Hospital discute saídas para crise

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Comunidade começa a se inteirar dos problamas do hospital

O presidente do Hospital Sorocabana, Floriano Peixoto Pereira Júnior, recebeu na quarta-feira,17, representantes da comunidade, para discutir planos de ação que possam dar novos rumos à instituição, sufocada por uma grave crise financeira. “Agradeço a presença de vocês. Somente com esse apoio poderemos recuperar esse hospital, que tem uma história muita importante aqui na Lapa”, disse Peixoto ao lembrar que a dívida do Sorocabana atinge a R$ 40 milhões de reais (passivo com a previdenciário e trabalhista). Além desse enorme rombo, há um déficit mensal reconhecido pela diretoria da instituição no valor de R$ 250 mil.
Esse descompasso fiscal aos poucos vai minando o Sorocabana, que corre o risco concreto de fechar as portas, caso não seja encontrada uma solução, que não basta ser financeira. Ela tem tem de ser também de caráter político. “Estamos no aguardo de um diálogo com o Ministério da Previdência, contando, para isso, com a intermediação do deputado federal Ricardo Izar, que se sensibilizou com o momento de crise pelo qual passamos”, disse Floriano Peixoto. “No ano passado, levamos o caso ao deputado estadual Ricardo Trípoli. Até hoje estamos esperando dele uma palavra de apoio, algo que não nos faltou por parte de Ricardo Izar”. O Jornal da Gente entrou em contato com o gabinete de Ricardo Trípoli, mas até o fechamento desta edição a assessoria do parlamentar paulista não havia se posicionado a respeito das declarações de Floriano Pereira.

Primeiras propostas

Ciente de que a atual situação do Sorocabano não admite remendos, membros do Rotary Club São Paulo – Lapa iniciaram uma série de consultas e levaram à reunião algumas sugestões. A rotariana Therezinha Penteado de Almeida sustenta que a mobilização em torno do Sorocabana tem de ser imediata, pois não é admissível que a “a Lapa perca essa referência”. Nesse sentido, Therezinha levou à reunião com a direção do hopsital, a consultora Maria Isabel Monteiro “Penso que um caminho seria apostarmos numa campanha para aumentar o número de sócios preferenciais, hoje em torno de mil usuários”, afirma ela. “Esse tipo de adesão custa R$ 200 ao ano e dá descontos de 50% em internações e intervenções feitas pelo hospital. Acho que com um estratégia bem montada poderemos atingir a marca de 5 mil sócios”.
Outra proposta feita por Maria Isabel é a formação de um corpo de voluntariado para atuar no dia-a-dia do Sorocabana. “O Hospital das Clínicas tem uma iniciativa bem sucedida nesse campo da atuação voluntária. É uma forma de agregar valor aos serviços prestados”, acrescenta a consultora.

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