Caminhada protesta contra morte na Leopoldina

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Caminhada protesta contra morte na Leopoldina

Mais de duzentas pessoas se reuniram na Missa de Sétimo Dia do estudante Gabriel Estevam Dias, de dezoito anos, morto na madrugada do sábado, 10. Em clima de comoção, familiares e amigos do jovem participaram da missa na Igreja Nossa Senhora de Fátima, na City Lapa, e depois percorreram as ruas do bairro vestidos com uma camiseta com uma foto de Gabriel, segurando bexigas brancas. Segundo Rosana Baldarena Morais, diretora do Colégio Madre Paula Montalt (onde Gabriel estudou), a iniciativa de fazer a caminhada foi dos alunos que ficaram abalados com o caso. “Nesta semana trouxemos o grupo ‘Não foi acidente’ para fazer uma palestra para alunos e familiares sobre a importância da conscientização de que álcool e direção não se misturam”, explica Rosana. Ainda com o intuito de conscientizar a comunidade e contra a impunidade, o “Não foi acidente” promove neste sábado, 24, às 17h, um protesto que terá como local de encontro a Rua Nanuque, 460, na Leopoldina. O acusado de atropelar e matar Gabriel é Eduardo Kanashiro que se entregou na quarta-feira, 21, após ficar onze dias foragido. Sua defesa entrou com pedido de habeas corpus alegando que o atropelamento foi um acidente de trânsito e não um homicídio. O jovem saía de uma festa na Rua Montevidéu, na Vila Hamburguesa, quando foi atingido por um veículo em alta velocidade, fugindo do local em seguida. Pesa ainda contra Eduardo o fato que ele não tem carteira de motorista e testemunhas sustentam que o rapaz havia bebido na festa onde estavam.

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