Proprietários prejudicados

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Imóveis da Avenida Pompeia estão em fase de levantamento de valores para indenização

Maria Lívia Spinello é uma das
proprietárias que aguarda o desenrolar do processo de desapropriação
dos imóveis da Avenida Pompeia, entre a Turiaçu e Francisco Matarazzo,
que será feita pela Prefeitura dentro da Operação Urbana Água Branca.
Segundo ela, o impasse tem prejudicado os proprietários, moradores e
comerciantes. Por causa da desapropriação, ela não consegue mais alugar
parte do imóvel que ajudava na composição de sua renda mensal. Com
familiares doentes, Lívia se vê impossibilitada de sair para trabalhar
e as dificuldades financeiras aumentam a cada dia. “Como posso alugar o
imóvel se não sei quanto tempo tenho para sair daqui. Estou cansada.
Quando estou perto de saber como está a desapropriação, o processo já
foi para outro lugar. Como proprietária, acho que tenho o direito de
saber onde, como está este processo e a previsão para deixar o imóvel”.
Não é só isso. Por conta das enchentes que afetam a região da Pompeia,
ela acumula outros prejuízos materiais. “Espero sair antes da próxima
enchente”.
A Secretaria de Infraestrutura e Obras informa que os processos
relativos à desapropriação dos imóveis da confluência das avenidas
Pompéia e Francisco Matarazzo e Rua Turiaçu estão em fase de
levantamento do valor a ser pago como indenização (terreno +
benfeitoria). Calculado o valor, serão iniciados os procedimentos de
pagamento.
Após a secretaria ser questionada pelo Jornal da Gente sobre a
reclamação dos moradores, uma advogada do Departamento de
Desapropriação da Prefeitura (Desap-21) ligou para os proprietários.
“Ela me disse que o valor da desapropriação é de R$ 187 mil. Não sei o
que fazer. Só se eu for morar na periferia”, lamenta Lívia.

Projeto

O projeto para a área ainda não está todo definido porque o projeto de
drenagem está em elaboração (de combate à enchente). A secretaria
informe que na superfície, onde estão os imóveis, será implantada uma
praça que dará nova conformação ao sistema viário da Avenida Pompeia.
Quando o projeto estiver concluído haverá noção dos custos, sendo que
aprovação das verbas deverá ser aprovada pelo Conselho Gestor.

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