Lapa, com a reunião de abertura das avaliações temáticas na Uninove – Campus Memorial. Ao todo serão dez reuniões até 1º de junho, todas abertas à participação da população. O debate será transmitido ao vivo pelo site da Prefeitura. Portanto quem não tiver condições de estar presente poderá acompanhar tudo pela internet. Mas, vale lembrar que, é importante participar do planejamento da Cidade como disse o arquiteto Roberto Simon no encontro À Mesa com Empresários de segunda-feira. Ele lembrou que São Paulo está entre as cem cidades maiores do mundo, é uma cidade extraordinária, mas ainda demanda muita conversa e discussão de como se deve desenhar ou redesenhar a cidade. Para ele é importante que São Paulo discuta seus espaços. E esse sábado é uma dessas oportunidades que o poder público municipal abre, por força de Lei, o espaço para que a sociedade contribua para esse redesenho. Se o Plano Diretor tem a finalidade de orientar a melhoria da vida de quem mora na cidade, é preciso que cada um contribua para que isso aconteça, pois o PDE não é uma fórmula que vem pronta. É preciso que os moradores dos bairros da gente apontem suas reais necessidades e sejam partícipes do planejamento do próprio futuro.Além da abertura oficial da revisão do PDE e o lançamento da plataforma digital ‘Gestão Urbana’, os cidadãos serão divididos em cinco grupos, com um relator cada, para apresentar as propostas discutidas. Os instrumentos de planejamento e gestão urbana que prevê ajustes nas leis de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, Planos Regionais Estratégicos, Código de Obras e complementares serão discutidos e o processo conduzido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.Como bem lembrou o prefeito Fernando Haddad no lançamento do cronograma da revisão, terça-feira, a cidade tem um desenvolvimento imobiliário equivocado, por bairros, em que se vai destruindo bairros e edificando uma quantidade de área incompatível com a infraestrutura do local. O que é uma realidade nos bairros da gente.A série À Mesa com Empresários deste ano discute justamente o desenvolvimento urbano. O vereador Nabil Bonduki participa do próximo do À Mesa, dia 20. Aliás, em um desses encontros Nabil lembrou que boa parte das mazelas da região, principalmente Vila Romana e Leopoldina, é culpa da própria comunidade que não participa dessas discussões. Se a comunidade, em sua maioria, não impor a sua vontade, quem leva é a minoria organizada. Por isso é bom ficar atendo. Tem muita coisa em jogo, então a solução é participar.
Audiência discute moderador|de tráfego na John Lennon
O Projeto de Moderador de Tráfego da Praça John Lennon (traffic calming) será debatido na segunda-feira, 22, às 19h30, em uma audiência pública que vai reunir a presidente do Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), Nádia Somekh, e o subprefeito da Lapa, Ricardo Pradas, com moradores do entorno da praça, no auditório da Subprefeitura Lapa (Rua Guaicurus, 1000). O motivo do encontro é que alguns moradores alegaram desconhecer o projeto e pediram a intervenção do Consabs (Conselho das Associações Amigos de Bairro da Região Lapa) e do deputado estadual Luiz Claudio Marcolino junto à presidência do Conpresp para a realização da audiência que tem o objetivo de ouvir os moradores. O projeto prevê a alteração do traçado da área verde projetada pela inglesa Companhia City, com fechamento dos retornos centrais, formando uma praça continua. O objetivo é de diminuir o fluxo e a velocidade dos automóveis que passam pela área residencial.Neste domingo o diretor do Colégio Santo Ivo (Rua Duarte da Costa, 1246), José Carlos de Barros Lima, abre a escola para um Café da Manhã com moradores da Rua Duarte da Costa, Rua Aliados e Barão da Passagem, para debater o projeto. “Estamos convidando os moradores para que discutam o projeto porque quando se fala em moderação de tráfego a pessoa imagina só os redutores de velocidade, e assina rapidinho (abaixo-assinado). Eu assinaria também. Só que depois vem o fechamento dos retornos”, diz o diretor.
Decreto passa parte do Sorocabana para o HC
A publicação de um decreto (59.084) do governo do Estado (de segunda-feira), dando permissão ao Hospital das Clínicas (órgão vinculado a Secretaria de Saúde do Estado de SP) para usar parte do prédio do Hospital Sorocaba, pegou de surpresa conselheiros de Saúde da Região Lapa e a cúpula da Secretaria Municipal de Saúde. O mesmo decreto que autoriza o Município o uso do prédio do Hospital Sorocabana, a título gratuito e pelo prazo de 20 anos, também permite que o HC ocupe de forma gratuita e por tempo indeterminado 2.917 metros quadrados do prédio, ou seja, parte do andar térreo, parte do 4º pavimento (1050 m²) e parte do 5º andar (1220 m²) , para apoio as atividades da autarquia do Estado.Para o secretário adjunto de Saúde do Município, Paulo Puccini, o decreto precipitou um processo de negociação que estava em andamento entre a Prefeitura, o Secretário de Saúde do Estado Giovanni Cerri e o HC. “A gente não sabe bem qual a intenção do decreto. Estávamos construindo uma proposta com o HC e a secretaria de Estado no sentido de fazer um processo de transição, de ajudar o HC, por que eles (do HC) tem que desativar o Cotoxó (hospital). E o HC precisava de alguns leitos provisórios por dois anos. Eles iam reformar os dois andares (4º e 5º) para o atendimento, entrava o recurso (cerca de R$ 6 milhões) e ajudava a (Prefeitura) reformar o Hospital Sorocabana. Isso acelerava todo o processo de implantação do hospital”, disse Puccini em entrevista ao Jornal da Gente. “Agora estamos agendado uma reunião com o secretário de Saúde do Estado (Giovanni Cerri) para discutir o decreto”, afirmou o secretário adjunto na chegada a reunião do Conselho Municipal de Saúde, na quinta-feira, 18. A conselheira de Saúde da região Lapa-Pinheiros, Berto Moraes, vai solicitar uma audiência com o prefeito Fernando Haddad para pedir a intervenção junto ao governador para discutir a questão. “Queremos um hospital aberto à comunidade”, disse ela.
Debate da Operação|Urbana lota auditório
O auditório da Subprefeitura da Lapa ficou cheio para a reunião promovida pela Associação Amigos da Vila Pompeia na noite de quinta-feira, 18, sobre “Onde vamos colocar os 350 milhões do fundo da Operação Urbana (Água Branca)?”. A presidente da AAVP, Maria Antonietta de Lima e Silva explicou que a reunião foi organizada para ouvir os moradores e trabalhadores da região sobre as prioridades de aplicação do dinheiro arrecadado por quase 18 anos no perímetro da Operação (Avenida Pacaembu, Rua Paraguaçu, Rua Traipu, Turiaçu, Avenida Pompeia, Rua Carlos Vicari, Avenida Santa Marina, Comendador Martinelli até o ponto inicial da Pacaembu). A Lei da Operação Urbana Água Branca foi feita em 1995 para atender a necessidade de urbanizar a área que era pouco habitada e cheia de problemas, autorizando as empresas que investiram no perímetro a construir até três vezes o tamanho do terreno, desde que pagassem aos cofres da Operação Urbana (da Prefeitura) uma outorga onerosa, taxa em dinheiro sobre o excesso de construção. “Esse dinheiro vai para uma conta especial para a finalidade da Operação Urbana (e por Lei, tem que ser aplicado dentro do perímetro da Operação)”.O projeto de canalização dos córregos Água Preta e Sumaré foi uma das prioridades destacadas pela líder comunitária como investimento prioritário para amenizar as enchentes na Avenida Pompeia com Francisco Matarazzo. O projeto aguarda a conclusão do Estudo de Viabilidade Ambiental para que a Prefeitura inicie a obra (de R$ 143 milhões), motivo da luta de Antonietta, como parte de melhoria da Operação Urbana. Sobram cerca de R$ 200 milhões para serem aplicados. Para Lucia Lacreta, do Defenda São Paulo, os recursos arrecadados na Operação (de 1995) devem ser gastos na região. As sugestões encaminhadas na reunião serão entregues na audiência pública, a ser marcada pela Câmara, para discurtir a Operação Urbana.
Pelezão organiza festa do Dia das Mães
O primeiro evento sob a gestão do novo coordenador do Pelezão, Ricardo Santos, será o Super Mãe, no domingo, 12, em comemoração ao dia das mães. Santos promete muitas atividades físicas, de beleza e lazer para as mães que passarem pelo Pelezão. Ele disse que está em busca de parcerias para realizar o evento. Os interessados podem obter mais informações pelo telefone 3834-0032, com Ricardo Santos. Mas seu maior desafio como coordenador do Pelezão é dar uma melhor ocupação ao clube. “Atualmente a frequência maior é de adultos e pessoas na terceira idade. Queremos atrair mais crianças e jovens para atividades no Pelezão. O objetivo é não ter equipamento ocioso em nenhum dia”, explicou Santos.Além de Santos, o Pelezão recebeu o reforço de dois assistentes técnicos (I e II) Armando Guerra Junior, o mestre Juca da bateria da Escola de Samba Águia de Ouro, e Leonardo Fernandes Vieira, nomeados pelo gabinete do secretário de Esportes Celso Jatene. A missão deles é auxiliar diretamente novo coordenador do Pelezão.
“À mesa com empresários” traz arquiteto Roberto S
Seguindo a série de eventos sobre urbanismo, o “À mesa com empresários” traz nesta segunda-feira, 22, o arquiteto Roberto Simon para conversar com empresários e lideranças comunitárias da região sobre “O Novo Urbano”. “Nossa intenção é discutir novas tendências urbanísticas que já estão sendo aplicadas no cenário brasileiro”, afirma Ubirajara de Oliveira, diretor da Página Editora e do Jornal da Gente. Simon tem vasto currículo tanto acadêmico quanto profissional, com trabalhos no Brasil e no exterior, sempre à frente de projetos de vanguarda estética e de sustentabilidade. Simon já trabalhou com projetos hospitalares, bancos, entidades de classe, centros comerciais, residências, edifícios comerciais e residenciais, complexos esportivos, campi universitários e hotéis. O “À mesa com empresários” é uma iniciativa da Página Editora que conta com apoio do Instituto Anastassiadis, do Espaço Armazém, Buffet Morenos, Jornal da Gente, Ciesp Oeste e Portal TudOeste.
Alerta na saúde
A situação do Hospital Sorocabana continua sem previsão de início da reforma e reabertura para atendimento pelo Sistema Único de Saúde à comunidade. São várias as tentativas em resolver a questão do hospital fechado desde 2010, quando a Associação Beneficente Hospitais Sorocabana mergulhou em dívidas e paralisou o atendimento. O imóvel acabou retomado pelo Governo do Estado, dono do terreno cedido à associação em termo de permissão de uso para o atendimento exclusivamente de saúde hospitalar. Com a mobilização da comunidade que pediu a municipalização do Sorocabana, o governador Geraldo Alckmin e o então prefeito Gilberto Kassab assinaram um termo em 2012 dando início ao processo de transferência do hospital para o Município. Kassab prometeu reabrir o Sorocabana, mas sua gestão terminou em dezembro passado sem nenhuma obra de reforma. Em entrevista ao Jornal da Gente, no início de abril, o secretário Municipal de Saúde de Haddad, José de Fillipi Junior, disse que a intenção é reabrir o Sorocabana como hospital geral, de porta aberta para a comunidade. Faltava uma reunião com o secretário de Saúde do Estado, Giovanni Cerri, para costurar um acordo e começar a obra. A proposta era para que o governo estadual aplicasse seu conhecimento já adquirido no Hospital das Clínicas para reformar o Sorocabana. O Município entrava com os recursos. Mas como o governo precisava desocupar o hospital da Cotoxó para adequá-lo ao atendimento de dependentes químicos, o HC reformaria e usaria dois andares (o 4º e o 5º) para leitos de retaguarda, pelo período de dois anos. O vereador Gilberto Natalini alertou sobre o perigo de uma ocupação pelo HC por prazo indefinido em reunião na Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, na segunda-feira, que discutiu justamente a demora na reabertura do hospital. No mesmo dia, um decreto (59084) do governador Alckmin trazia a boa notícia de permissão de uso do prédio do Sorocabana ao Município, mas também a autorização para que o Hospital da Clínicas use parte o térreo, parte do 4º andar e parte do 5º andar para o atendimento assistencial da autarquia. É, parece que Natalini acertou. Segundo o atual secretario adjunto de Saúde do Município, Paulo Puccini, com a publicação do decreto na segunda-feira está sendo agendada uma nova reunião com o governo para discutir a questão. A conselheira de Saúde Berto Moraes vai pedir o apoio do prefeito Fernando Haddad para intervir junto ao governador para rever a autorização por tempo indeterminado ao HC. Sem leitos na região, uma coisa é certa, Haddad e seu secretário de Saúde Fillipi precisam ser rápidos. O alerta vermelho está acionado.
Subprefeitura terá audiência do Plano de Metas
Acontece neste sábado, 20, a audiência pública do Plano de Metas 2013-1014, no auditório da Subprefeitura Lapa, das 9h às 12h. O Programa de Metas foi aprovado em 2008, pela Câmara Municipal, e tem o objetivo de fazer com que o prefeito eleito apresente um programa que descreva as prioridades da gestão, firmando compromisso com a população. Para a construção do Programa de Metas, a Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão faz um processo de consulta com órgãos da administração direta e indireta para identificar as melhorias necessárias para a Cidade de São Paulo.Segundo o subprefeito da Lapa, Ricardo Pradas, é importante que a população compareça. “A reunião é para ouvir a opinião dos moradores sobre as Metas e, se necessário, adequá-las as necessidades da região da Subprefeitura da Lapa. Como cada região tem uma demanda diferente, é importante saber a opinião da comunidade para fazer essas adequações, como por exemplo, o número de creches e UBSs a serem instalados”, disse o subprefeito.O conselheiro de Metas, Armando Inglês, reforça o convite e vê a audiência como uma oportunidade única para a comunidade possa se manifestar. Para participar os interessados deverão comparecer ao auditório da Subprefeitura com documento de identificação e registrar, em uma lista de presença, seu nome e dados. A Subprefeitura fica na Rua Guaicurus, 1000.