Humaitá cobra ações da Prefeitura

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Verdadeiro esgoto a céu aberto, o córrego que cruza a região é local de brincadeira de uma infância

A população do Jardim Humaitá que morava nas palafitas removidas pela Subprefeitura da Lapa continua esperando uma sinalização por parte do poder público municipal. “A subprefeitura veio aqui e derrubou nossos barracos dizendo que corríamos risco. Está certo, era perigoso. Mas cadê um lugar para morar? Cadê uma ajuda (assistência social) para viver? Queremos uma resposta da Prefeitura”, afirma Marcos, um dos desalojados do Humaitá.
Se a Sub Lapa e a Secretaria de Habitação nada sinalizam, o Legislativo Municipal, mais uma vez, ocupa o vazio deixado pelo Executivo e sai em defesa da população, propondo soluções que precisam ser aprovadas pela própria Prefeitura. O JG apurou que o gabinete do vereador José Police Neto, o Netinho (PSDB), assumiu a linha de frente das ações no Humaitá, fazendo a ponte com Secretaria Municipal de Infra-Estrutura e Obras (Siurb). “Conseguimos abrir diálogo com a Siurb que começa a se debruçar num projeto para recuperar a área da antiga bacia de contenção”, afirma Netinho.
A área em questão é um verdadeiro esgoto a céu aberto, onde população de baixa renda ergueu precários barracos de madeira. Em dias quentes, o mau cheiro que vem do córrego não canalizado é insuportável, menos para as crianças do Humaitá ,que costumam brincar nas margens, como flagrou a reportagem do JG. “È viável a execução de um projeto para essa região. É nele que vamos trabalhar”, disse Netinho.
O vereador que prepara a execução do Plano de Bairro da Vila Leopoldina, pretender estender essa inicaitiva de planejamento urbano até a região do Humaitá. Estima-se que na área favelada, a partir do córrego, existam cerca de 300 barracos.

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