Acabe com a|dor nas costas

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Alex em ação contra dores na coluna

Sentar de qualquer jeito, ficar horas no computador teclando, existe mil maneiras de maltratar a coluna. O dia a dia não deixa perceber o mal que cometemos à nossa coluna. Mas quando começam as dores nas costas, bem, aí é hora de correr para o médico e para uma boa fisioterapia. Tudo para consertar os anos de má postura.
Alexander Rehder é fisioterapeuta formado há oito anos e um apaixonado pelo que faz: o trabalho de reconstrução músculo-articular da coluna vertebral (RMA). “É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de fisioterapia manual, mesa de tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica, estabilização vertebral e exercícios de musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade através de exercícios específicos”, explica ele, que tem três pós-graduações em osteopatia e terapias manuais, e cursos no exterior.
Segundo dados do IBGE, 80% da população têm ou terão problemas na coluna. A coluna também é a terceira maior causa de aposentadoria precoce no País e a segunda maior causa de afastamento no trabalho. Alexander lembra que “a dor lombar e, principalmente, a hérnia lombar causa tanto transtorno que a pessoa não consegue trabalhar nem dormir, e acaba, às vezes, até entrando em depressão”.
Uma das causas de dor é a hérnia de disco, que ele explica melhor: “A coluna vertebral é composta por vértebras. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto. Os discos se desgastam com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco. O problema é mais frequente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga”.
A hérnia de disco pode ser desencadeada por fatores genéticos, má postura, movimentos repetitivos feitos de forma inadequada, posturas estáticas (sentadas muito tempo), fumo. O tratamento desenvolvido em sua clínica é feito três vezes por semana durante dois meses e traz em torno de 80% de melhora nos pacientes. “Depois das macas, terminamos com atividades físicas, como Pilates ou musculação. Aí sim termina o programa de reconstituição muscular”, diz ele, que tem atualmente sete pessoas na clínica fazendo trabalhos personalizados.

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