Suspeita de dengue assusta moradores

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Equipe de vigilância em saúde se prepara para visitar residências na Lapa de Baixo

Um caso de suspeita de dengue levou a equipe de Vigilância em Saúde Ambiental a realizar o trabalho de nebulização para combate do mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti, nas moradias populares próximas da avenida Ermano Machetti, na última quarta-feira, 10, na Lapa de Baixo.
Segundo a médica veterinária responsável pela Vigilância em Saúde Ambiental Lapa/Pinheiros, Maria Cecília Marcondes Veiga, quando existe caso suspeito, como o da Lapa de Baixo, onde a pessoa não tem histórico de ter viajado e se contaminado em outro lugar, o bloqueio de nebulização é feito nas casas do quarteirão onde está o doente, para evitar a propagação da dengue no local. Para isso, agentes visitam as casas, fazendo o serviço com inseticida para combater o mosquito.
De acordo com a especialista, além dessa suspeita de contaminação dentro do bairro, foram constatados outros casos importados, ou seja, de moradores que contraíram a doença fora da região. Na Lapa foram registrados dois casos: um na região da Afonso Sardinha e outro na rua Presidente Antonio Candido, no Alto da Lapa. A Vila Leopoldina também teve um caso confirmado na Passo da Pátria. No Jaguaré, um caso foi registrado na Rua Fujiwara Hisato, além de mais dois na Barra Funda e quatro em Perdizes.

Medo

Um vidro com larva que foi encontrado por agentes da saúde no meio das plantas de uma casa na Rua Alves Branco, na Lapa de Baixo, deixou a moradora do imóvel Edna Lopes Martins e seus vizinhos com medo. A médica da Vigilância informou que no resultado do exame da Alves Branco foi constatada que a larva é do mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti. “Depois da coleta, quando foi dada orientação para que a moradora eliminasse o criadouro não deixando água limpa parada, um agente voltou ao local, informou o resultado e checou se haviam novos focos, como o criadouro havia sido eliminado, o caso foi arquivado”, tranqüiliza a médica.
Cecília lembra que as pessoas precisam ficar atentas e não deixar de forma nenhuma água limpa parada em pratos de plantas, que devem ser preenchidos com areia, além de latinhas e embalagens plásticas que devem ser jogadas no lixo e outros recipientes recicláveis que devem ser guardados fora da chuva. Latas, baldes, potes e outros frascos devem ser guardados com a boca para baixo e as caixas d’água cobertas. “Nas coisas mais bobas, pode existir a larva”, alerta a especialista.

Sintomas

Aos primeiros sintomas da dengue como febre acima de 38 graus, desânimo, dor de cabeça, nos olhos e no corpo, a médica orienta para que a pessoa procure uma unidade de saúde mais próxima de sua casa, para verificar se é a dengue.
“Outra forma de prevenção, é abrir a casa e receber os agentes de saúde, para fazer o trabalho de bloqueio de criadouro do mosquito transmissor. Quem tiver receio e quiser se certificar que a visita é de um agente da vigilância, pode ligar para o 3865-8568 e perguntar se existe equipe naquela área”, enfatizou a especialista, alertando para a importância desse tipo de trabalho para o controle da dengue. Para outras dúvidas e informações, o munícipe deve ligar para o Disque-Dengue 156.

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