Debate da Operação|Urbana lota auditório

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O auditório da Subprefeitura da Lapa ficou cheio para a reunião promovida pela Associação Amigos da Vila Pompeia na noite de quinta-feira, 18, sobre “Onde vamos colocar os 350 milhões do fundo da Operação Urbana (Água Branca)?”. A presidente da AAVP, Maria Antonietta de Lima e Silva explicou que a reunião foi organizada para ouvir os moradores e trabalhadores da região sobre as prioridades de aplicação do dinheiro arrecadado por quase 18 anos no perímetro da Operação (Avenida Pacaembu, Rua Paraguaçu, Rua Traipu, Turiaçu, Avenida Pompeia, Rua Carlos Vicari, Avenida Santa Marina, Comendador Martinelli até o ponto inicial da Pacaembu). A Lei da Operação Urbana Água Branca foi feita em 1995 para atender a necessidade de urbanizar a área que era pouco habitada e cheia de problemas, autorizando as empresas que investiram no perímetro a construir até três vezes o tamanho do terreno, desde que pagassem aos cofres da Operação Urbana (da Prefeitura) uma outorga onerosa, taxa em dinheiro sobre o excesso de construção. “Esse dinheiro vai para uma conta especial para a finalidade da Operação Urbana (e por Lei, tem que ser aplicado dentro do perímetro da Operação)”.O projeto de canalização dos córregos Água Preta e Sumaré foi uma das prioridades destacadas pela líder comunitária como investimento prioritário para amenizar as enchentes na Avenida Pompeia com Francisco Matarazzo. O projeto aguarda a conclusão do Estudo de Viabilidade Ambiental para que a Prefeitura inicie a obra (de R$ 143 milhões), motivo da luta de Antonietta, como parte de melhoria da Operação Urbana. Sobram cerca de R$ 200 milhões para serem aplicados. Para Lucia Lacreta, do Defenda São Paulo,  os recursos arrecadados na Operação (de 1995) devem ser gastos na região.  As sugestões encaminhadas na reunião serão entregues na audiência pública, a ser marcada pela Câmara, para discurtir a Operação Urbana. 

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