Parceria poderá garantir futuro a internos da CASA

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Criar uma infra-estrutura com espaço e funcionários para cursos profissionalizantes a menores infratores da Fundação Casa (Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) da Leopoldina pode se tornar uma medida eficaz no futuro dos reclusos e da própria comunidade. A recuperação dos jovens será tema de matérias do Jornal da Gente, que nesta edição entrevista o diretor do Senai “Mariano Ferraz” da Vila Leopoldina, Norton Pereira, vizinho a uma das unidades de recuperação da fundação.
Para Pereira existem ótimas idéias, mas é preciso que todos se envolvam no projeto socioeducativo. Na idéia do diretor, todos (comunidade, empresários, organizações e governo) precisam estar dispostos a colaborar. “É necessário criar uma estrutura mínima para desenvolver um trabalho que realmente atenda as necessidades desses jovens, dando a eles formação para ingressar no mercado de trabalho”, disse Pereira. “Com tantos galpões desocupados na região, não é difícil encontrar um espaço. Essa estrutura (com espaço e funcionários) poderia ser criada por entidades da própria comunidade (envolvendo empresários) com uma parte financeira para manter o projeto e controle desses jovens, com acompanhamento psicológico. A ação do Estado e de Ongs seria para a recolocação os adolescentes no mercado de trabalho”.

Fundação

A parceria idealizada por Pereira atenderia os 67 meninos (entre 16 e 17 anos) da unidade Casa Leopoldina. Consultada sobre o assunto, a assessoria da Fundação informa que já oferece ensino fundamental e médio aos internos. Os adolescentes chegam com defasagem escolar significativa e são atendidos no Projeto de Reorganização da Trajetória Escolar além das atividades esportivas e de educação profissionalizante como lancheteria (para trabalhar em lanchonetes), panificação, velas artesanais, decoração de festas, pintura em madeira e texturização.
A assessoria da Casa informa que o órgão tem interesse em um projeto em parceria com a comunidade e entidades da região, como o sugerido pelo diretor do Senai.

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