Um centro com tudo à mão

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No passado local com ares do interior. Hoje, um dos mais movimentados centros comerciais da Vila Leopoldina. As transformações, sobretudo nos últimos quinze anos, fizeram da Rua Schilling um importante ponto de referência na região. “Ela se modernizou. Quem mora no bairro encontra tudo por aqui”, afirma Nancy Minghin, que costuma sair do trabalho na hora do almoço para comer um lanche ou uma refeição completa numa das casas instaladas nessa rua.
“Desde que mudaram a mão de direção num trecho da Carlos Weber, a Schilling ganhou mais visibilidade, pois os motoristas agora são obrigados a circular por ela para fazer os retornos necessários. Acho que tem muita gente descobrindo somente agora todos os serviços que a rua oferece”.
Mas seria a Schilling perfeita? A própria Nancy responde. “As calçadas deixam muito desejar. E poderia haver mais verde ao longo de toda extensão da rua, que ficaria mais bonita”.
Para os que chegaram recentemente à Leopoldina, esse centro de comércio e serviços é uma constante descoberta. Transferido de uma agência bancária na Lapa há menos de dois meses, o bancário Agnaldo da Silva Porto, que agora trabalha na Schilling fica impressionado com o grande movimento de carros e de pedestres. “Na hora do almoço, da sala de refeições aqui da agência, fico observando o grande fluxo de veículos e o vai-vem de pessoas. Nem parece uma rua de um bairro onde ainda existem muitas casas. Parece, isto sim, uma via de um grande centro urbano”, afirma Porto.
Mas essa agitação, não se estende até altas horas, como lembra o zelador Carlos César. “Depois do horário de pico noturno, o trânsito flui bem melhor. Eu me sinto bem trabalhando num prédio aqui na Schilling. Tenho tudo à mão: banco, Correios, lojas de material elétrico e de construção”, afirma César.
À noite, com pouquíssimas lojas abertas, há quem solicite maior segurança. “É sempre uma preocupação esperar por um ônibus depois das 22 horas. Já vi gente sendo assaltada na esquina da Carlos Weber”, diz Carla Ferreira dos Santos. Ela conta que chega ao local de trabalho, na própria Schilling, no período da tarde, quando o movimento ainda é intenso. “Moro em Pirituba e chego aqui facilmente, de ônibus. Gosto de trabalhar nesta rua, neste bairro. As pessoas são sempre muito amigas”, acrescenta Carla.

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