Prefeitura fala sobre Samu

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Obra no Clube Pelezão foi paralisada após protestos da comunidade

A Secretaria Municipal de Saúde enviou à redação do Jornal da Gente um e-mail no qual se posiciona em relação à instalação de uma base do Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu) nas dependências do Clube Escola Pelezão.
“Em relação à matéria publicada neste jornal em 5 de junho de 2010, com o título ‘Prefeitura paga R$ 2,3 milhões por base do SAMU’, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) refuta algumas informações que não foram esclarecidas na matéria.
A reportagem não informa aos leitores que as bases modulares são um novo modelo de estrutura de trabalho do SAMU, que não podem ser comparadas com as construções de alvenaria, pois se trata de uma nova estratégia de ação do SAMU em âmbito nacional. As novas instalações modulares são do tipo pré-fabricado, com todas as condições necessárias para apoio às unidades operacionais, e que permitem uma montagem fácil e rápida, sendo utilizadas inclusive em vários países da Europa.
A inovação deste modelo é a mobilidade, isto é, as bases modulares podem ser transferidas para outros pontos da região, de acordo com as necessidades de urgência locais, com o objetivo de diminuir o tempo-resposta para o atendimento à vítima.
Informamos que, de acordo com a licitação realizada em 22/12/2009, conforme publicado no Diário Oficial, ficou estabelecido que a implantação, mobilização e manutenção das bases modulares ocorrerão por conta da empresa contratada, como também toda a manutenção preventiva e corretiva das estruturas instaladas. Portanto não procede a informação de que a SMS ainda terá que realizar manutenção à parte.
O SAMU é um projeto nacional também custeado com recursos federais, e a rubrica para a implantação do novo modelo está correta, pois a verba é destinada para reforma, manutenção e ampliação de bases, conforme preconiza a legislação federal.
Em relação à instalação no Clube Escola Pelezão, a SMS e a Secretaria Municipal de Esportes (SEME) são parceiras no projeto, com o objetivo de otimizar o atendimento de urgências e emergências na região, tendo em vista, inclusive, a preocupação com a preservação do meio-ambiente e seus benefícios para a população.
Quanto ao terreno da rua Carlos Weber, na Lapa, temos a informar que o galpão existente será reformado para a implantação do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador Lapa. O processo de transferência de administração do galpão está atualmente tramitando na Secretaria de Negócios Jurídicos para posterior publicação no Diário Oficial, quando então a SMS poderá iniciar as obras de reforma e adaptação”.

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