Associação revitaliza viela da Leopoldina

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Fundadora da associação, Denise Valença com Bruna Torres e Marcelo Barreto e outra fundadora Valéria Quaglio e Mauro Bernardo na viela em transformação

Uma viela entre as ruas Constantino Fraga e Dr. Avelino Chaves, na Vila Leopoldina, tem atraído a atenção dos moradores pela transformação que uma organização social realiza no local. O trabalho começou com a retirada da sujeira e mato alto entre as frestas da calçada. “Esse projeto da Viela Sustentável é que vai dar grande visibilidade à associação”, disse a presidente da 341 – Associação Caminho Suave Sócio Ambiental, Denise Valença.

Moradora da região, Valéria Quaglio é outra fundadora da 341, mantida com projeto de reciclagem de vidro em parceria com uma empresa de bebidas. “A organização existe há 5 anos no bairro, mas o projeto Viela Sustentável é o primeiro projeto público da associação”, destaca Denise, que conheceu o trabalho de Ângela Saragiotto, a Tia Ângela (divulgado pelo Jornal da Gente), de revitalização do muro e calçada da CPTM da Rua Diogo Ortiz e convidou a artista para fazer um painel na viela. Em um dos lados, Tia Ângela desenvolve sua obra com árvore, flores e aves além de suas frases para reflexão. O outro lado da viela será dividido entre um artista que desenvolve grafite e o trabalho de alunos da escola Oswald de Andrade.

Além da Viela sustentável, a 341- também desenvolve outros projeto na região como o Pipoca Sustentável com crianças da Associação Nossa Turma da Ceagesp.

Subprefeitura Lapa realiza “Reunião de Zeladoria”

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Reunião vai receber reclamações e sugestões da comunidade

A Subprefeitura Lapa realiza nesta quinta-feira, 2, às 19h, mais uma edição da “Reunião de Zeladoria”. O encontro tem o objetivo de manter um canal de comunicação com a comunidade e incentivar a participação dos moradores, associações de bairro, lideranças comunitárias, além de membros do Conselho Participativo Municipal, para apresentação de demandas e sugestões a administração regional.O encontro acontece no auditório da Subprefeitura Lapa,  na rua Guaicurus, 1000.

Consegs e associações pedem saída de agrônomo da Subprefeitura

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Natalini recebe entidades que protestam por falta de atendimento de podas

Associações e Conselhos Comunitários de Segurança da região da Subprefeitura Lapa se reuniram com o vereador Gilberto Natalini (PV) na terça-feira (24) para encaminhar documento de protesto pela falta de atendimento de podas e remoção de árvores.

Insatisfeitos, eles pedem a saída do agrônomo Rafael Golin Galvão, responsável pelo serviço na Subprefeitura Lapa. Segundo o grupo de 12 entidades, já foi solicitada inúmeras vezes atenção para poda e remoção de árvores que oferecem risco à segurança das pessoas.

Segundo o ofício, as solicitações são indeferidas por intermédio de laudos discutíveis que concluem pela não execução das solicitações. Por conta da insatisfação coletiva, as 12 entidades (Amocity, Viva Leopoldina, Assampalba, Viva Pacaembu, Associação Amigos de Perdizes, Associação Amigos de Vila Pompéia, Conseg Lapa, Conseg Leopoldina, Conseg Perdizes/Pacaembú, Associação Pompeia de Preservação Ambiental, Clevernews (Pompeia), Associação Beneficente Providência Azul – Colégio Notre Dame) se uniram e assinam o documento que pede a substituição imediata do agrônomo do cargo.

O grupo também encaminhou cópia do documento de protesto ao secretário de Coordenação das Subprefeituras, Luiz Antonio Medeiros; secretário Municipal do Verde e Meio Ambiente, Rodrigo Ravena, Ouvidoria Geral do Município e ao Subprefeito da Lapa, José Antonio Varela Queija. Questionado, o subprefeito disse que ainda não tinha recebido o documento, no final da tarde de quarta-feira (antes do feriado), e se recusou a comentar o assunto por falta de conhecimento do teor do ofício. “Só recebi e-mail do vereador (Gilberto) Natalini pedindo uma audiência para falar sobre as (podas e remoções) árvores (reclamação de entidades da região). Vamos marcar”, afirmou.

Esperança verde

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Maria Isabel Coelho

A preocupação com a preservação do verde levou 12 entidades, entre Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e associações de moradores assinarem um documento de protesto pela falta de atendimento às podas e remoções de arvores solicitada a Subprefeitura Lapa. Isso mostra que a visão ambiental predatória sobre a natureza do período da Revolução Industrial (século XVIII), mudou. Durante dois séculos, a humanidade acreditava no poder de regeneração e adaptação da natureza, não adotando qualquer medida de preservação e recuperação, hoje as pessoas lutam para manter o verde que resta porque sabe que as árvores trazem muitos benefícios a saúde. Elas absorvem o gás carbônico (CO2) e liberam oxigênio, melhorando a qualidade e umidade do ar, além de absorver ruídos e o barulho na cidade.

Em reunião com o vereador Gilberto Natalini, o grupo de entidades encaminhou o ofício de protesto onde registra a insatisfação com o agrônomo Rafael Golin, responsável pelo serviço na área da Subprefeitura Lapa. Eles alegam que as os pedidos são indeferidas por intermédio de laudos discutíveis que concluem pela não execução das solicitações.
Na realidade, o grupo quer que a manutenção arbórea seja feita de forma preventiva para evitar que as espécies venham a tombar de fraqueza, secas, tomadas por alguma praga urbana como cupins e erva de passarinho, a cada vendaval ou chuva forte, colocando as pessoas em risco.

Entre as reclamações de lideranças da Viva Pacaembu e Associação Amigos da Pompeia estão as ervas de passarinho, uma planta parasita que atacam as arvores e sugam a seiva, podendo causar até sua morte se não for retirada.

O vereador Gilberto Natalini (PV) é um grande defensor do verde, mas lembrou que o problema de poda e remoção se estende por toda Cidade. Ele tem razão, os pedidos do serviço lideram as queixas feitas à prefeitura de São Paulo. Só no primeiro trimestre, a ouvidoria da Prefeitura de São Paulo realizou mais de 18,5 mil atendimentos, que envolvem reclamações, sugestões, elogios ou denúncias. 543 foram relativas a algum problema não solucionado em questões como poda, vistoria de árvores e capinagem de áreas verdes. Número superior 15,8% ao registrado mesmo período do ano passado, 469.
Na Reunião de Zeladoria de 5 de maio, o subprefeito José Antonio Queija apresentou as solicitações pendentes de execução: 1890. 1500 aguardavam apoio da Eletropaulo por estar entre fios da rede elétrica da companhia.

Pelos serviços pendentes e reclamações, a região necessita de mais profissionais para resolver o problema porque os cinco agrônomos da equipe da Subprefeitura parece insuficientes para dar conta das arvores dos mais de 40 km da Subprefeitura.

Priorizar a segurança da comunidade está entre as preocupações do manifesto que também foi encaminhado a outros órgãos da Prefeitura, inclusive ao subprefeito José Antonio Queija que até a quarta-feira, véspera de feriado, afirmou não ter recebido o ofício, mas sim um e-mail de Natalini para uma audiência sobre as podas e remoções de arvores não atendidas.

A esperança é que com o protesto, as arvores que restam na área da Subprefeitura Lapa sejam preservadas para garantir a qualidade de vida e saúde de todos os moradores da região.

Projeto Descarte ON leva conhecimento ao Tendal da Lapa

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Oficinas acontecem no Centro Cultural

O Centro Cultural Tendal da Lapa recebe neste domingo (5) e no próximo sábado (11) uma programação especial do projeto “Descarte ON” de logística reversa de resíduos elétricos e eletrônicos (REEE), com workshops, debates, palestras e outras atividades gratuitas abertas à comunidade, aliando conhecimento e diversão.

O projeto-piloto, resultado de parceria entre os governos do Japão e do Brasil, conta com a participação de varejistas, associações e empresas de reciclagem da região. Até 31 de outubro de 2016, a comunidade pode descartar aparelhos como cafeteiras, ventiladores, secadores de cabelo, celulares e fornos elétricos, entre outros de pequeno porte, nas lojas parcerias (Extra, Ponto Frio, Casas Bahia, Pernambucanas, Americanas e WalMart) da área da Subprefeitura da Lapa.

Segundo os organizadores, o objetivo da programação no Tendal é sensibilizar o cidadão, de uma forma lúdica e participativa, sobre a importância do descarte correto e da Logística Reversa de resíduos eletroeletrônicos (devolução de aparelhos antigos ou sem serventia). O espaço vai receber uma cenografia especial feita de resíduos industriais (eletroeletrônicos) que não agridem o meio ambiente. Parte da cenografia será realizada em oficinas culturais com a participação do público que frequenta o Centro Cultural e moradores do bairro. A participação será por ordem de chegada. Uma caixa de coleta estará disponível no próximo sábado (11), no Tendal, para receber eletroeletrônicos de até 60cm x 50cm x 75cm. O Tendala da Lapa fica na Rua Constança, 72.

Concurso do Proerd

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O comando do 4° Batalhão da Policia Militar encerrou o Concurso de Redação promovido pelo Proerd – Programa Educacional de Resistência às Drogas em parceria com os Rotary Club de São Paulo Alto da Lapa, Rotary Club de São Paulo Lapa, KidsAct União Oeste com jovens do 6º ao 9º ano da EMEF Dilermando Dias dos Santos, com o tema “Drogas!! Quanto Vale a Vida”, na sexta-feira, 20, na Emef Dilermando /dias dos Santos.

O concurso faz parte do Projeto de Ação Educacional que tem por objetivo resgatar a autoestima e dignidade dos alunos, motivando-os para a vida e afastando-os do caminho das drogas. O aluno vencedor do concurso foi Nelson Gabriel Rizetto, do 9º ano B (prêmio-bicicleta). Em segundo lugar ficou Geovana Vitória Gonçalves Mota, do 8º ano A (prêmio-tablet) e, em terceiro, Ana Carolina de Souza Meira, também do 9º ano B (6 meses de atividades na ACM-Lapa).

Cia da PM da Leopoldina vence Prêmio Polícia Cidadã

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Foto: Divulgação

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Capitão Nicotari e PMs da 2ª Cia foram premiados por projetos para redução de roubo

O projeto “Central de Ações de Prevenção de Delitos (CAPD)” da 2ª Cia do 4° Batalhão da Polícia Militar foi vencedor da 7ª edição do Prêmio Polícia Cidadã do Instituto Sou da Paz que premia e dá visibilidade às boas ações de policiais do Estado de São Paulo.

O projeto de iniciativa do comandante da companhia da Vila Leopoldina, Capitão Ricardo Nicotari teve a participação de outros policiais militares: 1º Sargento PM Mateus Pedro Teodoro, Cabo PM Celso Ricardo Gomes dos Santos , Cabo PM Luzia de Oliveira Santos e Soldado PM Juliana Cristini Gonçalves . Os PMs elaboraram projetos para redução do crime de roubo, tema que representa um dos principais desafios da segurança pública em São Paulo. “O foco era a redução dos índices de roubos e eles analisaram os indicadores da Secretaria de Segurança Pública para a premiação”, conta o capitão Nicotari. “O projeto começou em 2015. Fizemos plataformas de gestão baseadas em dois pilares: a doutrina de Polícia Comunitária e a gestão de qualidade porque só os processos não são suficientes para trazer segurança, é importante o envolvimento da comunidade”, conclui o capitão.

Comandantes da PM no Estado e a comunidade prestigiaram a cerimônia de premiação na noite de quinta-feira, dia 19, no Theatro Municipal de São Paulo. O projeto da 2ª Cia recebeu o prêmio em dinheiro de R$ 20 mil pela primeira colocação, R$ 12 mil para o segundo (ação da PM de Paulínia) e R$ 8 mil para o terceiro (projeto do DECAP) além da realização de menções honrosas e voto popular. Segundo o diretor executivo do Sou da Paz, Ivan Marques, as ações escolhidas se destacaram pela aproximação com a comunidade, análise inteligente de dados, criatividade e a integração entre as polícias. O prêmio de R$ 20 mil será aplicado na instalação de uma cozinha e outras melhorias no prédio da Cia da PM na Vila Leopoldina.

Diretor da Casa Leopoldina recebe nomes para conselho gestor

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Foto: Maria Isabel Coelho

Maria Isabel Coelho
Representantes dos Consegs e das associações com o diretor Josué Dantas

Os presidentes dos Consegs Leopoldina e Perdizes, Jairo Glikson e Antonio Monteiro visitaram a unidade da Fundação Casa (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) Vila Leopoldina, com representantes das associações Viva Leopoldina e Amocity, na manhã de terça-feira, 17. O grupo se reuniu com o diretor, Josué Dantas, e sua equipe técnica para discutir a formação do conselho gestor da unidade.

A Casa Leopoldina atende 100 jovens infratores entre 16 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativa para posterior retorno à sociedade. “Na hora que ele chega já começa o acompanhamento por um grupo de referência formado por psicóloga, assistente social, quatro agentes sócio-educativo e um pedagógico. E é traçado um PIA (Plano Individual de Atendimento) e acompanhado todo o processo até ele sair daqui”, diz o diretor.

Formação – Todos os internos da fundação (Casa) têm direito a escola (sala de aula de escola do Estado que é levada para dentro da instituição) e cursos profissionalizantes e culturais. As igrejas (católica e evangélica) também fazem trabalho religioso com os jovens. “Eles entram na escola 7h15 saem 12h35, almoçam, vão para os cursos. Só de noite eles têm tempo livre para fazer outras atividades como jogar bola ou ler. Nunca ficam ociosos”, revela Dantas. “Entre os cursos profissionalizantes preferidos dos meninos está o de cozinha (chocolateria e pizzaiolo), artes plástica e dança de rua”, completa o diretor.

O prazo de internação varia de três meses a três anos e depende do Plano Individual de Atendimento traçado (recuperação) para cada um dos adolescentes. “De três em três meses nós mandamos um relatório para o judiciário. Quando ele cumpre as metas estabelecidas pelo PIA, enviamos um relatório conclusivo para o judiciário. Se o judiciário entender que ele está preparado para voltar para sociedade, o juiz libera e ele sai”, explica o Dantas.
O Conselho Gestor (em formação) vai discutir o PIA (Plano Individual de Atendimento) dos adolescentes com os técnicos da unidade. “A criação do conselho é para que a comunidade participe desse trabalho e até ajude esses meninos (que deixam a instituição) com cursos e emprego lá fora, para que tenha um encaminhamento melhor e não voltem para cá”.

Conselho – A proposta de participação da comunidade no conselho foi apresentada por Dantas na última reunião do Conseg Leopoldina. O grupo indicou os nomes de Fernando Mourão (vice-presidente da Amocity) e o suplente Umberto de Campos Sarti (presidente da Associação Viva Leopoldina) para compor o Conselho Gestor da Casa Leopoldina, que será encaminhado para presidente da fundação para publicação do conselho.

Chuva e vento derrubam mais de 80 árvores na região da Lapa

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Maria Isabel Coelho
Equipe da Subprefeitura Lapa remove arvore caída na Dr. Arnaldo com Alfonso Bovero

O vendaval que atingiu a cidade no fim da tarde da segunda-feira (16) causou a queda de muitas árvores. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE), foram registradas rajadas de vento de quase 60 km/h, 13,4 milímetros de chuva e queda de granizo.

A região da Lapa foi um dos locais afetados com o registro de 84 ocorrências de quedas, entre árvores e galhos. Segundo a Subprefeitura, as equipes foram acionadas com rapidez para os serviços de corte e remoção das árvores caídas . Um grupo de trabalho foi montado para receber as ocorrências e priorizar atendimentos, integrando equipes de poda, grama para limpeza e recolha em praças e canteiros centrais, além do apoio da Defesa Civil e a empresa Inova na retirada de resíduos.

A Subprefeitura Lapa também contou com o apoio da Subprefeitura do Butantã e da Superintendência de asfalto (SPUA) que cederam equipes para auxiliar nas ocorrências além da colaboração da concessionária AES Eletropaulo e o Corpo de Bombeiros. Da tarde da segunda 16) até sexta-feira (20), cerca de cem funcionários e quinze caminhões atuaram na realização dos serviços.

Obra é retomada na Lapa de Baixo após mobilização de moradores

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Maria Isabel Coelho
Após reclamações e abaixo-assinado, construtora reinicia obra

A obra de combate à enchente da Prefeitura foi retomada na segunda-feira (16) após mais de duas semanas de paralisação depois da reclamação de moradores e comerciantes publicada na matéria “Obra abandonada gera reclamações na Lapa de Baixo”, na edição passada do Jornal da Gente (de 14 a 20 de maio), por causa dos problemas de saúde dos buracos e poeira provocada pela falta de pavimentação da Rua Engenheiro Albertin e Praça Sebastião Jayme Pinto, na Lapa de Baixo.

O canteiro de obra da Praça Sebastião Jayme Pinto que estava vazio na semana passada já conta com a volta dos trabalhadores da construtora Cappellano – contratada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana para a execução da obra.
Segundo o encarregado da obra, a chuva atrapalhou o serviço de pavimentação. Mesmo assim parte do trecho recebeu material para tapar os buracos e a tampa da Sabesp que estava destruída. O encarregado afirma que se não chover, o asfalto definitivo será feito na segunda-feira (23).

Segundo a líder comunitária, Edna Lopes, um abaixo-assinado com a reclamação foi protocolado na Subprefeitura Lapa com quase 200 assinaturas coletadas no comércio e pela moradora Sueli Oliveira entre os vizinhos. “Passei hoje (sexta-feira) por volta das 9 h30 na Rua Engenheiro Albertin. Falei com o mestre de obra e ele disse que só não está dando para trabalhar devido à chuva. Protocolei o abaixo-assinado na Subprefeitura e deixei claro que se não concluírem à obra a contento, vamos para o Ministério Público”, conclui Edna.