Morador da Vila Leopoldina, o deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT) sabe da importância das obras de acessibilidade na Estação Imperatriz Leopoldina da Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi). “Em poucos minutos passaram pelo menos três pessoas de muletas com dificuldades de descer a escada da estação (que dá para o lado da Rua Guaipá)”, constatou o parlamentar, durante sua visita a estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na manhã de quinta-feira, 7. O deputado foi verificar de perto o problema de mobilidade enfrentado pelos usuários dos trens que terão que aguardar a execução do projeto de acessibilidade e modernização da plataforma. Durante audiência com o presidente da CPTM, Mário Bandeira, dia 25, Marcolino quis saber o motivo do atraso nas obras da estação Leopoldina. O presidente da CPTM explicou que o atraso foi causado por uma mudança no modelo do projeto. A estação era para receber só acessibilidade, mas foi feito um novo modelo de projeto. Novo ramal
Segundo Bandeira, a Imperatriz Leopoldina passará por uma grande reforma a partir do início do segundo semestre deste ano (agosto). “Será uma nova estação, inclusive integrando uma linha (a 9 – Grajaú-Osasco) que vem da Zona Sul. O usuário não terá mais necessidade de ir até Osasco. O trem da Linha 9 passará (como é hoje) pela estação Ceasa (na Marginal Pinheiros), em vez de seguir até Osasco para transferência (do usuário) de linha (a 8 para Julio Prestes – que passa pela Leopoldina) para ir ao centro da Cidade, a composição virá direto para estação Imperatriz Leopoldina e seguirá até o centro, economizando o tempo do passageiro. É uma informação importante, que facilita o trânsito para a Zona Sul e vai modernizar a região da Leopoldina. A obra está prevista para o 2º semestre deste ano. Isso é positivo, mas não pode demorar tanto tempo como foi a Lapa e Água Branca entre o projeto e execução”, declarou Marcolino.Os recursos para a construção de estações do Metrô e CPTM (16,8 bi) estão disponíveis (em linha de crédito do Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES). “A gente percebe que eles (da CPTM) têm dificuldade de execução da obra. Falta de recursos não é. A Assembléia aprovou autorização para que a CPTM possa contrair empréstimos”, concluiu o deputado.