Um levantamento da CET mostra queda de 22,1% na quantidade de acidentes e atropelamentos, de 25,2% no número de feridos e de 33,3% nas mortes no trânsito após redução do limite de velocidades de 60 km/h para 50 km/h, em ruas como Clélia e Guaicurus. No total, 14 quilômetros foram monitorados pela companhia. Além das vias da Lapa também estão no levantamento a Dr. Zuquim e avenidas Luís Dumont Villares, Zaki Narchi e Ibirapuera. Segundo o secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto, a expectativa é reduzir mais, a cada mês, o número de mortos e feridos na cidade. Na avaliação do secretário, “São Paulo ainda vive um ‘massacre’ no trânsito”.
A cidade registrou em 2014, 1.249 mortes decorrentes de acidentes no trânsito. Em 2012 foram 12 mortes para cada 100 mil habitantes. Atualmente, a cidade alcançou o patamar de 9,45 a cada 100 mil, o que equivale a 250 vidas poupadas em 2015. A meta da capital para a Década de Segurança Viária da ONU é reduzir para 6 mortes a 100 mil habitantes até 2020.
De acordo com projeções da Prefeitura, se os números de acidentes continuarem caindo como no ritmo atual, em 2015 haverá a liberação de 60 leitos hospitalares por dia na rede atendida pelo SUS na cidade de São Paulo. “Isso significará R$ 6,2 milhões a menos em despesas hospitalares”, disse o secretário da Saúde, Alexandra Padilha, no encontro com conselheiros de Saúde da Lapa, Pinheiros e Butantã, em reunião na noite do dia 29, na Igreja do Calvário. Padilha repetiu o que já havia dito durante a manhã de quinta-feira na reunião do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito.