Encontro do 4º Batalhão com a comunidade será na quinta-feira

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Tenente coronel Claudinei Pereira

O comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Claudinei Pereira promete apresentar as ações desenvolvidas pela corporação em prol da segurança da região da Lapa no “Encontro do 4º Batalhão com a Comunidade” marcado para quinta-feira, 12, no auditório do Colégio Santo Ivo Praça Dr. José Getúlio de Lima, Leopoldina), a partir das 19h30. A primeira data marcada para a reunião era 27 de agosto, mas foi cancelada porque a corporação ficou empenhada na assistência a família e a policial feminina Adriana alvejada com um tiro de fuzil na cabeça, na madrugada de 26 de agosto, na Avenida Nações Unidas, próximo ao portão 12 da Ceagesp, por integrantes de uma quadrilha que explodiu e roubou o caixa-eletrônico da portaria do entreposto de alimentos, na Leopoldina.
Segundo o comandante, serão apresentadas as atividades da unidade em prol da população da região, com ênfase nos aspectos operacionais e resultados obtidos. Para o comandante, não adianta ter bons índices criminais se eles não se traduzem em sentimento de segurança nas pessoas.

Conselho Tutelar

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Yuri Giuseppe Castiglione é Promotor de Justiça da Infância e Juventude da Lapa

O Conselho Tutelar é o órgão destinado a representar a sociedade na preservação dos direitos das crianças e adolescentes. Para o exercício dessa função, é constituído por 5 pessoas escolhidas pela comunidade com a incumbência de tomar as providências necessárias para garantir o respeito aos direitos individuais de infantes que estejam em situação de risco.
Com efeito, a investidura no cargo de conselheiro tutelar se dá por meio do voto direto para o exercício de mandato de 3 anos, sendo autorizada apenas uma recondução. Consoante o disposto no art.133 do ECA, para se candidatar à função de conselheiro são necessários os seguintes requisitos mínimos: possuir reconhecida idoneidade moral, ter idade superior a 21 anos e residir no Município.
É importante salientar que, em razão dos conselheiros serem eleitos pela sociedade e não nomeados de forma política ou simplesmente designados administrativamente, são revestidos de maior legitimidade para o desempenho de suas funções.
Outra característica que merece destaque é a necessidade das decisõesdo Conselho Tutelar serem tomadas sempre de forma colegiada, isto é, toda e qualquer deliberação do órgão deve ser fruto da manifestação de vontade da maioria dos conselheiros, jamais de apenas um integrante solitariamente.
Portanto, o Conselho Tutelar é verdadeiramente mandatário da sociedade.

Infância e futuro

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Maria Isabel Coelho

Todas as crianças deveriam ter uma infância despreocupada e inocente, mas nem sempre é assim. Muitas são vítimas da escravidão ou de maus-tratos daqueles que, muitas vezes, deveriam protegê-las. Quem teve uma infância saudável e cercada de carinho não imaginam a vida de uma criança obrigada a viver nas ruas porque ali se sente mais segura do que em casa. Num rápido passeio pela região, principalmente em áreas de grande concentração de pessoas e fartura de alimentos como a Ceagesp (na Vila Leopoldina), ruas, calçadas, becos ou barracos, é fácil encontrar infâncias perdidas e outras que teimam sobreviver a turbulências da Cidade.

Aliás, a infância é com frequência uma das vítimas de nossos tempos com corre-corre, agenda atribulada, internet, facebook, whatapp. Quando nos damos conta, o dia acabou e as crianças continuam nas calçadas, barracos ou becos expostas a cenas de todo tipo de uso de drogas, numa triste infância.

Defensor dos direitos das crianças e adolescentes, o desembargador de Justiça, Antonio Carlos Malheiros fez palestra para candidatos ao Conselho Tutelar e falou da importância da atuação dos conselheiros na salvação do futuro das nossas crianças. O desembargador e coordenador da infância e adolescência do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo também é voluntário da Associação Viva e Deixe Viver. Entre um julgamento e outro, Malheiros alegra crianças hospitalizadas como contador de história voluntário da Associação a Viva e Deixe Viver. “Se a alegria não cura, melhora sensivelmente”, diz Malheiros. Ele tem razão. O desembargador sabe contar histórias, principalmente àquelas das quais testemunhou em sua peregrinação pelas ruas de São Paulo. Do jovem que conseguiu tirar das ruas e adotou como filho e da troca da prova de Geografia por um trabalho proposto por seu professor, quando tinha 13 anos: uma visita a uma favela do Vergueiro, que nem existe mais. A experiência com aquela realidade mudou sua vida e até hoje Malheiros desenvolve trabalho em defesa das crianças e adolescentes.

Sobre questões complexas como a de crianças convivendo com situações da minicracolândia da Vila Leopoldina, ele deu conselho aos candidatos. “As saídas são difíceis, mas precisamos de políticas públicas adequadas. E o conselheiro tutelar é um daqueles que tem muita força para exigir que essas políticas públicas venham como creche, escolas públicas mais adequadas, entre outras coisas, como escola de pais – porque não adianta socorrer as crianças e elas continuarem em famílias desagregadas”, disse. “O trabalho do conselheiro tutelar é fundamental no socorro e na proteção dos direitos da criança e do adolescente”, destacou. Por isso, o eleitor da região da Subprefeitura Lapa terá a responsabilidade (na eleição do dia 15) de escolher os conselheiros tutelares que vão transformar a infância e o futuro das nossas crianças. Pense nisso!

Desembargador fala sobre importância do Conselho Tutelar

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Malheiros falou sobre o ECA e a importância do cargo de conselheiro tutelar

Candidatos ao Conselho Tutelar participaram do encontro com o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Antonio Carlos Malheiros, na manhã de quarta-feira, 4, no auditório da Subprefeitura Lapa. No evento organizado pelo Fórum Social da Vila Leopoldina, o desembargador falou sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a importância do cargo de conselheiro tutelar na defesa dos direitos da criança e do adolescente. A nova juíza titular da Vara da Infância e Juventude da Lapa, Carla Montesso Eberlein, e do promotor de Justiça, Yuri Castiglione, prestigiaram o encontro.

Malheiros lembrou que o Conselho Tutelar foi criado junto com o Estatuto da Criança e do Adolescente, em 13 de julho de 1990, para zelar pelos direitos da criança e do adolescente. “Pra mim é fundamental a pessoa do conselheiro tutelar no socorro e na proteção dos direitos da criança e do adolescente. O Juiz e o promotor não têm condição de percorrer os locais que o conselheiro, muitas vezes, está presente. Uma coisa que sempre prego é a união entre judiciário e os conselheiros tutelares – que não tem nenhuma subordinação ao judiciário, mas são, sim, fiscalizados pelo Ministério Público. O juiz que não trabalhar em rede com o Conselho Tutelar não tem condição de fazer um bom trabalho”, frisou Malheiros.

O desembargador aconselhou os candidatos (a eleição) sobre questões complexas como a de crianças na minicracolândia da Vila Leopoldina. “As saídas são muito difíceis, mas precisamos de políticas públicas adequadas. E o conselheiro é um daqueles que tem muita força para exigir que essas políticas públicas venham, como creche, escolas públicas mais adequadas, entre outras coisas, escola de pais- porque não adianta socorrer as crianças e elas continuarem em famílias desagregadas. É muito importante a figura do conselheiro tutelar em poder exercer e fazer com que os outros exerçam a cidadania”, afirmou Malheiros
Para o promotor de Justiça, Yuri Castiglione, não é por acaso que o Conselho Tutelar é eleito. “O conselho tutelar representa a vontade da sociedade. Quando o conselheiro atua, ele não está em nome próprio, mas está representando a vontade de toda sociedade. O conselho tem um poder muito grande de zelar pelos direitos das nossas crianças e adolescente. Daí a importância da eleição (dia 15)”, conclui o promotor.

Recém empossada, a juiza da Vara da Infância, Carla Montesso Eberlein fez questão de participar do evento que antecede a eleição do Conselho Tutelar. “Assumi no dia 19, mas sei da importância da proximidade entre o juiz da infância e o conselho tutelar e fiz questão de prestigiar a palestra do doutor Malheiros”.

Eleição de Conselho terá seis locais e votação na região

Moradores da região da Subprefeitura Lapa vão escolher seus candidatos a conselheiros Tutelares no dia 15 (domingo), a exemplo das demais regiões da Cidade. Em toda Capital haverá mais de 380 pontos de votação. A região da Lapa terá seis locais: Emef Dilermando Dias dos Santos (Rua Paulo Franco, 815), CEU Emef Jaguaré (Avenida Kenkiti Simomoto, 80), Emef José Maria Pinto Duarte (R. Atalaia, 100 – Sumaré), Emef Prof. Josué de Castro (Rua José Soeiro de Vaz, 362 – Jardim Marisa), Emei Ricardo Gonçalves (Praça Tcheco, s/n – Vila Ipojuca) e Subprefeitura Lapa (Rua Guaicurus, 1000). A eleição é organizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente ligada a Secretaria Municipal de Direitos Humanos. O voto é facultativo e secreto. “Cada eleitor poderá escolher até cinco candidatos, na eleição anterior era permitido votar em apenas um”, explica o vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e um dos coordenadores do processo eleitoral, Mauro Caseri.
A eleição acontecerá em toda Capital. Ao todo, 1.562 candidatos estão habilitados a concorrer ao cargo de conselheiro, 23 deles da região da Subprefeitura Lapa. “Eleitores da região da Subprefeitura Lapa só podem votar em candidatos da sua região”, destaca o vice-presidente do CMDCA. O mandato é de 4 anos: entre 10 de janeiro de 2016 e 9 de janeiro de 2020. Podem votar pessoas maiores de 16 anos, com título de eleitor emitido até o dia 3 de abril de 2015. É obrigatória a apresentação de documento de identificação com foto e Título de Eleitor na hora da votação. “Os cinco candidatos mais votados serão titulares e os cinco seguintes titulares. A posse será em 10 de janeiro”, avisa Caseri

Voluntária muda visual de ponto viciado de lixo com sua arte

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Angela usa sua arte para transformar ponto de descarte de lixo em lugar agradável

Cansada de ver lixo na calçada do muro da CPTM, a moradora da Rua Diogo Ortiz, Angela Soranz Saragiotto resolveu mudar o visual do local. “Todo dia eu saia da minha casa e deparava com o murro pichado e o lixo que me incomodava muito”, revela a artista de 75 anos. Viúva, Angela, ou tia Angela como é conhecida na vizinhança, faz pintura em porcelana há cerca de 40 anos. Ela usou sua habilidade com as tintas e pincéis para mudar o visual da Diogo Ortiz. Tia Angela conta que o primeiro teste foi feito com pintura no trecho do muro (pertencente a CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitano – com autorização da companhia) em frente sua casa, em junho. “Todos que passavam elogiavam (a iniciativa). Depois a CPTM reformou a calçada (danificada) no trecho em frente a praça (José Coelho) onde fica o ponto usado para descarte irregular de lixo e entulho. Tive a ideia de pintar não só o muro mas também o chão (calçada)”, revela a artista.

Sempre que tem um tempo, lá vai tia Angela com seu banquinho, tintas e pinceis. Flores e mensagens chamam atenção de quem passa pelo local. Ela reaproveita os restos de tintas das pinturas em porcelana que faz por encomenda. “Fico emocionada com as pessoas que passam aqui. Eles falam que nunca viram uma senhorinha com 75 anos fazer isso antes. Uns rapazes que fazem faculdade na Vila Leopoldina vieram aqui, elogiaram e até beijaram minha mão, quase chorei”, relata tia Angela que é membro da Amocity, associação de moradores da região Noroeste da City Lapa, que apoia sua iniciativa. “Nós da Amocity nos reunimos e fizermos limpeza algumas vezes, mas logo depois colocaram o lixo de novo. Desde que pintei as flores no chão – há dois meses – não colocaram mais lixo, depositaram mais pra lá, quase na divisa com a parte da calçada pintada. Fico com uma pena deles porque vou pintar mais (calçada) e eles não vão ter mais onde colocar o lixo”, afirma a artista que inspira outros moradores da rua com a iniciativa.

O trabalho voluntário de tia Angela sensibilizou a CPTM que já forneceu material. “Só que terminou e fiquei constrangida de pedir mais. Fui numa loja, próxima a esquina da Clélia com Catão, que doou três latas de tinta quando conheceu meu trabalho. Faço isso nas minhas horas vagas e fico contente porque as pessoas ficam felizes e gostam do meu trabalho”, conclui a artista voluntária.

Sanfônica participa de missa de finados

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Orquestra Sanfônica participa da celebração no Cemitério da Lapa

O Cemitério da Lapa contou com uma programação especial para o Dia de Finados (2 de novembro) com missas às 8h, 10h, 12h, 15h e 17h).

A última celebração (17h) foi realizada pelo padre Donizete da Paróquia Santo Estevão Rei de Vila Anastácio com a participação da Orquestra Sanfônica de São Paulo.

Operação Finados – A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) monitorou o trânsito nas imediações do Cemitério da Lapa, entre o sábado (31 de outubro) e 2 de novembro, por ocasião do Feriado de Finados.  A Engenharia de Campo da CET realizou bloqueios, alterações de sentido de circulação, orientação de trânsito, travessia de pedestres e operacionalização de particularidades no entorno do cemitério para remoção de interferências para garantir condições favoráveis de segurança e fluidez no trânsito.

Desembargador Malheiros faz palestra na Lapa

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Desembargador vai falar sobre "“25 anos do ECA e o Compromisso do Conselheiro Tutelar na ação Conselheira” em palestra na Subprefeitura Lapa

O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Antonio Carlos Malheiros participa de um encontro com os candidatos ao Conselho Tutelar e moradores da região da Subprefeitura Lapa na quarta-feira, 4. O evento é uma iniciativa do Fórum Social da Vila Leopoldina.

Vice-coordenador da Coordenadoria da Infância e Juventude do Estado de São Paulo, o desembargador fará palestra sobre os “25 anos do ECA e o Compromisso do Conselheiro Tutelar na ação Conselheira”, das 9h às 12h, no auditório da Subprefeitura Lapa (Rua Guaicurus, 1000). O evento será uma oportunidade de entidades e comunidade conhecer os candidatos a Conselheiro Tutelar da região.

Reorganização escolar

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A reorganização da rede estadual de ensino foi desencadeada com objetivo de avançar na conquista da melhoria de qualidade de ensino a partir da constatação de duas premissas bastante relevantes:

-1ª Escolas com apenas um segmento de educação básica (anos iniciais – 1º as 5º ano; anos finais do ensino fundamental – 6º ao 9º; ensino médio) obtêm índices de aproveitamento 14% superior nos anos iniciais, 15,2% nos anos finais do ensino fundamental e 28,4% superior no ensino médio.
–2ª A rede de escolas paulistas têm 2,2 milhões de alunos a menos do que tinham em 1998 e cerca de 600 escolas a mais. A queda da demanda gerou dezenas de salas de aulas ociosas. Na Diretoria de Ensino Centro Oeste, a diminuição da demanda é de mais de 2.000 alunos ao ano visto que compreende bairros mais centralizados onde a taxa de natalidade é menor que a média.

A Diretoria de Ensino identificou a possibilidade de alteração em 18 escolas para segmento único, sendo 37 escolas envolvidas na reorganização desta Diretoria, em um universo de 75 unidades. Quatro escolas serão disponibilizadas com utilização dos prédios escolares para atividades destinadas à oferta de educação básica ou outros fins educacionais. Os professores serão transferidos junto com os alunos para as escolas mais próximas, sempre dentro do mesmo bairro.

Após a reorganização, a vida funcional dos professores ficará mais estável. Haverá um maior número de docentes com jornada integral na mesma unidade e os alunos serão beneficiados com projetos pedagógicos mais centrados na faixa etária apropriada.
Estamos em um momento histórico e deixaremos um legado para os nossos profissionais e estudantes atuais e os futuros em termo de qualidade de ensino.

Chão de flores

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Foto: Arquivo JG

Arquivo JG
Maria Isabel Coelho

O trabalho voluntário de uma moradora da Lapa serve de exemplo para muitos que só reclamam das montanhas de lixo despejadas pelas esquinas, praças e calçadas. Aos 75 anos Angela Soranz Saragiotto, conhecida como tia Angela entre amigos e vizinhos, dá uma lição de cidadania. Viúva ainda jovem, ela teve que trabalhar. Encontrou na pintura em porcelana o dom artístico que desenvolve há mais de 40 anos. Todos os dias ela se aperfeiçoa na arte da pintura e de cidadão. Cansada de ver pichações no muro que divide a rua onde mora, a Diogo Ortiz, da linha férrea da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitana), tia Angela transferiu traços e flores que usa em suas porcelanas para o trecho do muro em frente sua casa. Foi um teste.

A pintura dos painéis deu novo colorido ao local e chamou atenção de outros moradores que se inspiram na iniciativa da artista e já se arriscam no trabalho. Pedestres elogiaram sua obra voluntária. A reação do público deu ânimo a tia Angela. Ela resolveu usar os pincéis e restos de tinta de seu trabalho em outra parte do muro da ferrovia, conhecido como ponto viciado de descarte irregular de lixo e entulho. A maioria dos porcalhões usa o bairro para o descarte de todo tipo de material na madrugada, difícil identificar os autores do crime ambiental. A artista conta que a associação de moradores (Amocity) já fez mutirões de limpeza e a subprefeitura sempre é acionada para retirar as montanhas de entulhos, pneus e móveis velhos, mas pouco depois novos objetos e lixo surgem no mesmo local, como num passe de mágica.

Sua expectativa era que com a pintura do muro acabasse o problema; amenizou, mas não resolveu. Então ela aproveitou que a CPTM refez a calçada e pintou flores também no chão, antes que alguém despejasse nova carga de lixo no local. Parece que deu certo. No trecho da calçada do muro da ferrovia (de frente para Praça José Coelho) não descartaram mais nada. O que mostra que até os sujões aprovaram a iniciativa de tia Angela. É verdade que a calçada mais a frente, sem suas flores, a situação de descarte continua, mas se depender de Tia Angela, por pouco tempo. “Vou pintar mais (calçada) e eles não vão ter mais onde colocar o lixo”, afirma a artista.

Quem sabe, Tia Angela sirva de inspiração para resolver outros pontos viciados como o local do antigo PEV ao lado do Pelezão, que virou um desses locais consagrados para descarte de todo tipo de lixo, entulho, móveis e aparelhos velhos. O espaço perdeu a caixa de coleta de recicláveis, mas seu rico “lixo” atrai técnicos e catadores que garimpam peças entre o material deixado no local. Resultado: fica tudo espalhado.

Mesmo com o quadro caótica, muita gente insiste em fazer o descarte irregular, perdemos todos com isso. Ganhamos quando encontramos exemplos transformadores como o da moradora da Rua Diogo Ortiz. Uma frase de Tia Angela lembra que o lixo que uma pessoa joga no chão, não fala, mas diz muito do que ela é. O seu ato de cidadania e a disposição em deixar o lugar mais bonito e agradável serve de reflexão, inclusive para o poder público. Tia Angela queria ficar anônima, mas sua iniciativa voluntária de esparramar flores no chão a fez admirada e famosa na comunidade.

Secretário garante UBSs e anuncia inauguração de centro de reabilitação

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Alexandre Padilha: Centro de Reabilitação dentro do Hospital Sorocabana será inaugurado em novembro

“O CER – Centro Especializado em Reabilitação do Hospital Sorocabana será inaugurado em novembro dentro do (complexo do) Hospital Sorocabana”, disse o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, na reunião regional com conselheiros de Saúde da Lapa, Pinheiros e Butantã, na noite de quinta-feira (29) no salão da Igreja do Calvário. O CER citado por Padilha fica na casa ao lado da AMA do Hospital Sorocabana.  O imóvel foi reformado (investimento de R$ 399.956,10) para receber o novo serviço. A Associação Saúde da Família – que gerencia o AMA e a unidade Rede Hora Certa do Sorocabana – será a gestora do novo serviço.

Entre os questionamentos da representante do Conselho de Saúde da Lapa, Berto de Morais, estava o Hospital Sorocabana (que precisa de um decreto do governo do Estado – dono do imóvel – para uso e reforma e reabertura pelo Município) e a instalação das Unidades Básicas de Saúde do Jaguaré, Bento Bicudo (Lapa de Baixo) e Sepetiba (no lugar do CDC City). Sobre o prédio do hospital (fechado desde 2010), Padilha afirmou que continua com o Estado (dono do imóvel). “Parece que eles (governo do Estado) têm projeto para o hospital (Sorocabana) e por isso não tem interesse em passar para o município. Estamos à disposição para receber o hospital, mas tem um decreto estadual (que impede)”, afirmou o secretário de Saúde.
Padilha garantiu que as três Unidades Básicas de Saúde da região da Subprefeitura Lapa estão entre as que serão entregues. “Nós vamos ter, até o final dessa primeira gestão do prefeito Haddad, a UBS Bento Bicudo – que o secretaria de Esportes cedeu o CDC para fazer; a UBS da Rua Sepetiba – que o secretário Jatene também disponibilizou outro CDC – e a Jaguaré na área do sacolão. Quando eu estava na outra secretaria (Relações Governamentais), tinha um impasse para colocar a UBS do Jaguaré na area do CDC do Jaguaré, mas como o secretário de Esportes (Celso Jatene) já tinha cedido dois CDCs para Saúde ficou decidido colocar na area do sacolão”, explicou Padilha.

Pelos dados apresentados pelo coordenador de Saúde Oeste, Alexandre Nemes Filho, as licitações para a UBS Sepetiba e Bento Bicudo estão previstas até o final desse ano. Padilha também anunciou reforço no quadro de profissionais da Saúde. “Vamos fazer a chamada dos profissionais aprovados no concurso em duas etapas: a primeira até o fim desse ano e a segunda no primeiro semestre do ano que vem”, revelou Padilha.