Governador inicia escavações da Linha 6-Laranja

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Junto de Serra e Matarazzo, Alckmin deu início as obras de escavação na segunda-feira

O governador Geraldo Alckmin iniciou na segunda-feira, 13, as obras de escavação do primeiro poço de ventilação (VSE Tietê) da Linha 6-Laranja, que ligará a região da Brasilândia a estação São Joaquim. A chamada linha das universidades vai passar pela Estação Água Branca (que será modernizada) e as novas estações Sesc Pompeia (na esquina da avenida com a Rua Venâncio Aires), Perdizes e PUC-Cardoso de Almeida. O valor do contrato para a construção da Linha 6-Laranja é de R$ 9,6 bilhões, 50% de investimentos do Estado e o restante é do consórcio. “Estamos iniciando a escavação de uma das mais importantes linhas de metrô de São Paulo, com 15 estações e mais de 15 km”, disse Alckmin. “É a primeira Parceria Público-Privada completa do país. O setor privado constrói a obra, compra os trens, faz a parte de energia, além de operar a linha por 19 anos”, explicou o governador.A construção, operação e manutenção da linha será realizada pela Concessionária Move São Paulo. O governo iniciará o pagamento pelos serviços prestados somente quando começar a operação.

Alckmin deu início à escavação no canteiro da Avenida Otaviano Alves de Lima (Marginal), na Freguesia do Ó, ao lado do diretor da concessionária e políticos como o senador José Serra, o deputado estadual Celino, Marcos Zerbini, coronel Telhada, o vereador Andrea Matarazzo e Claudinho.

As obras devem gerar cerca de nove mil postos de trabalho diretos e indiretos. Serão 32 frentes de trabalho, divididas em 15 estações, 17 postos de ventilação e um pátio de trens. Dois shields, conhecidos como “tatuzões”, partirão em direções distintas a partir do VSE Tietê. A Linha 6-Laranja será subterrânea e deverá transportar 633 mil pessoas por dia. Quando entrar em operação, a Linha oferecerá pontos de conexão com a rede metroferroviária, na estação Água Branca da CPTM e na estação Higienópolis do Metrô. A previsão de entrega de toda a linha é 2020.

AMA Sorocabana tem atendimento exclusivo para dengue

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Casa é usada para atender pacientes

O AMA (Atendimento Médico Ambulatorial) 24 horas do Hospital Sorocabana está com atendimento exclusivo para pessoas que chegam com sintomas de dengue.

A Secretaria Municipal de Saúde já instalou seis tendas na Cidade. Semelhante a oferecida em outras regiões da Cidade, a estrutura (que recebe o nome de tenda) fica na casa (que foi reformada para receber um Centro de Reabilitação) ao lado da AMA. Segundo a gerência da AMA Sorocabana, nas últimas semanas, cerca de 800 pacientes foram atendidos por dia na unidade, pelo menos 300 com sintomas suspeitos de dengue.

O serviço exclusivo às pessoas com sintomas da doença divide o fluxo de pacientes que superlotava a unidade até quinta-feira quando entrou em funcionamento. Até o último levantamento, divulgado, dia 9, pela Secretaria Municipal de Saúde, 31.980 casos foram notificados na Cidade e 8.063 foram confirmados autóctones (contraídos no município), entre 4 de janeiro a 28 de março. Do total, 207 casos são da área da Subprefeitura Lapa (71 no distrito da Lapa, 48 no distrito da Leopoldina, 34 em Perdizes/Pompeia, 29 no Jaguaré, 21 Jaguara e 4 na Barra Funda). No mesmo período de 2014, a cidade teve 7.861 casos notificados e, destes, 3.183 autóctones confirmados. Este ano, mais de 38% dos casos estão concentrados na zona norte de São Paulo.

Segundo o coordenador de Saúde da Região Oeste, Alexandre Nemes Filho, a ‘tenda” do AMA Sorocabana (na Rua Catão 420), conta com médicos clínicos (2), pediatras (2), equipe de enfermagem e atendeu no primeiro dia (quinta-feira) 100 pessoas.

O atendimento especial, que inclui consulta, exame e hidratação, funciona de segunda-feira a sábado, das 8h 18h. 

Mosquito da dengue avança na região

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AMA Sorocabana fica lotada por causa dos casos de dengue

O secretário-adjunto de saúde, Paulo Puccini, apresentou na última quinta-feira (26) o quinto balanço  sobre a situação da dengue até a décima semana epidemiológica de 2015. No período de 4 de janeiro a 14 de março, 15.789 casos foram notificados e 4.436 foram confirmados autóctones (contraídos no município). No mesmo período de 2014, a cidade teve 4.326 casos notificados e, destes, 1.412 autóctones confirmados. Cerca de 47,5% dos casos estão concentrados na zona norte de São Paulo.

Pelo levantamento, a Lapa (toda região) tem 33 casos confirmados, a Leopoldina mais 33, Perdizes/Pompeia 21, Barra Funda 4, Jaguara 9 e Jaguaré 19. A moradora da Lapa de Baixo e líder comunitária, Edna Martins foi uma das pessoas contaminadas pelo vírus da dengue, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti que se reproduz no calor e em água limpa parada. Edna conta que precisou ficar internada por três dias. “Eu achei que era gripe. Já vinha com dores no corpo por 15 dias, fui ao hospital e a médica diagnosticou virose e receitou medicamento. Depois que iniciei o tratamento comecei a colocar sangue pela boca, mas foi por causa do antibiótico. Voltei para o hospital e fui internada. Foi constatado que era dengue, mas não era a hemorrágica. O sangramento foi provocado pelo antibiótico mesmo. Aqui na Lapa de Baixo deve ter alguns focos porque tem vários casos. Precisa de nebulização da Prefeitura”, alerta Edna os órgãos da Secretaria Municipal de Saúde. 

Segundo a moradora, a coisa está feia na região. “Tem pelo menos três novos casos na Rua Felix Guilhem, um na Rua Moxei e pelo menos mais um que fiquei sabendo no Largo da Lapa. Uma professora que esteve na escola Guilherme Kuhlmann (também na Lapa de Baixo) disse que tem duas crianças com dengue lá. E tem mais uma vizinha, aqui na Alves Branco”, relata a moradora que se recupera da dengue. “Minha vizinha esteve na AMA 24h (do Hospital Sorocabana) e desistiu de esperar porque estava muito lotado. Ela teve que ir para um hospital particular”, revela a líder comunitária da Lapa de Baixo.

Moradora da Zona Norte, a assessora de imprensa da Subprefeitura Lapa, Roberta Leme Schiazza, não escapou do mosquito, também teve de ficar internada e se recupera da dengue. A Coordenadoria Regional de Saúde Centro Oeste foi questionada se alguma ação está programada para os distritos da Subprefeitura Lapa, principalmente, na Lapa de Baixo onde a moradora reclama do avanço do mosquito, mas até o fechamento dessa edição o órgão não respondeu a questão, apenas que haverá uma Virada da Saúde no Largo da Batata, em Pinheiros, neste fim de semana. 

Memorial da Inclusão recebe exposição “Sentir pra ver”

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O Memorial da Inclusão está com a exposição “Sentir prá Ver: gêneros da pintura na Pinacoteca de São Paulo” que fica aberta ao público até 26 de junho (segunda a sexta-feira, das 10h às 17h), na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (na Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564). Voltada para pessoas com e sem deficiência, a mostra acontece em ambiente 100% acessível, com piso tátil. As 14 obras da Pinacoteca foram reproduzidas em relevo, maquetes táteis, extratos sonoros, jogos associativos além de legenda com caracteres ampliados e em braile para estimular e ampliar o conhecimento e a apreciação da arte por meio de todos os sentidos. A seleção abrange obras brasileiras do final do século XIX a meados do século XX e ilustra os principais temas das artes plásticas: natureza morta, retrato, cenas, marinha, paisagem rural, urbana, e abstração. Os artistas presentes na exposição são: Pedro Alexandrino, Carlos Scliar, Almeida Junior, Gino Bruno, Berthe Worms, Di Cavalcanti, Navarro da Costa, Francisco Rebolo, Dario Barbosa, Arnaldo Ferrari, Maurício Nogueira Lima e Leopoldo Raimo. Cada tema será representado por duas obras que apresentam soluções e tratamentos diferenciados para um mesmo tema, permitindo aos visitantes a possibilidade de leituras comparativas que enriqueçam o seu repertório artístico e cultural.

O Memorial da Inclusão aborda cada uma das quatro deficiências – auditiva, visual, intelectual e física – e conta com atrações como a Sala Preparatória dos Sentidos: um local escuro com painéis de texturas diversas, alteração de temperatura e sensores sonoros e olfativos. O espaço também pode ser visitado pelo site (www.memorialdainclusao.sp.gov.br). O Memorial da Inclusão fica na Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564, com entrada pelo portão 10, na Barra Funda.

Subprefeito fala sobre adoção de área verde

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A reunião de Zeladoria da Subprefeitura Lapa de março foi realizada na última quarta-feira, 8, devido ao feriado da Semana Santa. O subprefeito da Lapa, José Antonio Varela Queija e sua equipe apresentou as respostas e providências solicitadas no encontro anterior. Além de demandas como poda de arvore e manutenção e limpeza, foram solicitadas outras questões referentes ao comércio ambulante irregular, remoção de entulho e objetos em via pública, trânsito, entre outras reclamações. Queija também recebeu agradecimentos. Cleide Coutinho foi uma delas. “Pela primeira vejo o empenho da subprefeitura para retirar carro abandonado”, disse ao agradecer o atendimento e também a retirada de bagulhos da rua. Ex-supervisora de Cultura da Subprefeitura Lapa, Cleide está atenta a aplicação dos recursos no Centro de Memória Cecília Meireles (antiga biblioteca), da Rua Araçatuba. “Outro dia fui à sessão de Cinema (projeto desenvolvido pela atual supervisão de Cultura) e tinha quatro pessoas. “Não vou deixar jogar dinheiro fora”, disse Cleide. A moradora da City Lapa e uma das idealizadoras da horta da City, Ana Campana disse que a desistência da adoção da área pública foi devido ao caso de uma pessoa física que foi multada em R$ 10 mil. O subprefeito disse desconhecer o caso. “O problema é não se regularizar. A horta pode ficar, mas é preciso que faça um termo de cooperação”, alertou o subprefeito para a Lei de adoção de areas verdes.

Diretor nega que|estádio está à venda

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Estádio Nicolau Alayon está na região de interesse do mercado imobiliário

A notícia que o estádio do Nacional Atlético Clube corre o risco de virar terreno fértil para empreendimentos do mercado imobiliário, movimentou o setor esportivo, político e de especialistas em patrimônio cultural esta semana. Vizinho de um dos maiores condomínios em construção na Cidade (o Jardim das Perdizes na Avenida Marques de São Vicente), o estádio Nicolau Alayon ganhou as manchetes de vários jornais, entre eles o Estado de S. Paulo com título “Estádio do Nacional pode presenciar o último clássico Juve-Nal”, com referência jogo Juventus e Nacional, na quarta-feira, pela 17ª rodada do Campeonato Paulista da Primeira Divisão, série A-3. O Nacional venceu o tradicional clássico “Juvenal”, por 2 x 0, na presença de um publico de 648 pessoas (renda: R$ 8.320,00). 

O estádio da disputa, fundado em 1919 e um dos principais responsáveis pela introdução futebol no país, é cobiçado pelo mercado imobiliário admite o vice-presidente e diretor social do clube, Mário Hila Rocha. “É verdade que na nossa região passa por uma explosão imobiliária, temos pessoas perguntando se temos interesse, mas não tem nada disso. É apenas especulação. Nem o estádio, muito menos o clube está à venda”, garante Rocha. O estádio teve pedido de tombamento, primeiro pelo então vereador Juscelino Gadelha, em 2005, e em 2013 pelo vereador Aurélio Nomura. O sociólogo e especialista em Patrimônio Cultural, Edson Domingues, foi chefe de gabinete de Gadelha e hoje é assessor de Nomura (PSDB). Domingues lembra que Gadelha pediu para (Nomura) levar adiante alguns encaminhamentos que fez na Câmara, entre eles o tombamento do estádio do Nacional. Segundo Domingues, a documentação de 2005 se perdeu e Nomura acabou fazendo novo pedido de tombamento ao Conpresp (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Ambiental e Cultural da Cidade de São Paulo). “O estádio tem as mesmas característica do estádio do Juventus, que foi feito por operários. No caso do Nacional, foi por operários da companhia inglesa São Paulo Railway”. 

História do estádio
Fundado em 1919 pelos ingleses que construíram e trabalharam na Companhia São Paulo Railway (SPR), o estádio do Nacional se consagrou como patrimônio cultural e esportivo da cidade. No início do século 20, os fundadores da ferrovia Santos-Jundiaí jogavam futebol no local para lembrar do esporte inventado na Inglaterra. Charles Miller trouxe da Inglaterra a primeira bola de futebol e um livro de regras em 1894. Foi pelo Nacional que ele jogou, aliás, o Nacional tinha outro nome, era São Paulo Railway, o mesmo da companhia inglesa que Miller trabalhava, responsável pela construção da ferrovia na região.

Dia da Atividade Física na John Lennon

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A ACM Lapa comemorou na segunda-feira, 6, o Dia Mundial da Atividade Física na Praça John Lennon, na City Lapa, com a participação de mais de 50 alunos, representantes da comunidade e professores da associação.

Eleição dos Consegs

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Os Conselhos Comunitários de Segurança passam por eleições este mês. Na Leopoldina, a reunião acontece na terça-feira, 14, ás 19h30, na sede da Serva (Sociedade Esportiva e Recreativa de Vila Anastácio), na Rua Bernardo Guimarães, 194. O atual presidente Rafael Barcha concorre em chapa à reeleição. No mesmo dia 14, Antonio Monteiro concorre também em chapa única ao cargo de presidente do Conseg Perdizes a partir das 20h, em reunião na sede da Sabesp, entrada pela Rua Cajaíba, 390. Na Lapa, a presidente  Flávia Amorim Maia também concorre à reeleição em chapa única, na próxima reunião marcada para dia 27, 19h30, na Subprefeitura Lapa (Rua Guaicurus, 1000).

Parque será tema de reunião na Associação Comercial

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Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas fechado por decisão da justiça

Fechado por decisão da Justiça, o Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas preocupa a comunidade que teme perder a área de lazer. O assunto virou tema de várias reuniões nos últimos dias. Para discutir o futuro do parque, a Distrital Oeste da Associação Comercial de São Paulo recebe na segunda-feira (13) às 19h, conselheiros do  parque e do Cades Lapa (Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), moradores da região, usuários do parque e lideranças regionais interessadas em buscar uma solução para reabertura dos portões ao público ou desembaraço da area da ex-usina de compostagem, local original do parque por lei. O vereador e autor da Lei, Gilberto Natalini (PV), estará no encontro. Por conta do noticiário negativo e da exoneração da administradora do parque, Noel, filho sertanista Orlando Villas Bôas vai pedir a retirada do nome do pai do parque.

Glaucia Prata do Movimento Popular de Vila Leopoldina pretende convencer a família do sertanista a desistiu da idéia. “Fui eu que sugeri, pela primeira vez, o nome do Orlando Villas Bôas para o parque em uma reunião na Secretaria Estadual do Verde, onde se decidiu o fechamento da usina (de compostagem – local original do parque por Lei. E o então secretário Municipal do Verde, Adriano Diogo, me perguntou se já tinha um nome para o Parque e falei Orlando Villas Bôas”.

Para Glaucia, tanto a reabertura quanto a manutenção do nome não vai ser fácil. Glaucia e Sandro Merida Domingues já estiveram com o promotor de Justiça do Ministério Público do Meio Ambiente que explicou que o juiz acatou o pedido da promotoria (de fechamento – dia 9 de março) para preservar a saúde dos frequentadores de uma possível contaminação do solo. A Sabesp, proprietária da área já contratou uma empresa para o serviço que vai até outubro. Glaucia é uma das lideranças da região que continua a luta pela manutenção do parque e desembaraço da área da ex-usina. Ela também esteve na Cetesb e solicita uma agenda com o secretário municipal do Verde e até com o governador Geraldo Alckmin para falar do parque.

Nos trilhos da história

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A Secretaria Municipal de Cultura publicou a Resolução de Abertura de Tombamento (APT) de todo o perímetro das antigas oficinas da São Paulo Railway, na Lapa.  A resolução foi emitida pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) pelo valor histórico das construções das oficinas que são remanescentes da ocupação urbana do final do século XIX que marcou a formação histórica da região da Lapa de Baixo. O conjunto arquitetônico, segue o modelo inglês da época, que tinha a função de apoio ao trabalho ferroviário. 

A história da ferrovia começou quando a companhia inglesa São Paulo Railway chegou ao Brasil impulsionada pela indústria cafeeira e Revolução Industrial.   Assim, a partir de meados do Século XIX, o café começou a tomar o lugar do açúcar como principal produto de exportação do Brasil. Na época, a travessia da serra do planalto à baixada era feita em tropas de centenas de animais, principalmente pela Estrada Velha de Santos e por outros caminhos como a antiga trilha Tupiniquim, que mais tarde serviu de base para o traçado de serra da SPR. A precariedade dos caminhos e o custo do frete muito alto inviabilizavam a atividade. Por isso, foi necessário o estabelecimento de uma via para transposição de pessoas e mercadorias pela Serra do Mar. Foi o Barão de Mauá que convenceu o governo imperial da importância da construção de uma estrada de ferro ligando São Paulo ao Porto de Santos. A obra exigia experiência e Mauá foi atrás do engenheiro ferroviário britânico James Brunlees que criou uma nova empresa: a The São Paulo Railway Company Ltd. (SPR), para a construção da ferrovia.  A São Paulo Railway foi aberta ao tráfego a 16 de fevereiro de 1867.  

De lá pra cá muita coisa mudou, mas as antigas oficinas da Lapa estão preservadas junto com a história de desenvolvimento do bairro que tem ruas com nomes em homenagem a engenheiros e funcionários da companhia inglesa. Seus trilhos ainda servem como separação do bairro da Lapa e de outros como Pirituba, Jaraguá e Perus.  A Lapa é atendido pelas linha 7 e linha 8 da CPTM, ramos da São Paulo Railway e da Estrada de Ferro Sorocabana, que dividem nas regiões norte, Lapa de Baixo, e sul que ao bairro da Lapa. 

O perímetro da Abertura do Pedido de Tombamento para preservação da história inclui a área da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães (1000), próximo a Marginal do Tietê, onde a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e a SPObras desenvolve um projeto para construção da ponte que vai ligar Pirituba a Lapa e que exigirá desapropriação de parte do terreno, justamente, na área que está sob proteção, para alargamento da avenida e passagem do fluxo de veículos da futura obra. 

Se a finalidade é preservar a história, o projeto da ponte que consumiu audiências públicas, debates e reuniões nos dois bairros, corre o risco de ser prejudicado uma vez que as oficinas da ferrovia têm relevante valor histórico tanto para a região quanto para a Cidade, o Estado e o País. 

A aparente  falta de comunicação entre os as duas secretarias municipais pode levar ao descarrilamento nos trilhos e apagar parte da história das antigas oficinas com o projeto da ponte.