Viadutos geram discussões

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Em meio a manifestação de moradores a presidente do Idelt Vera (D) não conseguiu explicar seu projet

O espaço nos baixos do Viaduto da Lapa
foi motivo de discussão entre moradores do Condomínio Parque da Lapa e
a presidente do Idelt – Instituto de Desenvolvimento, Transporte e Meio
Ambiente, Vera Lúcia Bussinger, na última quarta-feira (4). Vera esteve
no local para verificar as condições da área para instalação de um
projeto de reciclagem de produtos eletroeletronicos e ocupação das
quadras de esportes (publicado no Diário Oficial do Município para o
local).
Vera estava acompanhada do assessor do departamento jurídico da
Subprefeitura, Tiago Toledo, mesmo assim não conseguiu explicar a
finalidade do seu projeto aos moradores. “Nós queremos ser ouvidos pela
Prefeitura já que as quadras foram desativadas na época da prefeita
Marta, a pedido dos moradores, por causa do barulho”, disse Júlio
Romero Filho, morador há 35 anos do condomínio.
Para Valí Pieraccini Fonseca, a Subprefeitura virou as costas para a
Lapa de Baixo. “Este espaço está parado faz quase dez anos. Nós
tentamos desde junho participar do uso dos baixos do viaduto e não
tivemos resposta até hoje”, disse ela, mostrando os documentos
protocolados na subprefeitura. Segundo Valí, vários projetos foram
sugeridos para o local como uma biblioteca comunitária e cursos de
bordados ou tricô que não geram barulho. “Nós propusemos até
estacionamento que seria uma coisa útil para a comunidade e a
construção de uma sede para a Guarda Metropolitana, e nada”, desabafa a
moradora que faz parte da administração do condomínio.

Reunião

O grupo quer uma reunião com a presença da subprefeita para resolver o
problema. Na opinião do síndico do condomínio, Adonis Edson Negri, os
moradores devem ser consultados, até pela proximidade com a área, para
indicar quais as reais necessidades da comunidade. Eles temem que a
entidade instale o projeto, atraindo mais carroceiros e gerando
perturbação com o barulho nas quadras. Diante do impasse, o coordenador
de Finanças da Subprefeitura, Carlos Fernandes, esteve reunido com
alguns moradores para explicar que a presidente o Idelt não é uma
invasora. “Houve uma confusão. O Idelt é uma ONG que tem um Termo de
Cooperação com a Prefeitura para desenvolver um projeto social.
Expliquei que o lugar seria um ecoponto, mas nós descartamos e
retomamos a área por entender que causaria incomodidade aos moradores.
Agora vamos falar com o Idelt e no início da semana queremos nos reunir
com os moradores para apresentar detalhes do projeto”, conclui
Fernandes.

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