De Braços Abertos chega a Leopoldina até o fim do ano

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Rua Ariovaldo Silva é um dos pontos de concentração de usuários de drogas

A Vila Leopoldina está entre as seis regiões que vai receber o programa De Braços Abertos até o final do ano, afirma a nota da assessoria do prefeito Fernando Haddad. Atualmente, o programa anticrack é desenvolvido na região da Luz, Centro, e Freguesia do Ó, na Zona Norte.

Segundo a prefeitura, a expansão se dará com novas vagas em hotéis que abrigarão os beneficiados pelo programa. A ampliação tem o objetivo de dobrar o atendido, passando dos atuais 500 para mil pessoas. Pelo menos 70 pessoas que fazem uso da substância em ruas da Leopoldina (como Ariovaldo Silva e Gastão Vidigal) serão beneficiadas.

O assunto foi tema de reuniões do Fórum Social da Leopoldina que discute a inclusão de moradores de rua da região. Após muitos debates foi implantado o programa do governo federal Crack É Possível Vencer com a instalação de um trailer da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, na Rua Manoel Bandeira, próximo a cena de uso, que envolve a abordagem e atividades para redução de danos aos dependentes químicos que ficam pela rua. O trabalho também conta com serviço Consultório na Rua da Secretaria Municipal da Saúde.

Com resultados contestados após cerca de dois anos de implantação no centro, o programa De Braços Abertos deve receber resistências na Vila Leopoldina que recebe a cada dia novos condomínios. Outro problema detectado pelo Fórum Social foi a falta de imóveis disponíveis na região para implantação de equipamentos públicos (como abrigo para mulheres e Caps Álcool e Drogas), mas a nota da prefeitura informa que o bairro está entre as seis regiões que passarão a contar com o programa junto com Consolação e Parque Dom Pedro, no Centro, Vila Mariana/Ipiranga e M’Boi Mirim, na Zona Sul, Cidade Tiradentes, na Zona Leste.

As áreas da Consolação e Parque Dom Pedro irão abrigar parte dos beneficiados que hoje estão na Luz. Nos demais bairros, como a Leopoldina, serão criadas vagas para os dependentes químicos que hoje não fazem parte do programa.

Fórum organiza debate sobre reorganização do solo no bairro

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Foto: Samuel Barcellos

Samuel Barcellos
Membros do FSJ na redação do JG

O Fórum Social da Vila Leopoldina organiza um evento intitulado  “Fórum Social em Debate” para o dia 25 de agosto, na unidade II do Colégio Santo Ivo. Segundo a coordenadora do FSL, Alexandra Swerts, o objetivo é garantir a participação da comunidade na discussão da reurbanização da área (290 mil m²)  referente a  Manifestação de Interesse Privado (MIP) anunciada pelo  Grupo Votorantim, a SDI Desenvolvimento Imobiliário e a BV Empreendimentos e Participações, em parceria com o Urbem – Instituto de Urbanismo e Estudos pela Metrópole à Prefeitura de São Paulo para desenvolver estudos técnicos de um projeto de reestruturação urbana da área entre a várzea da margem direita do Rio Pinheiros, na Vila Leopoldina, Ponte do Jaguaré e os parques Candido Portinari e Villa Lobos. Adaucto Durigan lembrou que a proposta segue as diretrizes de um Projeto de Intervenção Urbana (PIU), instrumento previsto no Plano Diretor do município.

De acordo com eles, já foram convidados para o evento os vereadores Paulo Frange (PTB), José Police Neto (PSD) e Nabil Bonduki (PT) além de representante da Urbem – Instituto de Urbanismo e Estudos pela Metrópole. Também será discutida a possibilidade de saída da Ceagesp e as mudanças que a transferência do entreposto pode provocar.  Além de Alexandra e Durigan, Eduardo Fiora também esteve no Jornal da Gente quinta-feira (4). para informar sobre a organização do debate marcado para o dia 25 de agosto, as 19h, no auditório do Colégio Santo Ivo II (Rua Passo da Pátria, 1705).

Grupo manifesta interesse na reurbanização de área na Leopoldina

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Votorantim em processo de desativação é uma das empresas interessadas na reestruturação da área Vila Leopoldina

O Grupo Votorantim, a SDI Desenvolvimento Imobiliário e a BV Empreendimentos e Participações, em parceria com o Urbem – Instituto de Urbanismo e Estudos pela Metrópole apresentaram na Prefeitura de São Paulo uma Manifestação de Interesse Privado (MIP) com o objetivo de desenvolver estudos técnicos para um projeto de reestruturação urbana da área entre a várzea da margem direita do Rio Pinheiros, na Vila Leopoldina, Ponte do Jaguaré e os parques Candido Portinari e Villa Lobos.

A proposta segue as diretrizes de um Projeto de Intervenção Urbana (PIU), instrumento previsto no Plano Diretor do município que foi regulamentado em março deste ano. Esse tipo de projeto permite que empresas solicitem autorização para realizar estudos e proponham à Prefeitura planos de desenvolvimento urbano fundamentados em programa de interesse público, atendendo aos parâmetros do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento.
A área do perímetro de intervenção possui cerca de 290 mil m² que no passado abrigou instalações industriais de diversos setores, entre eles a Metalúrgica Atlas. “O novo marco regulatório permite a viabilização de propostas urbanísticas formuladas a partir da definição conjunta de estratégias entre a iniciativa privada e o poder público. Isso pode contribuir para a revitalização daquela área”, diz Benjamin Citron, responsável pela área de Desenvolvimento Imobiliário da Votorantim.

A Votorantim possui duas quadras com área total aproximada de 110 mil m², com grandes edificações industriais em processo de desativação. Os proponentes são também proprietários de área com cerca de 30 mil m² na mesma região, junto a um antigo ramal ferroviário ocupado pela Favela da Linha. A intenção dos proprietários é desenvolver um modelo econômico e financeiro para a região, que contemple moradia adequada às famílias que ocupam a Favela da Linha, a Favela do Nove e as invasões junto ao conjunto habitacional Cingapura Madeirit. A realocação das famílias será facilitada pela disponibilidade de diversas Zeis 3 no entorno do perímetro proposto. A proposta de desenvolvimento urbano da área abre oportunidade para a aplicação das novos incentivos introduzidos pelo Plano Diretor Estratégico 2014 e pela Lei de Uso e Ocupação do Solo 2016 na formação de novos espaços urbanos de São Paulo.

Associação discute projeto de segurança para casas e comércios

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Foto: Divulgação

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Capitão Nicotari com Carla Banietti e moradores que comemoram resultado de projeto

A presidente da Assampalba (Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança), Luiza Eluf se reúne com moradores de casas e donos de comércio da região da City Lapa e Bela Aliança na terça-feira, 2, para discutir o projeto de Vizinhança Solidária, a partir das 19h30, no auditório do Colégio Santo Ivo. “Temos uma região onde predominam as casas e para manter o bairro vivo é preciso proteger o morador da violência. Precisamos olhar para o todo e não só para o próprio imóvel. Com o apoio do Capitão (Ricardo) Nicotari (comandante da 2ª Cia da PM) queremos envolver todos na prevenção. A ideia é por câmeras nas entradas e saídas do bairro, que serão monitoradas pela PM. Agora, é preciso que os vizinhos se conheçam, assim um será auxiliar do outro e se necessário acionar a polícia”, explica Luiza Eluf.

Moradora da região da Bela Aliança, Carla Banietti conta que desde que o projeto-piloto Vigilância Solidária foi implantado em 2015, na região da Rua Aquidabã (Bela Aliança), não ocorreram mais assaltos ou furtos no trecho. O projeto inclui várias ações como chamar a polícia pelo 190 ao identificar alguém em atitude suspeita, além da criação de grupos de moradores para interação pelo Whatsapp. A ideia é espalhar o projeto pela região e fechar o bairro com monitoramento por câmeras – como já é feito em algumas vias.

O comandante da 2ª Cia da Polícia Militar, Capitão Nicotari, explica que o programa Vizinhança Solidária não depende apenas da câmera. “Tem todo um procedimento a ser seguido pelo cidadão para que tudo funcione corretamente. Inicialmente é um programa para as casas, mas há o interesse e estudo do uso do programa em condomínios”, informa o capitão.

A reunião da Assampalba será na Unidade II do Colégio Santo Ivo, na Rua Passo da Pátria, 1705, e terá a participação do capitão Nicotari.

Memorial da América Latina teve três revezamentos da tocha

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Foto: Tiago Gonçalves

Tiago Gonçalves
Ex-atleta de salto triplo Jadel Gregorio recebeu a chama olímpica no Memorial

O Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 passou pela cidade no domingo (24). São Paulo foi a última capital que recebeu a tocha antes do Rio de Janeiro, cidade-sede dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

O revezamento começou no Parque da Independência, em frente ao Museu do Ipiranga e seguiu um percurso de 51 km. Foram cerca de 260 condutores de diferentes origens, profissões e histórias – mostrando um retrato da diversidade brasileira.

A tocha Olímpica passou por importantes cartões postais da cidade como o Theatro Municipal, o Marco Zero da Praça da Sé, a Avenida Paulista, o Parque do Ibirapuera, o Estádio do Pacaembu, o Mercado Municipal e o Memorial da América Latina.

Pela região da Subprefeitura Lapa teve revezamentos na região da Avenida Sumaré com a participação do cartunista, ilustrador e roteirista Laerte, do escritor de romances e peças de teatro Marcelo Rubens Paiva, do educador físico, ex-segurança e ex-pugilista Nilson José Garrido e da apresentadora Sabrina Sato (na Praça Ana Maria Poppovic).

Foram três revezamentos no Memorial da América Latina: na Mão, na passarela e outro em frente à Secretaria da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo. O primeiro revezamento teve a participação de Márcio Berti – fundador do Instituto Chefs Especiais, gastronomia inclusiva para Pessoas Síndrome de Down – na Mão do Memorial e o secretário-adjunto de Esporte e Juventude e recordista sul-americano de salto triplo, Jadel Gregorio recebeu a chama olímpica no último revezamento do complexo do Memorial, em frente à Secretaria da Pessoa com Deficiência, na noite de domingo. “Logo após encerrar minha carreira como atleta, tenho a honra de entrar para a história da primeira Olimpíada disputada no Brasil”, disse Jadel.

A moradora da Barra Funda, Arlete Aquino levou a família para acompanhar a passagem da tocha olímpica no Memorial. “Esse é um evento importantíssimo para o Brasil, fiquei extremamente emocionada. Com tudo isso que a gente está passado (crise política e econômica), é normal alguma crítica, mas é um evento lindo que a gente tem que vivenciar. Os nossos atletas merecem essa festa”.

Ao deixar o Memorial, a tocha seguiu para o Sambódromo do Anhembi onde aconteceu o acendimento da pira por três craques do passado: Rivellino representando o Corinthians, Ademir da Guia, o Palmeiras, e Zetti, o São Paulo, seguido de show de Ludmilla e Luan Santana. A abertura das Olimpíadas no Rio será no dia 5 de agosto.

Novo Entreposto busca adesão de permissionários da Ceagesp

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Foto: Divulgação

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Grupo de produtores e operadores do abastecimento na apresentação para permissionários

A discussão sobre a adesão de comerciantes e produtores da Ceagesp ao novo entreposto começa a ganhar força. O novo centro de abastecimento de transporte e logística, em área localizada em Perus, foi apresentado a 250 permissionários da Ceagesp pela presidência e o conselho do Novo Entreposto de São Paulo (NESP), na tarde de terça-feira, 26, na sede da APAS, no Alto da Lapa.

O presidente do NESP, Sérgio Benassi explicou que o projeto surgiu há cerca de dois anos. “Somos um grupo da iniciativa privada que se uniu em busca de melhores condições de trabalho: higiene, logística adequada e, sobretudo, segurança de que teremos onde vender nossos produtos” enfatizou Benassi, acrescentando que por não ser dono do ponto comercial (na Ceagesp), os comerciantes ficam à mercê de mudanças de governo ou licitações.

Ele falou sobre dados financeiros para a adesão ao projeto. “São condições especiais para aqueles que aderirem até 30 de setembro. Nosso metro quadrado de construção custará cerca de R$ 5000,00, o mesmo valor de uma construção simples, como um prédio de apartamentos”, disse o presidente do Nesp, que afirmou: os próximos passos dependem da formalização da aderência dos permissionários ao projeto. “A cidade de São Paulo precisa dessa mudança e nós de uma estrutura adequada para trabalhar”, afirmou Benassi.

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Vereador Paulo Frange explica que novo zoneamento permite entreposto na região de Perus

Relator da Lei de Zoneamento, o vereador Paulo Frange falou da importância de transferir a Ceagesp a Leopoldina para Perus. “A Lei de Zoneamento deixa as regras claras quanto à legalidade de um empreendimento na região de Perus que possa recepcionar o novo entreposto. Temos ali o Rodoanel, as rodovias Bandeirantes e Anhanguera, os trens da CPTM, para o transporte de passageiros, e as composições de carga, operadas pela iniciativa privada, que vêm do interior e chegam ao corredor de exportação do Porto de Santos. Adicionalmente, liberaremos a Vila Leopoldina de cerca de 14 mil caminhões/dia, que representam trânsito e poluição para a cidade”, explicou Frange.

O Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado (Sincaesp) defende um ambiente de negócios saudável para o produtor, o atacadista e o varejista. “Não podemos deixar que o consumidor pagar caro e o produtor ser mal remunerado. Queremos eficiência no entreposto, por isso defendemos um novo modelo de gestão”, explica o presidente do Sincaesp, José Luiz Batista. “Ficar na Vila Leopoldina, ir para Perus ou ficar nos dois, é o empresário que decide. Não é papel do sindicato influenciar sua decisão”, conclui o presidente do Sincaesp,

Compartilhando espaços

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Maria Isabel Coelho

A ocupação do espaço público é um problema sério. Tem gente quem não respeita o bem que é de todos e transforma as ruas, praças e calçadas em uma verdadeira propriedade particular. Não é difícil assistir gente que joga aquele “inocente papelzinho de bala” pela janela do carro ou enquanto caminha pela calçada ou praça, transformando a rua em lata de lixo.

O uso indevido desses espaços se agrava a cada dia. Na reunião do Fórum Social da Vila Leopoldina dessa semana, moradores da Rua Avelino Chaves reclamaram que a população de rua tomou as calçadas com barracas. Gislei e Antônio Alberto Rodrigues disseram que quem transita pelo local, principalmente as crianças que vão para as atividades das associações Acaia e Nossa Turma, precisam passar pelo meio da rua por causa das barracas no caminho.

A supervisora de Assistência Social, Cleide Leonel Amaro Mendes visitou a Avelino Chaves na manhã de sexta-feira e constatou o caos. Cleide pediu aos moradores de rua para tirar as barracas até o início da semana (quando haverá nova operação de zeladoria). É que com a volta às aulas a situação tende a se agravar com o aumentao de crianças que circulam a caminho da escola. O medo é que aconteça algum acidente grave. Fora isso, as reclamações também incluem o uso de drogas a qualquer horário na calçada.

Outro caso é da comunidade da Vila Anastácio. Eles reclamam dos moradores de rua que são levados para o albergue emergencial instalado no antigo prédio do Centro de jovens que foi desativado. Por causa da Operação Baixas Temperaturas, a população de rua é recolhida pela central da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social e levados para o albergue temporário. Sem dúvida uma questão de humanidade e preservação da vida. Mas, segundo os relatos, os moradores de rua saem do albergue e acabam pelas rua e Praça Mataúna. Além da ocupação da praça, recém-reformada, a comunidade relata ameaças com faca por parte de usuários do albergue.

A Secretária adjunta de Desenvolvimento e Assistência social, Cristina Cordeiro prometeu tomar providências e pedir reforço da Guarda Civil Metropolitana e também apoio da Polícia Militar para aumentar a segurança na região.

Tanto na Leopoldina quando na Vila Anastácio, o poder público, no caso a prefeitura, tem um papel importante como mediador de conflitos entre aqueles moram nas casas e condomínios, que nasceram ou escolheram o bairro para viver, e aqueles que por algum motivo foram parar nas ruas do bairro.

É necesário a implantação de uma política pública eficiente, integrada, que atenda todos os envolvidos, não só o morador de rua. No Á Mesa com empresários de segunda-feira o empresário e candidato do PSDB á prefeito João Doria falou de sua impressão sobre o problema. “A quantidade de desabrigados que moram nas ruas da Vila Leopoldina, nos canteiros, debaixo de arvores, de marquises, no entorno da Ceagesp e mais a cracolândia que está se instalando, é uma tristeza”.

É verdade, é uma tristeza. É preciso afastá-las da oferta de drogas e dar qualificação, esperança, para que eles saiam de vez das ruas e volte para suas famílias. Só assim a comunidade vai de fato compartilhar aquilo que é de todos: o espaço público.

Luiza Eluf abre a série Café com Política

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Luiza Nagib Eluf é pré-candidata a vereadora

A pré-candidata a Câmara Municipal de São Paulo pelo PSD, Luiza Nagib Eluf, abre na terça-feira, 2, a série Café com Política Eleições 2016, realizada pela Página Editora e Jornal da Gente com o apoio do Flores na Varanda, em encontro com lideranças comunitárias da região.

Ex-subprefeita da Lapa e procuradora de Justiça aposentada, Luiza Eluf ingressou no Ministério Público do Estado de São Paulo em 1983 com trajetória marcada pela luta pelos direitos da mulher. Afastou-se da carreira para exercer cargos políticos: foi assessora da Segurança Pública do Estado de São Paulo (1986/1990), do secretário Estadual da Justiça de São Paulo (1990/1991), e dirigente da Assessoria de Defesa da Cidadania da Secretaria Estadual de Justiça e da Cidadania de São Paulo, de março de 1990 a dezembro de 1993 além de Secretária Nacional dos Direitos da Cidadania do Ministério da Justiça (de janeiro a dezembro de 1995) e Subprefeita da Lapa (2007 e 2008).

Dona de um vasto currículo, Luiza Eluf é autora de livros sobre crimes sexuais e passionais. O primeiro foi “A paixão no banco dos réus” (2002), que aborda casos de assassinatos de mulheres que chocaram o Brasil, como os de Ângela Diniz (1976), Eliane de Grammont (1981), Daniella Perez (1992), Sandra Gomide (2000), entre outros.

Em 2010, candidatou-se a deputada federal pelo Partido Verde e, em 2012, concorreu a vereadora pelo PMDB na Capital, obtendo a suplência. Mudou-se para o PSD, partido pelo qual é pré-candidata a uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo.
Outras informações sobre o Café com Luiza Eluf com Rosana pelo telefone 9-7203-2146.

Morre Dorothy, a “mãe da Lapa”

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Foto: Arquivo JG

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Dorothy morou quase 80 anos no bairro da Lapa

Dorothy Mendes Barbosa faleceu na noite de terça-feira, 19, aos 84 anos. Sua missa de sétimo dia será na terça-feira, 26, às 19h, na Igreja Nossa Senhora de Fátima. Nascida em uma família tradicional de São Roque, ela chegou à Lapa aos 5 anos e adotou o bairro como sua morada.  Ficou conhecida pela atuação nas reuniões das entidades e associações locais e principalmente do Conseg Lapa (Conselho Comunitário de Segurança). A mulher de batom, salto alto e jóias (ou bijuterias que ela mesma fazia) estudou faculdade de pedagogia e dois anos de administração.  A moradora da Avenida Mercedes se orgulhava de ter dirigido a Guardinha da Lapa, que tirava meninos da rua para um trabalho “tipo aprendiz”. Dorothy ficou conhecida como “mãe da Lapa”,  após o governador Geraldo Alckmin lembrar na entrega do Poupatempo Lapa que ela foi a primeira a reivindicar a praça de serviços para o bairro e usar a expressão. Em uma entrevista ao JG, em 2010, ela falou da tristeza da perda do marido Cândido Barbosa. Depois, Dorothy se abateu, se afastou das reuniões da comunidade, ficou doente. Na reunião de encerramentos dos três Consegs da região, em dezembro de 2015, ela foi homenageada pela presidente do Conseg Lapa, Flávia Amorim. Nos últimos tempos morava em uma clínica na mesma Avenida Mercedes. Estava internada há cerca de um mês e faleceu devido a complicações causadas por uma infecção urinária. Foi sepultada na quarta-feira no Cemitério da Lapa.

Café e política

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Foto: Arquivo JG

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Maria Isabel Coelho

A cada eleição renasce o debate sobre a necessidade de eleger um vereador da região da Lapa. Este ano, um grupo de lideranças e empresários está com o movimento Acorda Lapa. O objetivo é eleger uma representante local, no caso a pré-candidata Luiza Eluf (PSD), para a Câmara Municipal.

O debate é antigo. O mais interessante é que existem vereadores eleitos em outros pleitos com raízes na região. É o caso do vereador e cardiologista Paulo Frange (PTB) da região da Pompeia, e também da ex-vereadora e ex-subprefeita da Lapa Soninha Francine (PPS), ambos pré-candidatos. Até este domingo acontecem várias convenções municipais que definirão seus candidatos às eleições de outubro.

O Jornal da Gente tem a missão de informar e criar pontes para a comunidade. De um tempo para cá, o JG tem aberto diálogo com um maior número de representantes do legislativo municipal. O objetivo é buscar candidatos com propostas para a região em importantes áreas como saúde, educação, moradia, infraestrutura, entre outras.

Tem dado certo. Os contatos iniciados no passado criaram laços com a comunidade como é o caso do vereador Eliseu Gabriel (PSB), José Police Neto (PSD), o próprio Paulo Frange, Gilberto Natalini (PV), Andrea Matarazzo (PSD) e Claudinho de Souza (PSDB). Outros que participaram dos encontros, tanto nos Cafés na Redação ou Café com Política, já passaram para esfera estadual e federal. É o caso, por exemplo, do coronel Telhada (PSDB) e coronel Camilo (PSD) que hoje estão na Assembleia Legislativa e da deputada federal Mara Gabrilli (PSDB).

O Jornal da Gente continua sua missão de aproximar cada vez mais a comunidade desse debate para uma escolha consciente dos representantes ao legislativo municipal.
Com a aproximação das eleições, os cafés começaram. Na semana passada Adriana Ramalho visitou a redação. Ela disputa a eleição pela primeira vez. Adriana segue os passos do pai, o deputado Ramalho da Construção. Essa semana foi a vez do veterano vereador Gilberto Natalini (PV) e do ex-deputado estadual do PT e pré-candidato a Câmara Municipal, Luiz Claudio Marcolino, visitarem a redação.

A partir desse domingo começam as convenções destinadas a deliberar sobre coligações e escolher candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador. Até dois de outubro, dia do primeiro turno das eleições, muitos almoços, cafés e debates sobre política acontecerão.

A discussão é necessária para construir pontes cada vez mais sólidas que possibilitem uma travessia segura da comunidade para o futuro. Se conseguirmos eleger também candidatos locais que ajudem nesta construção, é de se esperar que seja melhor ainda.