Apesar dos protestos, vereadores aprovam a Lei do Zoneamento

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Maria Isabel Coelho
Painel eletrônico registra os votos dos 45 vereadores favoráveis e 8 contra ao texto do PL

Apesar de protestos do público e de vereadores da oposição, a bancada governista na Câmara Municipal de São Paulo conseguiu aprovar o Projeto de Lei (PL 272/2015) que revisa o zoneamento (Parcelamento, Uso e Ocupação de Solo) da Cidade, na sessão extraordinária de quinta-feira, 25. Foram 45 votos a favor e 8 contra, 12 a mais que os 33 necessários para aprovação definitiva do projeto.

Alterações de última hora no texto foi o principal motivo das manifestações. O líder do PSDB, Andrea Matarazzo apelou para bancada governista estender em uma semana a discussão para análise das alterações. O projeto entrou em votação e o líder tucano votou contra. Entre as críticas de Matarazzo estava a criação das zonas Corredor (ZCor) em areas residenciais (ZER). “As ZER são pulmões da Cidade, um modelo de urbanismo que deveria ser copiado e querem acabar com elas”, declarou o tucano.

O vereador Gilberto Natalini (PV) justificou o voto contra com base em modificações que afetarão principalmente as áreas verdes da cidade. “Algumas áreas verdes estão sendo transformadas de ZEPAM (Zonas Especiais de Preservação Ambiental) para Zonas Mistas ou ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social) e vão ser simplesmente eliminadas do cenário, como se nós tivéssemos muito verde na cidade e pudéssemos nos dar o luxo de destruir o pouco que nós temos”, criticou.

Segundo o relator da Lei, vereador Paulo Frange (PTB), o projeto tem mais de 60% de alterações, resultado de um trabalho de convergência de atividades dos vereadores e da sociedade. Entre as principais mudanças está a construção de edifícios com mais de uma vaga de garagem por unidade em grandes avenidas. O projeto original tinha como objetivo de diminuir o número de garagens nas áreas centrais para tirar carros das ruas. Frange explica que a mudança foi para incentivar a venda de imóveis nesse momento de crise. “A regra é válida por três anos, improrrogáveis, e permite as construtoras criarem uma vaga para cada 60 metros quadrados de construção, tornando os imóveis mais baratos (mantendo empregos). Conseguimos traduzir esse desejo de sair da crise com mais velocidade utilizando aquilo que a Lei de Zoneamento permite”, afirmou Frange.

Foi mantida no texto a exclusão de atividades de maior impacto (em ZCor) como buffet, arena, cinema, teatro, bares e restaurantes em três das quatro áreas residenciais tombadas: City Lapa, Pacaembu e Jardins pela singularidade urbanística. O novo zoneamento estabelece um gabarito de 48 metros em zonas mistas e de centralidade como a Rua Clélia, que, hoje, têm potencial construtivo de 28 metros.

De acordo com o relator, o texto entra na fase final de redação e correções de mapas para ser encaminhado para sanção do prefeito Fernando Haddad.

Após manifestação, secretaria faz novo termo de uso para parque

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Maria Isabel Coelho
Diretora de Depav 5, Helena Weneck diz que Secretaria do Verde tem interesse em manter o parque

Representantes de associações e conselheiros do Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas, participativos e do Cades-Lapa marcaram presença na manifestação pela reabertura do parque no sábado (20).

O movimento começou em frente aos portões do parque (fechados pela Justiça desde março de 2015 por suspeita de contaminação) e seguiu para a Rua Doze de Outubro, onde o grupo distribuiu folhetos e pediu apoio a população para pressionar às autoridades a agilizar a documentação para reabertura e manutenção do parque municipal.

A área de propriedade da Sabesp foi cedida para a Prefeitura em 2010 para funcionar como parque, mas pendências da Prefeitura junto a Sabesp atrapalham as negociações para prorrogação do TPU (Termo de Permissão de Uso) que vence esse mês.

A Sabesp esclarece que vem renovando a permissão de uso, apesar da Prefeitura descumprir os compromissos assumidos, como a renovação do Decreto de Utilidade Pública (DUP), que expirou em julho de 2014 e o reembolso do IPTU (2014 e 2015 – cerca de R$ 2 milhões) que a Sabesp já pagou pela área que está em posse do município. E afirma : cabia à Prefeitura fazer o estudo sobre a contaminação do local, masnão o fez. a Sabesp, pelo seu compromisso com a comunidade, decidiu realizar o estudo, que está em análise na Cetesb. A Justiça aguarda o laudo para decidir o destino do parque. Segundo a assessoria, no que depender da Sabesp, o parque não somente será mantido como também devolvido o mais breve possível à população.

A diretora de DEPAV 5, Helena Weneck, afirma que a Secretaria Municipal do Verde tem interesse em manter o parque. Em reunião do Cades-Lapa, quarta-feira, ela afirmou que o TPU foi encaminhada para Sabesp na quarta-feira (24).

A Sabesp lembra que o TPU já venceu no dia 24 (e não dia 28), e até o momento não recebeu da Prefeitura o equacionamento das pendências contratuais para prosseguimento do processo.

Uma Lei para Cidade

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Paulo Frange é vereador da Câmara Municipal de São Paulo e relator da Lei de Zoneamento

A Lei de Uso e Ocupação do Solo, conhecida como a Lei do Zoneamento, foi aprovada com 45 votos, depois de nove meses de intenso debate com a sociedade, em 47 audiências públicas, com mais de dez mil participantes. Mais de 35% das mudanças foram recorrentes do ambiente de Zona Residencial e Zona Corredor. Ao final, com grande avanço, a Lei trás proteção aos bairros residenciais, em especial, àqueles objetos de tombamento, como a City Lapa, Jardins e Pacaembu, com a exclusão de atividades incômodas, como bares, restaurantes, buffets infantil e adulto, arenas e teatros. Essa exclusão acontece devido à grande oferta dessas atividades nos perímetros das subprefeituras da Lapa, Pinheiros e Sé, responsáveis por 55% da arrecadação de Imposto Sobre serviço (ISS) da Capital.

As indústrias da cidade ficaram protegidas dentro das Zonas Predominantemente Industrial (ZPI), mas tiveram a garantia de, mesmo fora da ZPI de se tornar regulares  em outras zonas. Esse era um grande gargalo que colocava em risco a atividade industrial, geradora de 14% dos empregos da cidade e mais de nove bilhões da nossa cota-parte do ICMS. A Ceagesp é tratado em artigo especial, prevendo a possibilidade de transferência da Vila Leopoldina, através de Parceira-Público-Privada (PPP) e, para isso, a Lei ofereceu um incentivo de não pagamento de outorga onerosa a ser construída na área, desde que permanece no município de São Paulo. Com a Lei, foram revogadas 73 leis, num total de mais de 800 artigos, consolidando a legislação municipal do uso e ocupação do solo.

Zona Legal

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Foto: Arquivo JG

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Faixas e protestos marcaram a sessão da Câmara Municipal para votação da Lei que revisa o zoneamento na Cidade de São Paulo, quinta-feira. Alterações no texto – que já tinha contemplado propostas da sociedade encaminhadas em audiências públicas – foi o principal motivo das manifestações do público e de vereadores oposicionistas.

Para o vereador Gilberto Natalini (PV), o texto é uma colcha de retalhos e um crime contra a Cidade. Natalini votou contra. Ele destacou que algumas áreas verdes estão sendo transformadas de ZEPAM (Zonas Especiais de Preservação Ambiental) para Zonas Mistas ou ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social) e serão eliminadas do cenário da Cidade. “Isso como se nós tivéssemos muito verde na cidade e pudéssemos nos dar o luxo de destruir o pouco que nós temos”, criticou.

O líder do PSDB, Andrea Matarazzo queria mais tempo para análisar as mudanças. Não foi atendido. O projeto entrou em votação e o tucano votou contra. Uma das principais críticas de Matarazzo foi sobre a criação das Zonas Corredor (ZCor) em areas residenciais. “As ZER (Zonas Estritamente Residenciais) são pulmões da Cidade, um modelo de urbanismo que deveria ser copiado para outras areas e querem acabar com elas”, disse.

Uma das grandes surpresas foi a alteração no texto que permite construção de edifícios com mais de uma vaga de garagem por unidade em grandes avenidas. O original incentivava a diminuição das garagens para tirar carros das ruas das áreas centrais da Cidade.
A mudança foi para incentivar o mercado em época difícil, de crise. A regra tem prazo para acabar: três anos improrrogáveis, disse o relator, vereador Paulo Frange (PTB).

A criação de Zonas Corredor em áreas estritamente residenciais foi mantida no texto. A City Lapa está entre as três áreas tombadas que serão beneficiadas com a exclusão de atividades de maior impacto nos corredores como buffet, danceteria e restaurantes. Mesmo assim, a Amocity e outras associações de areas residenciais ameaçam judicializar o projeto para garantir a integridade de bairros-jardins.

Outra polêmica foi a discussão do terreno da Vila Jaguara, onde está prevista a instalação de uma Estação de Transbordo pela Concessionária Loga. A comunidade pediu a criação de uma Zeis (Zona Especial de Interesse Social) no local para construção de habitações, afastando o “lixão” do bairro. Foi atendida, mas na quinta-feira o texto voltou para o zoneamento anterior, ZPI (Zona de Produção Industrial), que permite um transbordo na area. De raízes na Vila Jaguara, o vereador Laércio Benko foi um dos ausentes na votação. Segundo ele, por concordar com alguns pontos e discordar de outros, como é o caso do transbordo na Jaguara.

No final foram 45 votos a favor e 8 contrários. Críticas e elogios marcou a votação, mas todos concordaram que a Cidade precisa de uma nova legislação que reconheça seu desenvolvimento e transforme cada canto em uma zona legal e não de conflito.

Líderes fecham acordo para votação da Lei de Zoneamento na quinta-feira

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Substitutivo do projeto de Lei do Zoneamento já foi aprovado por 45 votos a 6

Na reunião do Colégio de Líderes da Câmara Municipal de São Paulo desta terça-feira, 23, ficou acordado que a votação da Lei de Zoneamento (Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo da Cidade de São Paulo) ficará para a quinta-feira (25). Nesta terça e quarta-feira (23 e 24) os vereadores vão debater o texto  da minuta apresentada pelo relator, vereador Paulo Frange, publicada dia 20 (sábado) no Diário Oficial. A quinta-feira está reservada para a votação do substitutivo da Lei de Zoneamento com as possíveis alterações propostas apresentadas pela sociedade nas audiências públicas e encontros e parlamentares.

Câmara retoma debate da Lei de zoneamento nesta terça-feira

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Foto: Divulgação

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Vereadores discutem projeto que dita normas sobre o que poderá ser feito em cada canto da Cidade

Os vereadores de São Paulo retomam nesta terça-feira (23) o debate do projeto de revisão da Lei de Uso e Ocupação de Solo da capital, o Zoneamento. A discussão foi adiada (dia 16) para que o projeto substitutivo fosse publicado no Diário Oficial da Cidade. O texto foi publicado no último sábado (20).  O projeto também está disponível no portal da Câmara, no link:  http://www.camara.sp.gov.br/blog/minuta-do-relatorio-da-comissao-de-politica-urbana-metropolitana-e-meio-ambiente-ao-pl-27215-em-conformidade-com-os-vereadores-tecnicos-e-a-sociedade/.

A revisão do Zoneamento foi enviada pelo Executivo à Câmara Municipal em junho de 2015 e foi debatida em mais de 40 audiências públicas com a população. O Projeto de Lei (272/2015) já foi aprovada em primeira votação em dezembro de 2015 e ainda precisa passar por segunda aprovação dos vereadores.

A sessão está marcada para começar às 15h, no Plenário 1º de Maio – 1º andar da Câmara Municipal. Se houver acordo entre os vereadores, o projeto pode entrar em votação. A expectativa é de que até o final de fevereiro o projeto de Lei do zoneamento seja votado para depois ser encaminhado ao Executivo para sanção. (MIC)

Nova eleição de Conselho Tutelar acontece neste domingo

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Conselheiras concorrem a reeleição

Após anulação da votação de 15 de novembro, uma nova eleição será realizada neste domingo, 21, para escolha dos conselheiros tutelares, das 9h às 17h. As inscrições dos mais de 1500 candidatos da primeira votação foram mantidas. Na Lapa, 23 candidatos concorrem às cinco vagas de conselheiros pela região.

Devido à anulação da primeira votação, o atual colegiado teve seu mandato ampliado e permanecerá na função até 6 de março de 2016, quando os novos conselheiros tomam posse.

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania informa que podem participar cidadãos maiores de 16 anos, com título de eleitor emitido até 3 de abril de 2015. O voto é secreto e facultativo. Será preciso apresentar um documento com foto e o título de eleitor no local de votação.

São 389 locais espalhados pela cidade, desses seis na área da Subprefeitura Lapa. O local de votação para o Conselho Tutelar não é o mesmo das eleições tradicionais. O munícipe deve clicar no link da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania (www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/direitos_humanos/local_votacao.pdf) ou da Subprefeitura Lapa (www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/lapa/noticias/?p=64034) para saber seu endereço de votação.

Para o promotor de Justiça da Infância e Juventude da Lapa, Yuri Giuseppe Castiglione, a escolha de Conselheiros Tutelar deve seguir o mesmo cuidado utilizado na escolha do prefeito, governador e presidente, pois eles representam a sociedade no dever de proteger as crianças e adolescentes que tiverem seus direitos violados por ação ou omissão dos pais, responsável ou do próprio Estado.

A votação será em cédula com o nome e número de todos os candidatos para o conselho da região. O eleitor pode preencher até cinco espaços, escolhendo o máximo de cinco concorrentes. As cédulas com mais de cinco espaços preenchidos serão anulados.
A apuração começa na segunda-feira (22).

O processo coordenado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e apoio da Secretaria Municipal de Governo, conta com envolvimento de servidores e fiscalização do Ministério Público Estadual (MPE). A expectativa é que o resultado seja anunciado em até três dias.

 

Lista de candidatos

4010 – Adilson Rodrigues de Almeida
4011 – Antonio Baranoski
4012 – Carlinhos
4013 – Claudia Cugini
4014 – Cristina Wagner Salvadori
4015 – Denise Paixão
4016 – Elaine Silva
4017 – Erminia Alonso
4018 – Chicão
4019 – Gláucia Prata
4020 – Hyde Pedreira Santos
4021 – Josoel Vitalino
4022 – Katia
4023 – Lilian Belloti
4024 – Márcia Adriana S. Mariano
4025 – Marcia Prado
4026 – Orlando Nascimento
4027 – Paula  Graciele Rodrigues
4028 – Regiane Raquel de Oliveira
4029 – Brasil
4030 – Rose Matos
4031 – Sandra Toth
4032 – Silvio

Votação da Lei do Zoneamento está prevista para terça-feira

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Relator Paulo Frange apresenta alterações da nova Lei de Zoneamento

O Projeto de Lei de zoneamento da Cidade voltou para plenário da Câmara Municipal de São Paulo na quarta-feira (17).  O relator, vereador Paulo Frange, apresentou as alterações propostas para texto que revisa a Lei de Uso e Ocupação de Solo da capital (PL 272/2015), ou Lei de Zoneamento. O projeto já foi aprovado em primeira e precisa passar segunda e definitiva votação. A norma, que valerá pelos próximos 15 anos, estabelece um conjunto de regras sobre o potencial construtivo e define as atividades que podem ou não ser instaladas em cada canto da Cidade.

Frange destacou algumas mudanças realizadas no projeto desde a sua primeira votação. Uma delas diz respeito aos corredores de Zonas Estritamente Residenciais (ZERs) tombadas. Segundo Frange, os bairros tombados City Lapa, Pacaembu e Jardim Europa, que se enquadram como ZEPEC/AUE, ou seja, Zona Especial de Proteção Cultura – em Área de Urbanização Especial, que são definidas pelas características do bairro, e que tenha ZCOR (Zona de Corredor) em ZER (Zona Estritamente Residencial) ficam livres de atividades comerciais de maior impacto, como grandes restaurantes, bares, danceteria e bufês. “Os chamados tombamentos ZEPEC-AUE não acontecem do dia para noite. São áreas tombadas pela singularidade do espaço que envolve ruas e vegetação além das casas”, disse o relator.
O relator lembrou que “todas as áreas ZEPEC/AUE já são fartas de comércios e serviços no seu entorno”. Ele cita a arrecadação de ISS (Imposto Sobre Serviços): só a Subprefeitura de Pinheiros é responsável por 30% de toda a arrecadação do tributo, Lapa por 12% e Sé por 10%. “Imagino que um restaurante de porte ou um bufê muda muito o trânsito local e incomoda bastante nessas áreas. Por outro lado, bairros também tombados como o Jardim da Saúde não se enquadram na característica ZEPEC/AUE. Em casos como o da Saúde e da região da [Serra] da Cantareira, se restringir demais, deixará os bairros muito distantes do comércio”, completa Frange.

Apesar da mudança para menor impacto em corredores da City Lapa, o diretor da Amocity, Jairo Glikson disse que a alteração não basta. “Os corredores estão para dentro do bairro o que representa uma perda de 30% da área”, protesta Glikson.

Um acordo entre os lideres dos partidos na Câmara transferiu a discussão do zoneamento para a próxima semana. O projeto volta para discussão em plenário na terça-feira (23) quando está prevista a votação definitiva pelos vereadores.

Exército em ação contra o mosquito

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Cerca de 250 soldados conversaram com público em ruas do centro comercial e parques da região

Desde o último final de semana, 250 Soldados do Quartel da Vila Anastácio participam da ação de esclarecimento a comunidade sobre a importância do combate o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chukungunya.

A tropa distribuiu cerca de 50 mil folhetos em pontos de maior concentração de pessoas como o Parque da Água Branca e Rua Doze de Outubro, entre outros locais da região. Pelo balanço divulgado pelo 21º Depósito de Suprimentos, a tropa visitou mais de mil estabelecimentos entre residências e comércios. Durante a semana os soldados fizeram divulgação e conscientização nas escolas sobre a importância da eliminação de criadouros para evitar a proliferação do mosquito.

Nova eleição

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Maria Isabel Coelho
Yuri Giuseppe Castiglione é Promotor de Justiça da Infância e Juventude da Lapa

Como é do conhecimento de todos, a última eleição para Conselheiros Tutelares da Capital realizada no final do ano passado foi anulada em razão da existência de irregularidades constatadas durante a fiscalização do sufrágio.
A anulação do processo eleitoral em questão deve ser vista de forma positiva, pois demonstra a importância da lisura no procedimento de investidura do importante cargo de conselheiro tutelar.

Nesse ponto deve-se lembrar que o Conselho Tutelar é instituição criada por mandamento constitucional com o objetivo de assegurar a participação da comunidade local na solução dos problemas que envolvem interesses de crianças e adolescentes.
Para melhor compreensão, o Conselho Tutelar pode ser definido como um grupo de pessoas escolhidas diretamente pelo povo com o dever de proteger os infantes sempre que eles tiverem seus direitos violados por ação ou omissão dos pais, responsável ou do próprio Estado.

Em razão disso, o mesmo cuidado e critério utilizado na escolha do Prefeito, Governador e Presidente deve ser aplicado no momento do voto para eleger os Conselheiros Tutelares, pois eles também representam a sociedade.
Portanto, é importante a participação de todos na eleição do próximo domingo, dia 21, pois ao conselheiro tutelar cabe fiscalizar e tomar as providências cabíveis para que os direitos das crianças e adolescentes sejam efetivamente cumpridos e respeitados.