Tudo sobre|troca de óleo

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Armando é especilista no assunto

Se você tinha dúvidas sobre troca de óleo mas tinha vergonha de perguntar, agora chegou a hora de saber tudo sobre o assunto. Para isso convocamos Armando Jesus de Almeida, que entende tudo sobre carros, uma vez que sempre mexeu com eles – mecânica, pintura, funilaria, elétrica, e há quatro anos ele tem uma loja para troca de óleo.
Óleo sintético ou mineral? Armando não hesita na resposta: “Você deve obedecer ao fabricante. A Honda e a GM recomendam óleo mineral; a Fiat, óleo sintético; a Ford agora está recomendando óleo sintético”. E ele explica por que acha o óleo sintético melhor: “Ele é mais fino, melhor principalmente na partida a frio, de manhã, quando o óleo ainda está todo parado. Quanto mais fino melhor ele flui”.
Óleo a cada 5 mil ou para 10 mil quilômetros? “Para quem anda numa cidade como São Paulo, com trânsito pesado, com congestionamento direto, é bom trocar a cada 5 mil quilômetros. A Peugeot antigamente recomendava trocar de óleo a cada 20 mil quilômetros – e até conseguia porque não tinha tanto trânsito, mas hoje em dia não é recomendado. Com o movimento de andar e parar, o óleo vai perdendo suas propriedades, porque ele esquenta e depois esfria, então o detergente evapora e as moléculas não circulam nem deslancham umas com as outras e acaba criando aquela borra, a sujeira que fica dentro do motor e prejudica as peças”, explica o profissional.
E como limpar essa borra no motor? Ele avisa: “Existem duas maneiras de fazer isso: uma delas é abrir o motor, tirar o cárter e mandar o mecânico desmontar a biela, limpar o cabeçote e fazer uma limpeza geral. A outra é prevenir, usando aditivos antiformação de borra, que é uma coisa recente e ainda não está muito difundido”.
É bom verificar o nível do óleo no posto? Armando sugere “verificar o nível do óleo com o carro frio, na garagem, num local plano, antes de dar a partida”. Mas quem se sentir inseguro,é só passar lá que ele verifica.
Importante dizer que todo óleo usado é retirado por uma empresa cadastrada pela Cetesb e vai para reciclagem. Além disso, o fabricante é obrigado por lei a recolher 40% do óleo queimado.

Rei do Óleo
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