Casa de balada cria ouvidoria

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Rosemary Torres Siciliano de Araújo é a Ouvidora

Vizinhos e moradores de ruas próximas da casa de balada Sampa Hall continuam reclamando do incomodo causado pela reabertura da casa. Por e-mail, telefone, carta, pela coluna Bronca da Gente e até pessoalmente a reportagem do Jornal da Gente é procurada pela comunidade para ouvir as reclamações que vão de algazarra, gritos, brigas até tiros durante as madrugadas.
Para tentar amenizar a situação, a casa noturna criou um canal de comunicação com a comunidade: uma Ouvidoria para atender as reclamações. Rosemary Torres Siciliano de Araújo é a responsável pelo atendimento à comunidade. “Já visitei o Edifício Maria Cristina , o Paradiso Vila Romana, o prédio vizinho da rua Clélia 1718 e até a lanchonete Clélia. Nos colocamos à disposição para discutir soluções em conjunto com a comunidade mas até hoje ninguém apareceu”, relata Rose.

Reclamações

Ao que tudo indica, Rose terá muito trabalho.As reclamações incluem ainda o preço das bebidas que a casa voltou a praticar (cerveja à R$ 1,00) que é apontado como agravante das algazarras noturnas . “Mais uma vez, não consegui dormir esta noite por causa de pessoas gritando na rua, som de carros acelerando e ouvindo funk no último volume”, diz o registro feito por Luiz Marcelo, na madrugada do último dia 3, na coluna Bronca da Gente do site do JG.
Uma carta aberta confirma a queixa de Marcelo e relata que “a população que reside próxima à casa de shows não tem mais estrutura psíquica, física ou mental para aturar a bandalheira e convida o excelentíssimo juiz Fernão Borba Franco, o senhor Josemar, do Sampa Hall, e as autoridades a estarem em suas residências apenas uma noite”, desafiam os vizinhos da casa noturna.
As reclamações chegaram até a Casa Civil do Governo do Estado e Secretaria de Direitos Humanos, pedindo providências para o incomodo.
O superintendente da casa, Josemar de Oliveira Gabriel, diz que os transtornos não são causados pelos freqüentadores da Sampa Hall mas, sim, por pessoas que ficam do lado de fora, consumindo bebidas que são vendidas ilegalmente por ambulantes instalados nas proximidades. “Ninguém está contra a comunidade. Nós já pedimos o apoio das autoridades de segurança, CET e Subprefeitura . É preciso que o poder público faça a sua parte”, afirma ele. Os telefones da Ouvidoria da casa Sampa Hall para reclamações e sugestões da comunidade é 3871-4619 ou 9678-7139.

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