União e segurança

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Na semana que o Conselho Comunitário de Segurança da Vila Leopoldina ficou inativo após a anulação do processo eleitoral da diretoria para o período 2015/2017, a chapa da Associação Viva Leopoldina resolveu recorrer da decisão. A AVL concorria com a chapa do atual presidente do conselho, Rafael Barcha.

A disputa não aconteceu após análise do delegado do 91 DP e comandante da companhia da PM na região (membros natos do conselho) que apontaram falhas nas inscrições das duas chapas como falta de atualização ou registro de cadastro de membros efetivo. O atual presidente também ficou inelegível por não morar mais na área de atuação do conselho. 

O coordenador dos Consegs na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Evaldo Coratto, explicou que além da falha nas inscrições, as atas das reuniões (mensais) acabaram sem continuidade na entregue, somente 2 ou 3 chegaram à secretaria no ano passado. “A regra diz que quatro reuniões sem atas, temos que desativar o Conseg”, esclareceu o coordenador. 

A Leopoldina deve ter o conselho reativado no próximo mês após os interessados apresentar cadastro junto ao delegado do 91 DP e o capitão da 2ª Cia da PM. Dos cadastros levantados e aptos será escolhida a nova diretoria do Conseg. Mas a Viva Leopoldina alega que a inscrição foi feita dentro do regulamento e edição de convocação da eleição. 

Não muito longe da Leopoldina, moradores da Rua Paumari que nem se conheciam iniciaram conversações após o avanço da criminalidade que passou dos furtos de veículos na rua para dentro das casas. Ameaçados pelo número crescente de roubos às residências, eles iniciam a discussão para criação de uma rede de proteção comunitária em parceria com a Polícia Militar. Das ocorrências negativas nasceu algo positivo: novas amizades. 

A Distrital Oeste da Associação Comercial de São Paulo é outro exemplo. A distrital tem projeto de reunir entidades para discutir problemas e soluções para o bem da região. 

A Leopoldina vai perceber que apesar do Estado de São Paulo registrar queda no primeiro trimestre do ano em todos os principais indicadores de criminalidade, entre eles os roubos e furtos em geral e de veículos, a união da comunidade é fundamental, principalmente quanto se trata de segurança pública. Apesar da análise trimestral do estado, se compararmos os dados de março desse ano com o mesmo período do ano passado houve um aumento no furto de veículos de 57 para 75 ocorrências, na área da Leopoldina, mas é verdade que o roubo de carros teve queda de 31 casos para 17 no mesmo período.

Quem sabe, se a comunidade ficar unida, as conquistas sejam maiores e duradouras. Muitas vezes as divergências resultam em bons frutos. O recomeço pode ser o caminho para uma região cada vez mais unida e segura. 

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