Audiência da Operação|Urbana gera polêmica

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Reunião teve divergências entre moradores

A Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo apresentou na quinta-feira, 12, o substitutivo de projeto de Lei (505/2012) da Operação Urbana Água Branca, que foi encaminhado pelo Executivo Municipal à Câmara,  em audiência pública, para última discussão e encaminhamento para votação em plenário. O novo projeto amplia o perímetro da Lei da Operação Urbana Água Branca, ainda em vigor, em mais de seis vezes. Um dos pontos mais polêmicos da audiência foi a discussão sobre a aplicação dos recursos já arrecadados durante os 18 anos da Lei da Operação Urbana criada em 1995 para ordenação urbanística da região da Água Branca, Barra Funda, Perdizes e Pompeia. O fundo tem cerca de R$ 600 milhões arrecadados dentro da vigência da Lei de 1995. A maior divergência foi quanto a lista de intervenções a ser realizadas com esses recursos. Entre as prioridades está à drenagem dos córregos Água Preta e Sumaré (obra já iniciada), a reforma e requalificação do conjunto Habitacional Água Branca (que não está previsto na Lei anterior da Operação Urbana), a construção de 630 unidade habitacionais de interesse social (prevista na Lei anterior) e o prolongamento da Avenida Auro de Moura Andrade até a Rua Constança e aberturas de novas ligações entre a Avenida Francisco Matarazzo e Auro de Moura, novas conexões da Francisco Matarazzo com Traipu. Antonietta defende a construção de uma passarela sob a Avenida Francisco Matarazzo para amenizar os impactos da nova arena Palmeiras (com capacidade para 45 mil pessoas), em construção  pela WTorre. O vereador Paulo Frange apóia Antonietta e diz que se a obra não for realizada muitas pessoas serão acidentadas. Frange também quer uma conta específica para Habitação de Interesse Social.

A bancada governista liderada pelo vereador Nabil Bonduki defende a proposta do Executivo. “Esse dinheiro da Operação Urbana é dinheiro nosso. As audiências públicas são exatamente para as pessoas que moram no lugar saber o que precisa. Só que agora aparece um substitutivo feito pela Secretaria de Desenvolvimento, então estamos fazendo papel de palhaços (participando dessas audiências). Onde estão as obras que o povo elencou, sumiram do papel?”, disse ela.

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