Tailandeses visitam Reciclázaro

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Uma comitiva composta por nove pessoas do governo tailandês visitou a Associação Reciclázaro, para conhecer os dois modelos de gestão de coleta seletiva da entidade, na terça-feira, dia 12.
O grupo esteve na Central de Triagem do Butantã e da Leopoldina. “Eles vieram conhecer o trabalho desenvolvido pela Associação Reciclázaro e seus parceiros”, explicou o diretor de Marketing da entidade, Marcos Moreira Vaz.
Segundo Vaz, os tailandeses conheceram o modelo que nasceu na igreja católica e que tem como objetivo a habilitação de moradores em situação de rua e o outro desenvolvido em parceria com a Cooperativa Cooperação, da Leopoldina, que faz parte do programa municipal de coleta seletiva e tem como finalidade gerar renda para pessoas carentes(catadores).
Depois de dez anos do surgimento do projeto de reciclagem, a visita internacional mostra a importância do Reciclázaro. Um projeto conhecido como um modelo para preservação ambiental e inclusão social, que teve início com o padre José Carlos Spinola da Paróquia São João Maria Vianney, da Praça Cornélia, para recolher o material jogado nas calçadas da praça, manter o local limpo, gerar renda e, ao mesmo tempo, reintegrar os moradores em situação de rua à sociedade.

Triagem

Na unidade Leopoldina, os tailandeses conheceram todo o processo da coleta, separação, armazenagem até o encaminhamento dos materiais para as indústrias de reciclagem. “O trabalho é realizado em conjunto com vários grupos de catadores da região e o volume é negociado com as empresas. A venda é pesada e paga de acordo com a quantidade de material (papel, alumínio, plástico e vidro) coletado por cada catador”, explicou o diretor do Reciclázaro.
O responsável pela vinda do grupo ao Brasil e diretor executivo do Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), André Vilhena, disse que os tailandeses vieram conhecer a cooperativa porque na Tailândia eles têm problemas com catadores que estão à margem da sociedade. “A idéia é levar as informações para implantar um projeto piloto na Tailândia”, esclareceu Vilhena.

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